domingo, 7 de novembro de 2010

Estranha Sedução (Continuação 3)



- Este é nosso amigo Cauã! Primo de um dos nossos colaboradores na empresa que também está fazendo parte do projeto. – falou Letícia achando que deveria terminar o que havia começado. Arthur nunca havia mostrado interesse em nada que pudesse vir de Letícia antes e, agora, estava curioso para saber quem era o rapaz que a acompanhava. Talvez isto fosse um grande passo. Talvez estivesse no caminho certo e nele ela continuaria até ver se os resultados seriam favoráveis para ela ou não. – Arthur, este é Cauã! Cauã, este é Arthur, um grande amigo de Leila! – Letícia os apresentou e, depois dos cumprimentos de praxe ela puxou Cauã para o meio do salão e começou a dançar coladinha nele. Vez ou outra tentava olhar para ver se Arthur estava prestando atenção neles dois. Hora percebia que sim, mas na maioria das vezes ele estava entretido conversando com outras pessoas. É, talvez assistir aos dois dançando não era a intenção de Arthur que parecia no mínimo desinteressado naquilo. Teria que tentar outra coisa então, e ela já sabia exatamente o que fazer.
Chamando Cauã para um canto da festa onde pudessem ser observados por Arthur que ainda estava sempre atento aos dois, Letícia começou a beijá-lo da forma mais sexy que podia fazer. Cauã também respondia aos beijos dela de forma desenfreada. E Le a puxava para perto dele, enchia as mãos nas nádegas de Letícia e a acariciava sem se importar com o resto dos presentes na festa. Letícia, quando percebeu que Cauã já estava no ápice de seus desejos, colou sua boca no ouvido dele e, entre uma mordidinha e outra, o convidou para continuarem o que estavam fazendo lá fora, no jardim. Mas teriam que ser discretos, segundo ela; e, para isso, ela teria que sair primeiro e depois de um tempinho ele poderia vir à procura dela. Ele concordou que seria melhor assim e então deixou que ela se fosse.


Letícia tinha todos os passos premeditados e, antes de sair, passou no bar para pegar uma bebida, pois havia visto Arthur a poucos metros dali. Enquanto esperava a bebida ela conseguiu avistá-lo. Quando saia da festa fez questão de passar bem perto dele. Ele estava de costas para ela, ela fingiu estar de costas para ele também e, “sem querer”, esbarrou nele por trás. Ambos se olharam na mesma hora. Ele, educadamente, pediu perdão para ela mesmo sabendo que aquilo poderia ter sido feito de propósito. Letícia não perdeu a oportunidade. Desculpou-se também e lançou o olhar mais sexy que poderia ter para o momento e, depois de um tempinho o observando, chegou bem perto dele e passou os dedos suavemente pelo canto da boca de Arthur. Usou como desculpa que o vinho que ele estava tomando havia se espalhado e sujado um pouco o canto da boca dele, de certo no momento em que os dois se esbarraram, definiu ela. Arthur na mesma hora segurou-a pelo pulso retirando a mão dela do rosto dele. Ela o olhou meio assustada com a reação dele, ele se desculpou dizendo que ele mesmo poderia ter tirado a sujeira e que ela não precisava se incomodar. Ela então se afastou um pouco e, quando ele soltou o braço dela, ela desceu delicadamente pelo paletó de Arthur fazendo uma leve pressão quando passava pela região do abdômen dele. E que abdômen! Pensou ela. Poderia passar o resto da noite passeando pelas curvas daquela barriguinha sexy, mas um beijo em sua nuca a fez recobrar a consciência. Era Cauã convidando-a para irem embora dali.
- Está querendo provocar ciúmes nele, não é mesmo? – ele adivinhou falando discretamente no ouvido de Letícia.
- Desculpa, está tão na cara assim? – ela perguntou meio sem jeito, baixinho também. Cauã nem respondeu Letícia, se virou para Arthur e falou:
- Se você nos dá licença, vou roubar esta delícia aqui da festa! – então virou para Letícia, deu outro beijo nela e saiu da festa puxando-a levemente por um dos braços.
Já dentro do carro de Cauã, Letícia ainda parecia meio atônita com o ocorrido. Cauã era realmente muito ousado, ela pensava admirada, mas talvez aquela não fosse a melhor maneira de tentar chamar a atenção de Arthur afinal, eles nem estavam mais na festa, onde Arthur também estava. Talvez Cauã tivesse estragado a armação dela no momento em que a tirou daquele meio onde poderia ser constantemente avistada. Pronto, talvez nem voltasse a ver Arthur novamente. E lá se foi a oportunidade.
Do outro lado Cauã a observava, atento a todas as caras e caretas que Letícia despercebidamente fazia, ele podia imaginar exatamente o que se passava pela cabeça dela. Todos aqueles dramas, aqueles pensamentos, tudo! Desvendava, inclusive, que ela estava pensando que havia feito a maior besteira em aceitar acompanhá-lo para fora da festa de onde, na cabeça dela, não deveria ter saído. Depois de um tempo em silêncio Cauã resolveu parar o carro, pois faria uma proposta para Letícia. De fato, ele nem imaginava de onde ela conhecia Arthur ou se ela voltaria a vê-lo novamente, mas se propôs a estar do lado dela quando ela precisasse provocá-lo, como fez quando estavam naquele salão de festa e a percebeu desnorteada na frente daquele homem. E, se de tudo, nada adiantasse para que ela conseguisse chamar a atenção de Arthur, Cauã prometeu fazer com que cada momento de todas as tentativas valesse a pena ao lado dele.
- Você fez a coisa certa saindo daquele salão! Ele estava te evitando! Não sei por qual motivo ele estava fazendo isso, porque você é totalmente inevitável, fatal! Não se faz isso com pessoas deliciosas como você, por isso eu quis te tirar daquela. Olha, eu vou te ajudar com isso, se você quiser. Mas, se você não me quiser por perto, prometo não me intrometer mais nisso. Então, o que você me diz?
- Já estou na chuva, não é mesmo? – ela respondeu sorrindo. Seu semblante, que antes era de descrença, agora parecia mais calma e confiante. Talvez Cauã estivesse certo, e, de certa forma, ela não estaria perdendo em nenhum dos lados, pois Cauã era um homem único. Que homem proporia uma coisa destas a uma mulher? Ajudá-la a conquistar outro homem?! Nenhum! Ou melhor, só um! Cauã, o cara mais ousado que ela já havia conhecido na vida.
- Confia em mim! – ele a desafiou.
- Parece que você tem alguma experiência nisso. Afirmando assim com tanta certeza, já até acredito que Arthur já é meu! – ela sorriu, debochando dele.
- Não que seja do meu agrado, mas se é o que você quer e se vai me fazer estar perto de você por mais tempo, então, diga ao povo que eu faço! – ele sorriu também. – Então, podemos ir?
- Hum!!! Sabia que ia volta ao assunto “nós dois”. Podemos ir sim! Só queria saber pra onde vamos antes de chegarmos! – ela piscou para ele que respondeu com beijos e carícias.
- Acho que isso responde sua pergunta!
- Humm... que resposta gostosa! Repete, vai!!!
- Só quando chegarmos! – ele piscou virando o carro na direção do hotel.
Letícia foi a primeira a descer do carro, pegou as chaves sem se preocupar em fazer cerimônias e correu para abrir a porta. Cauã era só sorriso perto dela, ele a achava um conjunto de qualidades. Linda, como ele repetia a todo o tempo; charmosa; delicada; inteligente e para completar o quadro, era muito engraçada. Foi a primeira mulher, segundo ele mesmo relatava para Letícia, que saiu do carro correndo para entrar no hotel antes dele só: “porque estava muito apertada”, como ela havia dito há uns 20 minutos antes, o que significava que, àquela altura, “apertada” não era o termo mais adequado para o estado dela. Cauã entrou logo em seguida, abriu um champagne e a esperou sair do banheiro. Letícia estava deslumbrante quando abriu a porta, não havia corrido para o banheiro para se arrumar, mas como toda mulher que se preze não abriu mão de dar alguns retoques na maquiagem, arrumar o cabelo e o vestido que estava usando.
- Continua linda! – Cauã reparou.
- Você acha?
- Eu tenho certeza! – ele falou se levantando e caminhando em direção à Letícia. Segurando as mãos dela ele a conduziu até a cama, que ficava no centro do quarto. Porém não foram direto para a cama, Cauã preferiu olhar cada pedacinho de Letícia mais de perto. Cada detalhe fazia dela uma verdadeira perfeição, deliciosamente chamada de “mulher”. Ela havia arrumado o cabelo para cima, em um “coque” que deixava cair algumas madeixas sobre seu rosto. – Coisa de mulher! – ele pensou. Não questionou, mas, delicadamente, dando uma volta ao redor de Letícia até parar por detrás dela, levou sua mão até a presilha que ajudava a segurar o coque e, desprendendo-a soltou o cabelo de Letícia fazendo com que aqueles belos fios caíssem como cascatas sobre as costas dela.

O brilho das madeixas realmente realçava e muito seus lindos cabelos negros, mas não fez com que Cauã desprendesse a atenção de uma coisa muito mais gostosa na qual ele havia reparado assim que chegara às costas de Letícia: suas nádegas. Ele não resistiu muito tempo, aquela bundinha perfeitinha redondinha; ele tinha que fazer alguma coisa, suas mãos estavam coçando por isto. Foi quando ele se abaixou e, segurando Letícia pela cintura, mordeu vorazmente cada uma de suas nádegas. Letícia deu um pulo, mais pelo susto do que pela dor. Na verdade nem havia doído tanto assim, pelo contrário, fez com que ela se excitasse mais ainda. Ele subiu beijando as costas de Letícia e, quando já estava de pé atrás dela, ele abriu o zíper que fechava o vestido dela. Soltando até aparecer um detalhe da calcinha preta dela, ele levou as mãos até as alças do vestido e, deslizando pelos ombros retirou-as fazendo com que o vestido caísse nos pés de Letícia. Abraçando-a por trás, ele levou as mãos até os seios dela e os apertou suavemente fazendo leves carícias ao redor dos bicos. Ela levou as mãos para trás e ficou procurando o zíper da calça de Cauã. A calça estava um pouco apertada no corpo pois Cauã tinha músculo para tudo quanto era lado, o que fazia com que Letícia sentisse um pouco de dificuldade para retirá-la na posição em que se encontrava; ela então, delicadamente, retirou as mãos de Cauã, que estava praticamente grudadas em seus seios, e as segurou enquanto ela virava para ficar de frente para ele.
Quando enfim seus rostos se cruzaram, ela levou as mãos dele até suas nádegas fazendo com que seus corpos se encaixassem perfeitamente. Mas ela queria algo a mais e que ainda não estava ao alcance dela. Primeiro retirou a blusa de Cauã, depois deslizando suas mãos por aquele corpo delicioso e extremamente sarado, Letícia conseguiu chegar á braguilha da calça dele. Beijando sutilmente o umbigo de Cauã, ela foi deslizando e descendo seu rosto ao mesmo tempo em que abria o zíper dele; desceu a calça e junto foi a cueca de Cauã, logo aquele membro grande e latejante estava todinho para fora da calça, ali, apontado para a direção dela. Letícia não pensou duas vezes e colocou logo a boca naquele pau tesudo e quente, chupando cada centímetro como se chupasse o pirulito mais gostoso do mundo. De fato, não era um pirulito, mas era tão gostoso quanto. Cauã percorria o corpo de Letícia até aonde suas mãos podiam alcançar enquanto ela o chupava freneticamente. Num impulso, ele retirou rapidamente o pênis de dentro da boca dela. Aquilo estava muito gostoso para ambos, mas quase havia feito Cauã gozar antes do tempo. Ele a levantou e a levou para a cama, aonde continuou a fazer carícias em toda a extensão do corpo de Letícia. Ela rebolava de tesão, então subiu em cima de Cauã.
Ela mesma, segurando o pau dele, o enfiou todinho dentro de sua xaninha que estava toda molhadinha. Primeiro subiu e desceu vagarosamente, depois, com todo aquele desejo aflorado, ela começou a pular e rebolar no pau dele. Arthur, que já havia colocado a camisinha, segurou Letícia pela cintura e começou a estocar dentro dela. O desejo era de ambos e, com mais algumas estocadas, Letícia estava gozando extasiada nos braços de Cauã que também gozara no mesmo momento em que ela gozou. Ela, deitada em cima dele, se jogou para o lado e ficou coladinha nele. Ele, visivelmente exultante, não parava de acariciá-la. Estirados na cama, lado a lado, adormeceram.
Já eram 9 da manhã quando o celular de Letícia tocou. Do outro lado da linha estava sua amiga, Leila, querendo saber o que havia acontecido para ela sumir da festa e não voltar mais. Letícia acordou assustada com o barulho e, para não acordar também Cauã, ela pegou o celular e correu para o banheiro.
- Calma, Leila, eu explico! – ela falou quase cochichando ao celular.
- Eu espero mesmo que tenha uma boa explicação! Oras, você nem me avisou que ia sair mais cedo. Tive que ficar explicando sua ausência no fim da festa! Mas me conta, você não saiu da festa sozinha, não é mesmo? Com quem estava?
- Ai, Leila! A gente conversa quando eu chegar!
- Não vai me dizer que estava com Arthur?!
- Quem me dera... err... quer dizer... também estou em ótima companhia, mas não é a dele!
- Então eu presumo quem seja!
- Isso mesmo! – ela falou sorrindo – Mas depois eu te conto os detalhes, agora me deixe ir acordar ele para irmos embora! Beijo. – Letícia falou desligando o telefone. Primeiro ela se arrumou, depois foi acordar Cauã. Com alguns beijos no rosto dele e também na boca, ela cochichou no ouvido dele:
- Está na hora!
- E eu já estava acordado, bobinha! – ele falou abrindo os olhos.
- Não acredito! E ficou aí, fingindo que estava dormindo? Pra quê? – ela estranhou, mesmo achando graça.
- Queria poder te observar um pouco mais e, se você soubesse que eu já estava acordado já tinha me chamado pra ir embora! – ele respondeu, piscando para Letícia.
- Sei... – ela sorriu – Então agora que sei que já estava acordado, vamos!?!
- Sim, vamos! – ele falou abraçando-a e puxando-a para a cama.
- Não, Cauã! Não posso! É sério, eu tenho mesmo que ir. Juro que adoraria ficar um pouco mais, só que tenho coisas a resolver. Vamos, por favor! – ela falou se levantando e esperando ele em um sofá que ficava perto da cama. Cauã percebeu que ela estava realmente falando sério e não quis atrapalhar os planos dela. Ele rapidamente se arrumou e logo estavam saindo daquele hotel luxuoso.
- Posso te ligar? – ele perguntou, já dentro do carro quando estavam à caminho do local aonde a festa havia acontecido para buscar o carro de Letícia que havia ficado lá na noite anterior.
- Porque me ligaria? – ela perguntou meio distraída.
- Oras, porque não te ligaria? – ele sorriu. Letícia o fitou por alguns instantes, no fundo imaginando se ela deveria manter ou não contato com ele. Para ela, Cauã parecia ser um cara muito legal, daqueles tipos difíceis de se encontrar nos dias de hoje. Por outro lado, era de caras legais parecidos com ele de quem ela sempre vinha fugindo, ela sempre inventava alguma desculpa para não continuarem saindo. Às vezes ela tentava entender o porquê de agir assim, mas a verdade era que nem ela sabia o que se passava na cabeça dela. Por um motivo qualquer que ela também não conseguia entender naquele momento, ela estava prestes a ceder aos encantos de Cauã.
- Me dá seu celular!
- O quê? Pra quê? – ele perguntou meio sem entender.
- Não quer meu número?! Então me passa o celular que eu anoto! – ela falou ao mesmo tempo em que se perguntava o que estava fazendo passando o número dela para Cauã. Ela havia refletido um pouco, quem sabe Cauã realmente pudesse ajudá-la com o lance entre ela e Arthur?! Seria como um jogo maior ainda, e ela estava apostando todas as suas cartas na desenvoltura de Cauã que parecia ser perfeito para aquele novo esquema de sedução. E também, porque ninguém é de ferro, ela estaria sempre em ótima companhia, afinal, Cauã era um gato e super gostoso na cama; foi o que ela percebeu quando, enquanto caminhava em direção ao seu carro, Cauã veio em sua direção e lhe deu um abraço delicioso acompanhado de um beijo super excitante que a deixou nas nuvens.
- Estarei por perto pra, sempre que você precisar de mim, me chamar! – ele falou se afastando.
- Talvez não seja tão ruim assim! – ela pensou enquanto se despedia dele e entrava em seu carro.



Continua... ;)

3 comentários:

  1. Uau!!! Será uma situação ganha-ganha??? Tanto faz com quem ficar rrsrss ambos parecem totosos, lindos, poderosos, bem dotados, etc, etc, creio q ficaria com o Cauã, mas há controvérsias rsrsrsrs. Besos para vc amiga linda que escreve tão bem.

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  2. Obrigada querida!!!
    Hum, sabe que eu também ficaria com Cauã?! Rsrs... Ahh, o que foi??? Eu também posso ter o meu preferido não é mesmo?! rsrs

    Besos e mais besos amiga!!!

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  3. Claro que pode e deve rsrsrrs.Vc tem bom gosto guria :-)Buenas e besos.

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