domingo, 21 de novembro de 2010

Estranha Sedução (Continuação 5)

- Cauã?! Onde está Leila?
- Está no bar, conversando com um amigo. Eu quis deixá-los à vontade!
- Conversando com que amigo?
- Um amigo meu que encontramos no bar. Como eles se deram bem resolvi deixá-los a sós para conversarem melhor!
- Ah tá! Me diz que aí não tem seu dedo!?
- Tá bom, confesso! Não consigo mentir pra você mesmo, não é?! Você sabe que meu interesse já tem nome e que esse nome é o seu, Lê! Eu aceitei sair com a Leila, mas você sabia que não passaríamos dali. Como eu não queria decepcioná-la, resolvi convidar um amigo para entreter Leila, e não é que deu certo!!! – ele falou dando um sorriso de lado.
- Você não tem jeito mesmo! – ela sorriu meio sem graça. Na verdade ainda estava chateada com o que havia acontecido a pouco tempo atrás. A cena de Arthur praticamente a expulsando daquele local não saía da cabeça dela, ela precisava de algo para se distrair, pois não estava nem raciocinando direito.
- Você não me parece bem!
- E não estou! Mas me diz, porque estava aqui me esperando? Se eu tivesse voltado acompanhada? – ela perguntou meio irritada com a atitude de Cauã. – Você não pode vir sem ligar pra mim antes! Digo, você poderia não ter me encontrado aqui! – ela falou, tentando disfarçar a inquietude. Por mais que aquilo a deixasse muito irritada, jogar a raiva que estava sentindo de Arthur em Cauã não seria gentil da parte dela. – Desculpa, eu não quis ser rude, mas... você não está cansado? Não precisava ter me esperado! – ela finalizou.
- Na verdade, eu vim porque sabia que não estaria bem!
- Como assim sabia? – ela sorriu meio que forçada. – Sou tão previsível assim?
- Não, querida! Pelo contrário! O que aconteceu na verdade foi que, entre uma conversa ou outra, Leila deixou escapar a roubada em que ela havia metido você quando te contou sobre o tal pub que Arthur freqüentava. E confesso que fiquei surpreso ao saber que você não relutou em ir ao tal pub, pois, pelo que ela descreveu, o local é totalmente bizarro!
- Então ela descreveu o tal pub? Engraçado, porque pra mim ela não falou nada!
- Ah não?! Estranho! Por se tratar de um lugar tão incomum achei que ela a tivesse a alertado antes de deixar que você se enfiasse no meio de tanta gente de gosto peculiar! – ele falou, mais refletindo sobre a atitude da amiga de Letícia com ela do que questionando Letícia sobre isso.
- Foi exatamente o que pensei quando cheguei lá! – ela falou.
- Enfim, não foi por causa do lugar que eu vim vê-la! Foi porque ela também acabou deixando escapar algumas características do homem que você tanto cobiça. Quando conheci mais sobre o tal Arthur, achei que poderia precisar da minha companhia quando chegasse. Estava errado? Se quiser eu vou embora, sem problemas!
- Não, espera! – Letícia falou, suspirando. Cauã estava certo, pela segunda vez. Ela não podia continuar com aquilo e, se Arthur não era para ser seu, por qual motivo ela dispensaria a companhia de Cauã que era tão gentil com ela?! – Fica vai... – Letícia pediu para Cauã que abriu um sorriso que ia de canto a canto do seu rosto.


- Entra linda, me deixa cuidar de você! – ele falou colocando os braços em volta da cintura de Letícia e conduzindo-a para dentro do apartamento dela.
- Como você consegue estar sempre por perto? – ela perguntou, já dentro do apartamento.
- Talvez seja porque eu sempre quero estar por perto! – ele respondeu beijando-a por todo o canto de seu rosto. Letícia fez menção de falar mais alguma coisa, porém Cauã interrompeu colocando o dedo em sua boca. – Estamos só nós dois aqui, vamos esquecer o resto?! – Letícia só balançou a cabeça como um sim enquanto Cauã deslizava suas mãos pelo corpo trêmulo de Letícia. Sua respiração era ofegante e Letícia podia sentir todo o desejo de Cauã quando ele, segurando-a pelas nádegas a carregou até a mesa da cozinha onde a deitou fazendo com que todos os objetos que estavam ali em cima caíssem provocando sons que se misturavam aos gemidos dela, fazendo daquilo uma perfeita trilha sonora.





Ele a beijava com todo o desejo enquanto suas mãos brincavam com os seios dela. Ele foi se abaixando delicadamente descendo também aquelas mãos másculas pelo corpo delicado de Letícia chegando até as coxas dela. Segurando a ponta do mini vestido de Letícia ele foi levantando até deixar a calcinha, que também era minúscula, toda à mostra. A calcinha de Letícia certamente denunciava o quanto aquele momento a estava deixando excitada. Cauã então começou a beijar e acariciar as coxas de Letícia até chegar à bucetinha dela. Ele foi dando mordidinhas de leve por cima da calcinha e, antes de retirá-la por completo, ele enfiou um dedo todinho dentro da xaninha encharcada de Letícia, que estremeceu toda. Ele voltou a dar mordidinhas na bucetinha dela enquanto afastava as pernas dela para que pudesse ter uma melhor visão daquela delícia que ele estava prestes a penetrar. Cauã começou a sugar o grelinho de Letícia, afastava os lábios da bucetinha e enfiava vez ou outra a língua todinha lá dentro. Ela rebolava pedindo sempre mais. Ficando novamente de pé, Cauã retirou o vestidinho de Letícia e logo em seguida seu sutiã. Deitando-a na mesa ele voltou a dar atenção para sua bucetinha molhadinha lambendo e sugando cada pedacinho, mas desta vez usando as mãos para mexer nos seios dela. Letícia não estava mais agüentando o tesão e logo chamou Cauã:
- Aii, que delícia!!! – ela falou gemendo. Ele, para não perder tempo, logo levantou e meteu de uma só vez na bucetinha dela e começou a estocar bem forte.
- Delícia é você!!! – ele sussurrava enquanto metia em Letícia desvairadamente. Já no ápice do tesão, Cauã pegou Letícia e a colocou de ladinho em cima da mesa, começou a estocar naquela posição dentro da bucetinha dela. Ao mesmo tempo Cauã abria as nádegas de Letícia e tentava enfiar um dedo no cuzinho dela. Ela por sua vez tentava distrair Cauã em outras partes do corpo, mas pelo visto o que ele queria ele já havia encontrado. Retirando o pau da bucetinha de Letícia ele rapidamente colocou na entrada do cuzinho dela, tentava enfiar a todo custo, mas não conseguia. Nesta tentativa ele começou a enfiar um, depois dois dedos na tentativa de abrir mais o buraquinho apertadinho dela. Letícia neste momento parecia estar meio tensa, ele não entendia o porquê até ela explicar a ele que nunca havia dado o cuzinho antes. Ele preferiu não perguntar o porquê naquele momento para não estragar o clima, mas em outra hora com certeza ele perguntaria. Mesmo com o alerta ele continuou tentando meter no cuzinho dela, mas Letícia não dava espaço. Ele então sussurrou no ouvido dela:
- Deixa eu enfiar só a cabecinha?!
- Não, eu sei que você não vai colocar só a cabecinha!
- Se eu for além você me para...
- Cauã, hoje não...
- Tudo bem...
Falando isto, Cauã a pegou pelo colo e a levou para a beirada do sofá onde a colocou de quatro pressionando para que o corpo dela ficasse completamente encostado no encosto do sofá.
- Assim! – ele falou fazendo pressão com o corpo dele para que ela se encostasse mais um pouco. Com uma das mãos ele tocou a xaninha dela espalhando todo o líquido que saía dali por toda a extensão da bucetinha. Foi metendo o pau calmamente até que ele estivesse todinho enfiado lá dentro. Foi estocando devagar e aumentando a velocidade fazendo parceria com os gemidos de Letícia que voltou a rebolar alucinadamente. E eles gozaram e, juntos novamente, adormeceram ali mesmo.

No dia seguinte Letícia acordou na cama dela, até estranhou, pois se lembrou que não havia dormido ali na noite anterior. Apesar de ter bebido muito, o fato de ter acordado completamente despida a fez perceber que a noite com Cauã não havia sido um sonho, mas, se ela havia passado a noite com ele, porque ele não a acordou antes de partir?! Ela já havia alguns cantos da casa e nenhum sinal dele por perto.
- Mal educado! – ela resmungou no caminho pro quarto. Pegou o celular e viu algumas chamadas não atendidas, sete no total. Olhou as horas, já se passavam das 10. – Nossa! Mas desta vez fui eu quem demorou a acordar. Mesmo assim, nem um bilhetinho de despedida? Estranho! – ela continuava a resmungar. Dente as chamadas não atendidas alguns números conhecidos para os quais ela poderia ligar assim que quisesse. Porém, das sete chamadas umas 3 eram números desconhecidos, o que causou estranheza nela, pois nunca a ligavam sem deixar número para retorno. O horário também era um pouco curioso, todas as ligações com número desconhecidos haviam sido feitas entre o horário em que ela ia do tal Pub pra casa até mais ou menos a hora em que havia se encontrado com Cauã. Seria dele o tal número desconhecido? Ela tinha quase certeza que não, pois, do jeito que ele gostava de conversar com ela, ele jamais ligaria de um número pelo qual ela não pudesse retornar. Mas esta dúvida ela poderia esclarecer a qualquer momento ligando pra ele, o que não foi preciso pois alguns minutos mais tarde ele estava de volta ao apartamento de Letícia.
- Trouxe o café da manhã! – ele falou erguendo uma cesta de aperitivos. Letícia olhou surpresa, não estava esperando que ele voltasse ainda pela manhã.
- Mudou de idéia? – ela especulou.
- Na verdade estou seguindo meus planos desde ontem! – ele respondeu já entendendo o motivo da pergunta. – Não achou que eu a deixaria aqui sozinha sem ao menos me despedir de você, não é mesmo?
- Pior que achei! – ela sorriu sem graça.
- Fica sossegada que este risco, pelo menos do meu lado, você não corre! – ele falou se aproximando e beijando-a na testa.
Letícia estava sentada no sofá lendo uma revista, ainda de camisola. Ele entrou e foi direto pra sala de jantar onde postou todos os aperitivos em cima da mesa que na noite anterior havia se transformado em cama para os dois. Ele já havia deixado tudo limpinho para quando voltasse e foi só arrumar as xícaras, os pires e adicionar os talheres.
- Espero não estar sendo abusado...
- Eu estou adorando! Por favor, continue!!! – ela sorriu e falou se aproximando dele. – eu tenho até medo de me acostumar!
- Não precisa ter medo de se acostumar! Não se me deixar estar sempre perto de você pra te mimar de todas as formas possíveis! Aliás, eu queria muito conversar com você sobre este assunto, será que podemos?
- Assunto? Que assunto?
- O de “eu estar sempre perto de você”.
- E você quer mesmo conversar sobre isto?
- Se me permitir, quero sim!
- Sabe o que é Cauã?! É que não sei se estamos na nossa hora de conversar sobre isto. Estamos em um momento tão bom pra nós dois, porque mexer nas coisas quando elas estão dando certo?
- Nunca é cedo demais para as coisas que vão nos acrescentar. E você vai me acrescentar e muito. Desejos, sentimentos, amor, carinho. É por tudo isto que eu estou aqui, e é por tudo isto que quero te pedir: namora comigo?
Letícia olhou surpresa para Cauã, ela jamais esperava por aquele pedido, não como as coisas estavam. Cauã sabia que ela tinha certo desejo por Arthur, e que a noite anterior não serviria empecilho para uma aproximação entre Arthur e ela. E por outro lado ela também não conseguia entender a pressa de Cauã para fazerem as coisas acontecerem tão rápido assim. Era certo que eles estavam muito próximos, conversavam direto, mas nem sempre estavam juntos. Aliás, aquela havia sido a segunda noite em que eles passaram juntos, como acreditar que um relacionamento daqueles poderia durar mais que um dia? Era o que ela se questionava.
- Eu sei que tipos de coisas se passam por esta cabecinha sua. Mas o que custa tentar? A gente vem dando certo desde sempre, não vai ser agora que as coisas vão mudar só porque a gente começou a namorar e...
- Cauã, existem outras séries de coisas que influem também, e eu acredito que ainda seja cedo para isto. Entende, eu gosto de estar com você, mas nós estamos nos conhecendo ainda e somos novos, temos tanta coisa pra viver ainda que...
- Lê, a gente só vai namorar. Eu sei que você gosta de viver sua vida ao seu jeito, eu prometo não interferir! É só um namoro, o que pode dar errado nisto? Prometo que não vou me intrometer nas suas decisões nem nas coisas que você desejar fazer! Só quero poder estar ao seu lado sempre. Eu posso?
- Certo! – ela respondeu depois de pensar um pouco.
- Certo? Foi isto que ouvi?
- É, foi... está certo! É, eu aceito... vamos namorar então! – ela respondeu por fim. Cauã não conseguia esconder a felicidade que sentiu ao ouvir aquilo. Abraçava e beijava Letícia incansavelmente.
- Temos que comemorar! – ele falou a puxando para o quarto.
- Que disposição! – ela brincou.
- Não, minha querida! – ele sorriu. – Quero que você troque de roupa, pois vamos passear por aí.
- Hum, agora eu entendi! – ela respondeu sorrindo.
- Mas quando a gente voltar, você não escapa! – ele falou piscando para ela.
- Mas, e o nosso café?
- Esquece! Tomaremos em outro lugar!!! – ele falou saindo do quarto e deixando Letícia livre para se arrumar à vontade. Aproveitou também para fazer algumas ligações e reservas para o passeio dos dois. Enquanto Letícia se arrumava a campainha tocou. Ela correu para abrir a porta, mas Cauã já estava abrindo a fechadura. Leila já entrou conversando achando que era Letícia quem estava na porta. Ela tomou um susto ao ver que quem abrira a porta pra ela na verdade era Cauã.

Continua.... ;)

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