quinta-feira, 27 de maio de 2010

Doce Submissão (Continuação 6)


Estava me arrumando pra sair quando o telefone tocou. Do outro lado da linha escuto a voz de Carlos.
- Oi, meu anjo! Acredita que já estou morrendo de saudades? Saudades desse seu olhar penetrante, desse seu corpo maravilhoso e dessa sua boquinha super sexy!!!
- Oi Carlos, como vai? Me deixa sem graça assim! (risos)
- Ah, não precisa ficar sem graça! Você é toda linda assim mesmo! Tudo mérito seu! Sem graça fico eu de poder estar perto de uma mulher tão maravilhosa e inteligente como você!
- Nossa! – falei meio tímida – Não sou tudo isso não! Não acha que ta exagerando não, hein?
- Jamais!
- Tá certo...
- Pronta para uma pequena aventura, minha menininha linda!?
- Uma aventura? O que você ta planejando? Posso saber??? – perguntei meio intrigada.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Doce Submissão (Continuação 5)




- O que quis dizer com “seu estado”? – perguntei a Bruno.
- Há quanto tempo está aqui?
- O suficiente!
- Certo... Lê, a Solange está grávida.
- O quê?
- É isso mesmo que você ouviu!
- E quando pretendia me contar isso?
- Olha, Lê, naquele dia que dormi na sua casa sai de lá disposto a terminar com a Solange, mas aí ela veio com essa notícia, eu não poderia abandoná-la nesse momento. E não te contei porque não queria que você se afastasse de mim por causa disso.
- Como você pôde fazer isso comigo? Como quer que eu seja só sua se sabe que não ficaremos juntos pra sempre? O que vamos fazer agora? Eu espero seu bebê nascer pra você ver que seu tempo encurtou e que agora tem que ter mais tempo pra sua nova família? – Bruno se levantou e veio em minha direção.
- Teremos que aprender a lidar com isso!
- Eu tenho que aprender a aceitar você com ela e você não pode aceitar nem que eu fique com alguém??? Espera aí Bruno, eu também vou formar uma família um dia, e se não for com você será com outra pessoa. Eu não posso ser só sua, eu também tenho minha vida e quero poder ter uma família um dia, e... – Bruno me calou com um beijo caloroso. Pude perceber o quanto ele estava sofrendo com aquilo tudo assim como eu.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Doce Submissão (Continuação 4)




Bruno chegou perto de mim trazendo a coleira em suas mãos. Chegou por trás, baixou meus braços e tirou a escova da minha mão. Senti uma das mãos de Bruno (a que estava com a coleira) deslizando pela minha nuca e a outra segurando meus cabelos. Foi descendo com a mão passando a coleira pelos meus seios enquanto a outra puxava fortemente meus cabelos para cima fazendo com que eu abaixasse um pouco a cabeça. Senti seu corpo me pressionar contra a penteadeira e sua respiração na minha nuca, ele estava ofegante. Soltou meus cabelos fazendo-os cair para frente, tampando meu rosto. Passou a coleira pelo meu pescoço e segurando com as duas mãos foi apertando vagarosamente. Eu estava quase ficando sem ar então, com uma de minhas mãos puxei a coleira pra frente na tentativa de afrouxá-la um pouco, mas Bruno não deixou. Ao mesmo tempo em que pressionava meu corpo contra a penteadeira ia apertando cada vez mais a coleira em meu pescoço, eu já estava ficando vermelha então comecei a me debater tentando me livrar das mãos de Bruno. Ele começou a passar a língua pelo meu rosto fazendo a tonalidade do meu rosto, que estava vermelho, ficar ainda mais evidente. Debatia-me o tempo todo, tentava puxar o ar que entrava com dificuldade, quase nada. Bruno segurou a coleira com uma das mãos e com a outra empurrou meu corpo contra a penteadeira, fiquei inclinada e ele por trás. Tentava empurrá-lo com minhas mãos pra trás, hora segurava a coleira tentando puxá-la hora tentava afastá-lo de mim até que vi Bruno colocando aquele mastro delicioso dele pra fora. Ele segurou minhas mãos e com seu pau latejando enfiou diretinho na minha xaninha. Quando fez isso Bruno relaxou a coleira e eu dei um suspiro profundo tentando recuperar todo o ar que faltava dentro de mim.
- Seu desgraçado! Você quer me matar? – gritei para Bruno como uma louca, tentando afastá-lo de mim.

- Quero te matar de prazer, meu amor! – disse Bruno enquanto começava a acelerar os movimentos que fazia com o pau todinho enfiado em minha xaninha. Eu até queria me distanciar dele, mas Bruno exercia um poder sobre mim que nem eu mesma conseguia explicar. Era uma coisa psicológica, ele simplesmente conseguia me manipular apenas com um olhar. Foi enfiando e me segurando contra seu corpo. Aquela pressão era deliciosa. O pau dele todo enterrado em mim era delicioso e eu percebia porque nunca conseguia dizer não para ele. Comecei a me rebolar também e me virei para procurar os olhos de Bruno que não segurava mais meus braços. Ele me pegou pela cintura e me levou até a base da penteadeira onde me sentei e abri minhas pernas para Bruno o máximo que consegui. Ele parou por um instante e ficou apreciando minha bucetinha lisinha na frente dele, depois veio com tudo e começou a chupar deliciosamente. Sugava todo líquido de prazer que saia dela. Enfiava a língua pelo meu canal vaginal e depois saia chupando. Eu me contorcia buscando aprofundar mais, então Bruno se levantou e começou a bater o pau dele na minha xaninha que foi ficando vermelhinha e inchada de excitação. Bruno forçou a entradinha devagarzinho e quando dei por mim ele já estava com o pau todinho enfiado nela. Eu o abracei por cima dos ombros dele e pude sentir aquele corpo gostoso e definido roçando contra o meu, rebolei mais ainda. Sentia aquele membro delicioso pulsar dentro de mim quase me rasgando por dentro, meu corpo estremecia. Bruno mexia num frenesi alucinante.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Doce Submissão (Continuação 3)





- Júlia, termine seus afazeres e depois está dispensada. Nos veremos amanhã no horário combinado!

- Pode deixar, senhor Bruno! – Júlia falou retirando as últimas coisas que restavam na mesa e caminhando até a cozinha.

- Agora somos eu e você! – disse Bruno virando em minha direção. Me olhou novamente de cima a baixo – está linda! – foi me rodeando até parar atrás de mim. Percebi que ele havia pego algo que não consegui distinguir direito. Fiquei tensa. Tentei me preparar mentalmente para o pior mas aquele local era tão aconchegante que a única coisa em que eu pensava era em me acomodar em algum cantinho daquele e ficar pertinho de Bruno. Despertei da imaginação com uma lapada bem forte na bunda provocada por uma palmatória.

- Aiiiiiiii! – gritei sem me importar que alguém pudesse ter me ouvido.

- Sem gritos! Não quero ouvir um pio! Lembre-se, você provocou isso!

- Ma... mas... amor, eu não fiz por mal. Já disse! – plaft

- Silêncio! Cada palavra sua será um castigo a mais! – voltava a me rodear com a palmatória na mão. Não ousei falar mais nada pois conhecia muito bem Bruno. – Você tem se comportado muito mal! Me ligar no meio da noite dizendo que só queria escutar minha voz é uma atitude reprovável! Sabes muito bem que Solange pode atender a qualquer momento uma dessas suas ligações!

- Não era minha intenção!

Doce Submissão (Continuação 2)




Bruno deslizou a mão descendo entre meus seios tocando-os levemente. Sussurrava as poucas letras do tango curtas e impactantes em meu ouvido. Sentia o hálito de Bruno quente, provocativo. Num ato espontâneo virei-me ao encontro de seu rosto que me olhava com um ar de seriedade. Beijei-o louca e incessantemente, com as duas mãos segurando o rosto dele. Bruno soltou meu corpo e continuou me beijando sem me tocar em parte alguma. O desejo mais parecia meu do que dele. De repente, com uma das mãos, segurou meu ombro e foi me afastando devagar. Eu só olhava pra ele, perplexa. Como é doce a submissão. Ele não precisava dizer nada. Eu estava ali, entregue à Ele. Desejando-o. E num gesto firme e sem alterar nada em sua face Bruno puxou meu vestido que se rasgou ao meio como se uma faca tivesse passado ali de fora a fora. Levei um susto que transparecia em meu rosto. Estava exposta. Como Bruno gosta, pensei eu.
Não tentei me esconder. Pelo contrário. Provoquei-o mais.

- Gosta do que vê?

Bruno lançou um sorriso sacana de lado e veio mais perto. Num abraço apertado foi sugando meus lábios e passeando com as mãos pelas minhas costas foi procurando o feche do sutiã. Cheirando meus cabelos abriu um por um e, quando faltava o último feche, Bruno levantou meus cabelos com uma das mãos e com a outra desceu rapidamente o sutiã pelos meus braços. Eu não o ajudava nem um pouco. Gostava de me sentir bonequinha de Bruno que continuava com as provocações. Passava as mãos em todo o meu corpo. Meus biquinhos estavam durinhos e Bruno veio beijando e dando mordidinhas nele enquanto eu remexia meu corpo desmonstrando todo o tesão que estava sentindo. Bruno me jogou no sofá e ficou ai por alguns instantes me contemplando. Não aguentei e lancei um olhar cético pra Bruno. Refletindo se a finalidade de Bruno era meu corpo. Se tudo que eu significava pra ele se resumisse ao meu corpo. Fiquei meio chateada mas o desejo era grande demais. Não resisti:

- Vem pra sua prostituta particular, vem! - Falei em tom irônico, mas Bruno não se sentiu atingido:

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dominada e dominadora...





Nos teus braços eu sou a caça e o caçador.
Você me domina com sua postura;
Com sua voz;
Com suas ordens;
Com seus atos.
E eu te domino com minha servidão;
Quando sugo toda a sua energia;
Quanto sou alvo de toda sua força;
Quando prendo toda a sua atenção.
No fim somos um,
Exaustos;
Satisfeitos;
Adormecidos;
Em nosso leito.

Doce Submissão (continuação 1)





Depois de alguns minutos refletindo sobre aquele momento, lembrar de alguns detalhes me fez ficar toda molhada novamente. Bruno percebeu minha excitação e não gostou nem um pouco.

- Eu vejo no seu semblante que aquele garoto conseguiu te provocar de verdade!

Só abaixei a cabeça. Eu não podia negar àquilo. Carlos realmente tinha me deixado mechida por dentro. Não sei se pela intensidade do momento ou se porque ele tinha despertado algum sentimento em mim. De qualquer forma não poderia simplesmente fingir que não havia acontecido nada. Também não me achava culpada. Se Bruno tivesse visto algo a culpa não era minha. Eu não fiz de propósito, me deixei levar pelo momento. E até então eu não havia me arrependido de nada. Bruno teria que aceitar pois, pelo jeito que eu e Carlos nos despedimos na churrascaria com certeza haveria uma segunda vez. Talvez mais que isso pois a nossa química tinha sido perfeita.

- Vou te mostrar que você é só minha! E eu não pretendo mais dividi-la com ninguém!

Falando isso, Bruno me levantou ainda puxando pela corda. Abriu a porta do carro (de pintura preta e vidro fumê, um carro tão cheio de mistério quanto Bruno) me jogou no banco traseiro, deitada, de forma meio incômoda pois as mãos amarradas pra trás não me permitiam outra posição. Tocou o carro sem me dizer mais nem uma palavra. No fundo estava sentindo muito tesão com o que estava acontecendo mas não conseguia esconder o medo que estava sentindo dele e da situação. Sabia que ele não faria nada que eu não consentisse, ele respeitaria meus limites. Mas a pergunta que sondava a minha cabeça a todo momento era se eu saberia respeitar meus próprios limites. Aquele homem significava muito na minha vida e talvez eu ultrapassasse várias barreiras por ele, barreiras que poderiam significar riscos seríssimos à mim mesma. Mas falhar com ele poderia fazê-lo desistir de mim e eu não estava disposta a perdê-lo. Seria mais forte do que nunca. Bem mais forte do que ele poderia imaginar.


Bruno abriu primeiro o porta-malas. Pude escutar ele retirando algumas coisas de lá de dentro e os passos seguindo para a casa. Por um instante uma sensação incômoda percorreu meu corpo. Ele pegara as coisas e não voltara logo, será que me deixaria ali por muito tempo? As cordas já estavam me apertando bastante, quase prendendo a circulação. Meus pensamentos estavam a bilhões por hora, ficava imaginando à todo o tempo o que ele poderia fazer comigo. A sensação de impotência era sutilmente deliciosa misturada à sensação de temor que me fazia permanecer ali, quietinha aonde estava. Tentava prestar atenção nos mínimos detalhes até que fui surpreendida por Bruno abrindo a porta do banco traseiro, onde eu estava. Fechei os olhos. Me segurei para não ter uma recaída e querer voltar atrás. Ele me puxou para fora do carro, dessa vez sem piedade nenhuma. Me fez cair de joelhos no chão. Na hora nem cheguei a sentir a dor, estava tão cansada, ainda com o cheiro de Carlos no corpo, o que me fazia delirar relembrando todos os detalhes da nossa noite.



terça-feira, 18 de maio de 2010

Doce Submissão




(Meu primeiro conto!!! Espero que gostem :D)

Eu sempre era pega de surpresa por ele. Apesar de já estar acostumada, o frio na barriga sempre vinha. Talvez porque ele nunca era previsível, sempre tinha um ar de mistério no rosto e um novo truque nas mangas....


Era tarde da noite, estava voltando de um happy hour com as amigas. Roupa simples, um vestidinho leve e soltinho, pois estava fazendo muito calor. Salto alto, era sempre como eu andava. O decote na parte de trás do vestido era do comprimento dos meus cabelos que beiravam a altura dos seios, quase imperceptível pois meus cabelos soltos cobriam a maior parte do decote. Eu já estava meio alta pois havia bebido um pouquinho além da conta, porém nada que um cafezinho quente não resolvesse.

Não fui de carro pois sabia que beberia a mais naquele dia, então fui de carona com a bola da vez, uma amiga nossa que nunca gostou de beber. Estávamos chegando perto do meu apartamento, então pedi que ela parasse o carro na esquina da quadra para não precisarem perder muito tempo entrando lá. Disse à elas que o apartamento estava próximo e não seria necessário que esperassem que eu entrasse no condomínio pois ainda não estava tão tarde assim. Então elas seguiram o caminho delas e eu o meu.

Confesso que aquele vestidinho provocante que eu estava, bem coladinho no corpo, não ajudava em nada o meu estado naquele momento. Seja qual fosse a hora, com certeza haveria riscos. Eu estava indefesa e seria uma presa fácil pra qualquer um que passasse.

Bom, como havia me divertido muito naquela noite, conhecido várias pessoas e beijado muito, não estava esperando mais por ele. Não naquela noite. Ele era um homem comprometido e assim como eu, era uma pessoa muito atarefada. Quase não tínhamos tempo de nos encontrar. Sabia muito bem de como ele gostava que fossem nossos encontros, às surpresas. Porém naquela noite eu realmente não esperava encontrá-lo, muito menos daquela forma. Mas foi inevitável.

Andando em direção ao meu apartamento percebi que a portaria já estava fechada. O segurança com certeza deveria estar tirando o seu "cochilo" costumeiro. A escuridão não estava me dando medo mas como não podemos facilitar nos dias de hoje, eu seguia olhando para todos os lados. Porém foi tudo muito rápido, num momento mínimo de distração e eu já estava em seus braços. Ele havia me pego por trás, não tive tempo de olhar na hora e duvidava muito que fosse Bruno pois nem havíamos nos falado pela manhã. De repente me vi em desespero, estava acostumada a pertencer à Bruno de diversas formas possíveis, mas à um desconhecido? Não! Não poderia ser assim! Me senti completamente fora do controle. Senti minhas mãos sendo amarradas por trás do meu corpo e o resto da corda envolvendo minha cintura. Meu cabelo sendo puxado para trás e eu sem nenhum sucesso tentava olhar as mãos do meu mais novo algoz. Ainda tentava descobrir se não seria o Bruno e mais uma de suas surpresas, porém ele percebeu a minha tentativa de olhar para alguma parte do corpo dele e me deu um forte tapa no meu rosto fazendo com que eu quase perdesse os sentidos. Talvez nem tanto pela força do tapa mas também pelo fato de eu não estar tão em mim naquela hora e de já ter bebido além da conta. Fraquejei. Desejava muito que fosse Bruno e não outra pessoa. Estava realmente com um medo imenso imaginando o que seria de mim dali pra frente. Se estivesse mesmo nas mãos de um estranho eu, além de tudo que poderia passar, estaria correndo risco de vida.

Suas mãos percorriam meu corpo e me apertavam de um jeito que me deixava estranhamente alucinada. Aquela forma de me tocar era igual a de Bruno. Mas porque ele não havia entrado em contato comigo antes? Não poderia ser ele!