- Digamos que ele me devia um
favor e eu cobrei agora! – ele piscou perante sua indecisão. – Agora vamos,
querida. Temos muita noite pela frente! – ele esticou o braço enquanto ela
transpassou o dela pelo dele. Sabia com quem estava lidando, já ouvira falar do
nome de Luigi Constantino antes e, apesar de não saber muito, tinha certeza de
que ele não brincava em serviço. Logo, se ele dizia que ela era dele por aquela
noite, então ela seria.
- Vamos! – ela forçou um sorriso.
Ele, satisfeito, conduziu-a para fora do restaurante. Em poucos minutos estavam
na limusine de Luigi Constantino. O motorista abriu a porta para que os dois
entrassem, então ela levantou a sobrancelha em dúvida. – Para onde estamos
indo?
- Teremos uma festa dentro da
limusine! Eu disse apenas para que ele dirigisse! – ele falou malicioso. Susy
concordou, ainda com um pé atrás. Então Luigi a puxou para mais perto e afastou
uma parte da franja que caía sobre seu rosto. – Você é sexy, Suzy! – ele a
beijou. – E meiga também! – ele finalizou dando mais alguns beijos em seu
queixo. – Eu tenho uma proposta para lhe fazer!
- Uma proposta? – ela arregalou
os olhos. “Céus! Que não seja um trabalho
no exterior!”, Suzy pensou aflita.
- Quero exclusividade! – ele
prosseguiu. Ela o olhou sem entender. – Isso mesmo! Ficarei mais tempo do que o
esperado por aqui e quero tê-la sempre à minha disposição!
- E como isso funcionaria? – ela
foi cautelosa.
- Fácil! Ser exclusivamente minha
significa que...
- Eu sei o que significa! – ela o
interrompeu. – Significa que eu terei que cancelar todos os meus compromissos e
dar atenção só a você! – ela ponderou enquanto falava. Suzy já havia recebido
uma proposta como essa antes, mas havia recusado. Porque agora essa proposta
lhe parecia tão tentadora? Talvez o fato de que ela pudesse descansar melhor,
ou que não precisasse mais se arriscar com novos clientes. – Eu preciso de um
tempo pra pensar sobre isso! – foi a melhor resposta que ela poderia dar agora.
- Eu compreendo... – Luigi não
pareceu satisfeito.
- Nós poderíamos apenas
aproveitar a noite, por hoje... – ela sugeriu novamente forçando um sorriso.
“É, pelo visto a noite não está cooperando com você, mocinha!”, ela pensou.
- Certo! – ele puxou o ar. – Mas
espero sua decisão em no máximo três dias! – ele foi curto.
- Isso é um prazo? – ela
estranhou.
- Exato!
- Ou o quê?
- Ou nada! – ele sorriu.
- Desculpa, é que... – ela ficou
pensativa antes de falar. De fato, a conversa que tivera mais cedo com Jéssica
estava fazendo um redemoinho danado em sua cabeça. “Ora, vamos Suzy! Você está
acostumada com isso! Já passou por situações piores! Está se rendendo, sua
fraca?! Ele está pagando pra ver um show e não uma garotinha indefesa! Reaja!”
– ela falava consigo mesma.
- É que o quê? – ele ainda
esperava. Suzy sorriu.
- Esquece! Vamos ao que interessa
agora! Não me tomou de Dr. João para uma simples conversa, não é mesmo? – ela o
provocou indo pra cima dele.
- Claro que não! – ele a agarrou
pelas nádegas enquanto ela subia nele e colocava uma perna pra cada lado, se
embolando em sua cintura.
- Me diz o que você quer! – ela o
incitou.
- Quero você!
- Como você me quer?
- Tu mi fai sveglio, luna mia! –
ele quis dizer: “Você me desperta, lua minha!”
Suzy sorriu, apesar de não ter
entendido tudo. Ela começou a beijar Luigi enquanto isso suas mãos passeavam
pelo corpo dele desabotoando sua camisa. Quando ela se abriu Suzy começou a
mexer no cinto, passeando com suas mãos pelo membro rijo de Luigi. Ela fazia
movimentos por cima da calça e às vezes apertava, fazendo com que a
protuberância ficasse contornada pelo fino pano da calça dele. Ele tirou sua
blusa e começou a passear com suas mãos pela sua barriga, subiu para o seu
busto, onde alcançou o feche do sutiã. Desatou e deixou cair no chão, revelando
os seios de Suzy. Luigi tomou os dois em suas mãos e começou a sugá-los
fazendo-os endurecer e ficarem vermelhos pelas investidas. Suzy se curvou para
permitir melhor acesso à Luigi, enquanto ela brincava com seu pênis ainda
coberto por sua calça. Luigi a liberou e ela se colocou de joelhos entre suas
pernas, puxando a calça e sua cueca Box, deixando as peças caírem no chão. Então
ela levantou a cabeça e, encarando-o, passeou com a língua entre seus lábios o
seduzindo.
- Chupa, ragazza! – ele murmurou.
Suzy se curvou e começou a passear com sua língua pelo extensão de Luigi,
fazendo-o perder a pose e começar a gemer. Então ela sugou e enfiou toda a sua boca
naquele membro palpitante fazendo movimentos de vai e vem. Luigi segurou a
cabeça dela então começou a foder sua boquinha, primeiro delicadamente, depois
se intensificando em seus movimentos. Luigi parou e abriu a janela do carro,
que ainda estava em movimento. Ela o observou tentando desvendar qual seria sua
intenção. Então ele apontou para o banco do carro enquanto ficava em pé. Susy
subiu rastejando até ficar de quatro em cima do banco. Ele a posicionou. Ela
podia sentir o vento vindo da janela e soube que eles poderiam ser vistos por
qualquer um que passasse perto do carro e, apesar de saber que era difícil pelo
fato do carro estar em movimento, a sensação era de que estavam ao ar livre e
sendo observados por todos que ali passavam. A limusine andava devagar e,
apesar de ser muito tarde, algumas pessoas ainda passeavam pelas ruas. Algumas
que percebiam o que se passava dentro do carro ficavam paradas, atônitas,
outras assobiavam, principalmente os homens bêbados. Luigi pegou Suzy pela
cintura e, sem se incomodar com os barulhos que vinham de fora, enfiou seu pau
dentro dela com toda a sua força. Suzy se arqueou, soltou um gemido alto, então
ele começou a se movimentar dentro dela. Seu vai e vem era ininterrupto e não
continha nenhuma delicadeza. Sem explicação ela começou a ficar quente e se
movimentar junto com ele. O jeito que ele a tocava, que puxava seus seios para
traz no mesmo ritmo do seu corpo, a forma com que o ar passava pela janela e a
fazia sentir frio, as pessoas tendo acesso às travessuras dos dois, tudo aquilo
a incitou. De repente ela estava envolvida com toda a cena e... prestes a
gozar.
- Mais forte... – ela pediu.
- Está gostando, não é mesmo?
Vadia! Gosta de ser observada! É isso que está deixando você excitada! – ele
concluiu enquanto bombava cada vez mais forte dentro dela. – Eu vou gozar
dentro de você! – Luigi falou quando sentiu sua voz fraquejar e seu gozo
explodir dentro de Suzy. Com a goza toda entrando dentro dela, sua boceta ficou
mais melecada e ela sentiu ele enfiar mais fundo dessa vez estocando bem fundo.
Suzy soltou um gemido na primeira... e um grito na segunda vez. Logo ela estava
gozando também. Luigi saiu de dentro de Suzy e sentou no banco do carro,
fechando a janela. Suzy também se ajeitou dentro do carro vestindo suas roupas.
Ele acendeu um charuto e apontou para as taças. – Champanhe?
- Claro! – ela sorriu ainda se
ajeitando. Pegou as duas taças e serviu o champanhe.
- Sabe, Suzy, você pode ter muita
coisa estando comigo, inclusive a liberdade! Basta aceitar minha proposta!
- Inclusive a liberdade? – ela
questinou.
- Lhe asseguro que sim!
- Eu já sou livre! – ela sorriu.
- Mas às vezes a liberdade não é
uma questão de escolha! – ele a advertiu.
- Eu não entendo o que está
querendo dizer...
************************************************
O sol batia tão forte pela janela
que Suzy teve que espremer os olhos. Ela levantou assustada, mas logo percebeu
que estava em seu apartamento.
- Daria um doce para quem me
contasse como vim parar aqui! – ela grunhiu. – Odeio mudança de planos! – ela
amaldiçoou lembrando da noite anterior. Então amaldiçoou pela segunda vez
quando viu seu celular vibrar. – Droga! – ela viu o nome da prima Samantha e
então atendeu.
- O que acontece com você??? –
Samantha surtava do outro lado da linha. – Porque não atende essa droga desse
celular??? – ela gritava com Suzy.
- Hey, calminha aí! Porque a
braveza??? Atendi agora, é só falar o que quer! – ela rosnou para a prima.
- Desculpa Suzy! – Samantha
conseguiu se controlar um pouco. – É porque tentei te ligar a noite toda ontem
e você não atendeu...
- Mas eu já fiz isso antes,
porque a gritaria agora?
- Bem, é porque ontem duas
garotas de programa foram encontradas mortas. Elas fugiram de uma van que
estava levando meninas para o exterior. De certo sabiam demais, segundo Jéssica
apontou, e talvez foram capturadas e mortas por esse motivo.
- Hey, e o que isso tem a ver
comigo?
- Hello!!! Sua profissão???
- Ah!!! – Suzy sorriu em um
pequeno momento de descontração. – Fica tranqüila prima! Já falei pra você que
não me envolvo com esse tipo de gente! Isso foi preocupação? – Suzy debochou.
- O que você acha? – Samantha
respondeu sendo grossa. – De qualquer forma estou ligando porque quero levar o
Pedrinho pra passear. Tenho que ter mais tempo com ele! Ele tem que se
acostumar a me ter como tia dele e saber que vocês não estão sozinhos!
- Prima, acho fofo, mas nunca
estivemos sozinhos! Temos a avó dele também sempre por perto! – Suzy sorriu.
- Pedrinho tem avó???
- A mãe do pai dele cuida dele
por mim! Depois que o pai morreu ela me ajudou muito, é como uma segunda mãe!
Mas acho que já te contei sobre ela...
- Não me lembro, mas deixa pra
lá. Que horas posso buscá-lo???
- Ele está na casa dela, fica
sempre lá. Não gosto de deixá-lo aqui no apartamento. Vou te passar o endereço
e te encontro por lá daqui a duas horas!
- Duas horas? Não acha muito
tempo?
- Me dá sossego por favor??? Eu
preciso de um bom banho e alguma coisa pra comer! Cheguei tarde ontem!
- Hum, então a noite com Enzo
rendeu?!?! – sorrisos atrevidos soaram pelo telefone.
- Nada disso! Não foi com ele...
mas rendeu sim! Cliente! – ela tentou ser natural ao falar. Samantha mudou de
assunto na mesma hora. – Não vai ajudar se ficar mudando de assunto. Tem que
encarar os fatos, essa é minha profissão! – ela falou de forma delicada.
- Ok, ok! Mas não preciso saber
de detalhes sobre isso, certo?!
- Certo!
- O endereço é Rua Almirante,
casa 23. Te encontro lá! Beijo. – Suzy falou desligando o telefone. Depois deu
mais uma rondada e viu que havia perdido um monte de ligações. Alguns números
conhecidos, outros novos, mas um causou estranheza. Não estava em seus
contatos, mas havia ligado quase tanto quanto sua prima. Parecia interessante
ligar.
- Sim! – uma voz masculina ecoou
do outro lado da linha.
- Oi, bom dia. Meu nome é Suzy,
estou retornando algumas ligações perdidas e seu número apareceu pelo menos
umas... dez vezes?! – ela foi educada ao falar.
- Suzy, aqui é Mest... aqui é
Enzo!
Continua...
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