- Você está deliciosamente provocante! – ele falou se recompondo daquela paralisia espontânea.
- Aqui está seu contrato! – eu falei levantando a papelada. – Assinado! – ele sorriu reconfortado. Talvez estivesse esperando que eu não assinasse, ou coisa parecida. Percebi pelo seu suspiro.
- Ótimo! – ele analisou. – Agora podemos prosseguir com isso!
- Aqui neste lindo quarto? Não se parece em nada com o local onde estive a primeira vez!
- Qualquer lugar, nas mãos de um bom dominador, pode se transformar em um dungeon! Vai perceber isto ao longo de nossa convivência! – ele falou piscando. Eu sorri, não havia visto por este ângulo. – Letícia, você está linda nesta roupa! Juro que não esperava por toda esta produção e estou aqui pensando, como você consegue ficar tão linda assim em pouquíssimos minutos enquanto as mulheres se matam horas a fio em um salão de beleza?! Mas agora que assinou o contrato eu tenho que alertá-la para uma coisa: desta vez vou perdoar pela superprodução, mas só deve fazer uma coisa quando eu assim permitir!
- Algo mais Mestre? – eu perguntei ressentida. Ele sorriu pelo meu desconforto, mas me acalmou.
- Querida submissa, este foi apenas um alerta, não precisa ficar assim! Mas há algo sim, além de fazer as coisas só quando eu permitir, você deve também solicitar permissão para falar algo, independente de onde estivermos se lá estivermos como Dominador e submissa! Deve ter lido isto no contrato! – ele falou em tom desafiador , porém carinhoso como sempre.
- Eu entendi, Mestre!
- Perfeito! Levante-se! – ele ordenou, eu fiz. Ele me aproximou dele e instintivamente começou a tocar meu corpo com suas fortes mãos. Deslizou pelas minhas coxas, subindo por meus montes até chegar aos meus ombros, apertando-me contra seu peito. Levou a outra mão aos meus cabelos rebeldes e os afagou com ternura buscando em todo o canto do meu corpo saciar seu desejo sentindo meu perfume. Eu, claro, também buscava a cada gesto saciar meu desejo de sentir seu corpo contra o meu. Dérick virou-me de costa para ele, deslizou novamente suas fortes mãos pelas minhas coxas, desta vez seguindo pela linha da virilha. Levantou meu vestido acomodando sua mão sobre minha calcinha, ainda por cima. Esfregou o polegar sentindo minha umidade que já atravessava a lingerie, eu vacilei em minhas pernas, tamanho era o desejo de pertencer a ele naquele exato momento. – Você quer isso, não quer?! – ele sussurrou, senti ondas de prazer percorrerem todo o meu interior. Então arqueei meu corpo dando melhor acesso ao meu sexo sedento por seu toque. Dérick atendeu ao meu subliminar pedido e fez caminho pela parte cavadinha de minha calcinha, chegando até o meu clitóris, onde massageou levemente. Novamente aquelas ondas de prazer, sentia meu corpo pedi mais, então movimentei o quadril fazendo pressão contra o membro dele que já estava rijo mesmo estando preso na calça jeans preta que ele usava. – Ainda não, Lê! – ele falou me afastando. – Quero que tire a roupa! – ele ordenou, continuei obedecendo-o.