segunda-feira, 9 de abril de 2012

Uma Música Brutal 2 - Dançando com Lobos (Parte 3)


- Digamos que ele me devia um favor e eu cobrei agora! – ele piscou perante sua indecisão. – Agora vamos, querida. Temos muita noite pela frente! – ele esticou o braço enquanto ela transpassou o dela pelo dele. Sabia com quem estava lidando, já ouvira falar do nome de Luigi Constantino antes e, apesar de não saber muito, tinha certeza de que ele não brincava em serviço. Logo, se ele dizia que ela era dele por aquela noite, então ela seria.

- Vamos! – ela forçou um sorriso. Ele, satisfeito, conduziu-a para fora do restaurante. Em poucos minutos estavam na limusine de Luigi Constantino. O motorista abriu a porta para que os dois entrassem, então ela levantou a sobrancelha em dúvida. – Para onde estamos indo?

- Teremos uma festa dentro da limusine! Eu disse apenas para que ele dirigisse! – ele falou malicioso. Susy concordou, ainda com um pé atrás. Então Luigi a puxou para mais perto e afastou uma parte da franja que caía sobre seu rosto. – Você é sexy, Suzy! – ele a beijou. – E meiga também! – ele finalizou dando mais alguns beijos em seu queixo. – Eu tenho uma proposta para lhe fazer!

- Uma proposta? – ela arregalou os olhos. “Céus! Que não seja um trabalho no exterior!”, Suzy pensou aflita.

- Quero exclusividade! – ele prosseguiu. Ela o olhou sem entender. – Isso mesmo! Ficarei mais tempo do que o esperado por aqui e quero tê-la sempre à minha disposição!

- E como isso funcionaria? – ela foi cautelosa.

- Fácil! Ser exclusivamente minha significa que...

- Eu sei o que significa! – ela o interrompeu. – Significa que eu terei que cancelar todos os meus compromissos e dar atenção só a você! – ela ponderou enquanto falava. Suzy já havia recebido uma proposta como essa antes, mas havia recusado. Porque agora essa proposta lhe parecia tão tentadora? Talvez o fato de que ela pudesse descansar melhor, ou que não precisasse mais se arriscar com novos clientes. – Eu preciso de um tempo pra pensar sobre isso! – foi a melhor resposta que ela poderia dar agora.

- Eu compreendo... – Luigi não pareceu satisfeito.

- Nós poderíamos apenas aproveitar a noite, por hoje... – ela sugeriu novamente forçando um sorriso. “É, pelo visto a noite não está cooperando com você, mocinha!”, ela pensou.

- Certo! – ele puxou o ar. – Mas espero sua decisão em no máximo três dias! – ele foi curto.

- Isso é um prazo? – ela estranhou.

- Exato!

- Ou o quê?

- Ou nada! – ele sorriu.

- Desculpa, é que... – ela ficou pensativa antes de falar. De fato, a conversa que tivera mais cedo com Jéssica estava fazendo um redemoinho danado em sua cabeça. “Ora, vamos Suzy! Você está acostumada com isso! Já passou por situações piores! Está se rendendo, sua fraca?! Ele está pagando pra ver um show e não uma garotinha indefesa! Reaja!” – ela falava consigo mesma.

- É que o quê? – ele ainda esperava. Suzy sorriu.

- Esquece! Vamos ao que interessa agora! Não me tomou de Dr. João para uma simples conversa, não é mesmo? – ela o provocou indo pra cima dele.

- Claro que não! – ele a agarrou pelas nádegas enquanto ela subia nele e colocava uma perna pra cada lado, se embolando em sua cintura.

- Me diz o que você quer! – ela o incitou.


- Quero você!

- Como você me quer?

- Tu mi fai sveglio, luna mia! – ele quis dizer: “Você me desperta, lua minha!”

Suzy sorriu, apesar de não ter entendido tudo. Ela começou a beijar Luigi enquanto isso suas mãos passeavam pelo corpo dele desabotoando sua camisa. Quando ela se abriu Suzy começou a mexer no cinto, passeando com suas mãos pelo membro rijo de Luigi. Ela fazia movimentos por cima da calça e às vezes apertava, fazendo com que a protuberância ficasse contornada pelo fino pano da calça dele. Ele tirou sua blusa e começou a passear com suas mãos pela sua barriga, subiu para o seu busto, onde alcançou o feche do sutiã. Desatou e deixou cair no chão, revelando os seios de Suzy. Luigi tomou os dois em suas mãos e começou a sugá-los fazendo-os endurecer e ficarem vermelhos pelas investidas. Suzy se curvou para permitir melhor acesso à Luigi, enquanto ela brincava com seu pênis ainda coberto por sua calça. Luigi a liberou e ela se colocou de joelhos entre suas pernas, puxando a calça e sua cueca Box, deixando as peças caírem no chão. Então ela levantou a cabeça e, encarando-o, passeou com a língua entre seus lábios o seduzindo.

- Chupa, ragazza! – ele murmurou. Suzy se curvou e começou a passear com sua língua pelo extensão de Luigi, fazendo-o perder a pose e começar a gemer. Então ela sugou e enfiou toda a sua boca naquele membro palpitante fazendo movimentos de vai e vem. Luigi segurou a cabeça dela então começou a foder sua boquinha, primeiro delicadamente, depois se intensificando em seus movimentos. Luigi parou e abriu a janela do carro, que ainda estava em movimento. Ela o observou tentando desvendar qual seria sua intenção. Então ele apontou para o banco do carro enquanto ficava em pé. Susy subiu rastejando até ficar de quatro em cima do banco. Ele a posicionou. Ela podia sentir o vento vindo da janela e soube que eles poderiam ser vistos por qualquer um que passasse perto do carro e, apesar de saber que era difícil pelo fato do carro estar em movimento, a sensação era de que estavam ao ar livre e sendo observados por todos que ali passavam. A limusine andava devagar e, apesar de ser muito tarde, algumas pessoas ainda passeavam pelas ruas. Algumas que percebiam o que se passava dentro do carro ficavam paradas, atônitas, outras assobiavam, principalmente os homens bêbados. Luigi pegou Suzy pela cintura e, sem se incomodar com os barulhos que vinham de fora, enfiou seu pau dentro dela com toda a sua força. Suzy se arqueou, soltou um gemido alto, então ele começou a se movimentar dentro dela. Seu vai e vem era ininterrupto e não continha nenhuma delicadeza. Sem explicação ela começou a ficar quente e se movimentar junto com ele. O jeito que ele a tocava, que puxava seus seios para traz no mesmo ritmo do seu corpo, a forma com que o ar passava pela janela e a fazia sentir frio, as pessoas tendo acesso às travessuras dos dois, tudo aquilo a incitou. De repente ela estava envolvida com toda a cena e... prestes a gozar.

- Mais forte... – ela pediu.

- Está gostando, não é mesmo? Vadia! Gosta de ser observada! É isso que está deixando você excitada! – ele concluiu enquanto bombava cada vez mais forte dentro dela. – Eu vou gozar dentro de você! – Luigi falou quando sentiu sua voz fraquejar e seu gozo explodir dentro de Suzy. Com a goza toda entrando dentro dela, sua boceta ficou mais melecada e ela sentiu ele enfiar mais fundo dessa vez estocando bem fundo. Suzy soltou um gemido na primeira... e um grito na segunda vez. Logo ela estava gozando também. Luigi saiu de dentro de Suzy e sentou no banco do carro, fechando a janela. Suzy também se ajeitou dentro do carro vestindo suas roupas. Ele acendeu um charuto e apontou para as taças. – Champanhe?

- Claro! – ela sorriu ainda se ajeitando. Pegou as duas taças e serviu o champanhe.

- Sabe, Suzy, você pode ter muita coisa estando comigo, inclusive a liberdade! Basta aceitar minha proposta!

- Inclusive a liberdade? – ela questinou.

- Lhe asseguro que sim!

- Eu já sou livre! – ela sorriu.

- Mas às vezes a liberdade não é uma questão de escolha! – ele a advertiu.

- Eu não entendo o que está querendo dizer...

- Não há o que se entender... não agora! – Luigi piscou para ela.

                         
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O sol batia tão forte pela janela que Suzy teve que espremer os olhos. Ela levantou assustada, mas logo percebeu que estava em seu apartamento.

- Daria um doce para quem me contasse como vim parar aqui! – ela grunhiu. – Odeio mudança de planos! – ela amaldiçoou lembrando da noite anterior. Então amaldiçoou pela segunda vez quando viu seu celular vibrar. – Droga! – ela viu o nome da prima Samantha e então atendeu.

- O que acontece com você??? – Samantha surtava do outro lado da linha. – Porque não atende essa droga desse celular??? – ela gritava com Suzy.

- Hey, calminha aí! Porque a braveza??? Atendi agora, é só falar o que quer! – ela rosnou para a prima.

- Desculpa Suzy! – Samantha conseguiu se controlar um pouco. – É porque tentei te ligar a noite toda ontem e você não atendeu...

- Mas eu já fiz isso antes, porque a gritaria agora?

- Bem, é porque ontem duas garotas de programa foram encontradas mortas. Elas fugiram de uma van que estava levando meninas para o exterior. De certo sabiam demais, segundo Jéssica apontou, e talvez foram capturadas e mortas por esse motivo.

- Hey, e o que isso tem a ver comigo?

- Hello!!! Sua profissão???

- Ah!!! – Suzy sorriu em um pequeno momento de descontração. – Fica tranqüila prima! Já falei pra você que não me envolvo com esse tipo de gente! Isso foi preocupação? – Suzy debochou.

- O que você acha? – Samantha respondeu sendo grossa. – De qualquer forma estou ligando porque quero levar o Pedrinho pra passear. Tenho que ter mais tempo com ele! Ele tem que se acostumar a me ter como tia dele e saber que vocês não estão sozinhos!

- Prima, acho fofo, mas nunca estivemos sozinhos! Temos a avó dele também sempre por perto! – Suzy sorriu.

- Pedrinho tem avó???

- A mãe do pai dele cuida dele por mim! Depois que o pai morreu ela me ajudou muito, é como uma segunda mãe! Mas acho que já te contei sobre ela...

- Não me lembro, mas deixa pra lá. Que horas posso buscá-lo???

- Ele está na casa dela, fica sempre lá. Não gosto de deixá-lo aqui no apartamento. Vou te passar o endereço e te encontro por lá daqui a duas horas!

- Duas horas? Não acha muito tempo?

- Me dá sossego por favor??? Eu preciso de um bom banho e alguma coisa pra comer! Cheguei tarde ontem!

- Hum, então a noite com Enzo rendeu?!?! – sorrisos atrevidos soaram pelo telefone.

- Nada disso! Não foi com ele... mas rendeu sim! Cliente! – ela tentou ser natural ao falar. Samantha mudou de assunto na mesma hora. – Não vai ajudar se ficar mudando de assunto. Tem que encarar os fatos, essa é minha profissão! – ela falou de forma delicada.

- Ok, ok! Mas não preciso saber de detalhes sobre isso, certo?!

- Certo!

- O endereço é Rua Almirante, casa 23. Te encontro lá! Beijo. – Suzy falou desligando o telefone. Depois deu mais uma rondada e viu que havia perdido um monte de ligações. Alguns números conhecidos, outros novos, mas um causou estranheza. Não estava em seus contatos, mas havia ligado quase tanto quanto sua prima. Parecia interessante ligar.

- Sim! – uma voz masculina ecoou do outro lado da linha.

- Oi, bom dia. Meu nome é Suzy, estou retornando algumas ligações perdidas e seu número apareceu pelo menos umas... dez vezes?! – ela foi educada ao falar.

- Suzy, aqui é Mest... aqui é Enzo!





Continua...


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