terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma Música Brutal - Primeiro Capítulo (parte 2)

- Por favor, desata os nós, Victor! Minhas mãos estão ficando dormentes!
- Eu não me preocuparia com isto! – ele falou segurando um cinto, fazendo um movimento que ele sempre repetia quando estava prestes a me agredir. Eu, desesperada, comecei a pedir para ele que não fizesse nada. – Mas o que está pensando que vou fazer, meu bem?! Porque tanto medo?! – ele falava, debochando.
- Eu conheço esse cinto! Você sempre usa ele! Você vai me machucar! – eu falava baixinho.
- Você tem razão, eu vou te machucar! – ele falou se aproximando e fazendo barulho com o cinto. Depois, chegando pertinho me falou ao ouvido: - Eu vou te machucar, mas prometo que não vai doer!

- Vai, vai doer sim... – eu tentei argumentar algo, mas ele tapou minha boca com uma de suas mãos e com a outra, esticou o cinto e me acertou pela primeira vez, arrancando de mim um urgido sufocado. Ele retirou a mão da minha boca, mexeu novamente no cinto, repetindo aquele barulho atormentador por várias vezes. Depois parou na minha frente e colocou o dedo na boca emitindo um “shiiiihh!” ao mesmo tempo em que arremessou com toda a força a ponta do cinto contra minhas costas. A dor foi eminente e eu, instintivamente, soltei um berro que ecoou pela casa inteira. Na mesma hora Victor virou meu rosto, soltou o cinto, e com a outra mão me acertou um forte tapa na boca. Senti meus lábios queimarem de dor, fiquei com tanta raiva na hora que sem pensar duas vezes soltei um cuspe na cara dele, que limpou sorrindo.



- Sabe que você me deu uma boa idéia!? – ele falou se afastando. Deixou o cinto de lado e, dentro de uma bolsa que estava guardada no armário dele, retirou um chicote de tamanho médio. Victor parou na direção do pé da cama, ficou me observando por alguns minutos, depois falou: - A culpa é sempre sua, Lê! Você não toma jeito! Eu já te pedi várias vezes pra não continuar naquele grupinho de dança! É besteira! Se você saísse eu não precisaria tomar conta de você do meu jeito!
- Não! Você está errado, Victor! – eu revidei começando a chorar. – Não vou abandonar as coisas só porque você tem crises de ciúmes, aliás, ciúmes sem causa porque ali só tenho amigos! Você que vê coisas onde não existe! Você é o culpado por esta situação! Só você!
- Sem causa? Não me culpe por ter que cuidar de você! Alguém tem que corrigir seu jeito vadia de ser! Tem muito homem por aí querendo fuder esse corpinho gostoso que você tem! – ele falava deslizando o chicote pelo meu corpo. - Se eu não colocar barreiras, uma hora você encontra algum que te desperte desejo e aí... – ele falou sem terminar, desferindo o primeiro golpe bem de leve direto na minha bundinha. – Eu não gosto nem de pensar! – ele continuou.
- Victor, por favor, não continua! – eu falei apesar de já estar sentindo minha bocetinha começando a ficar molhada. Essa, aliás, era uma das coisas que mais me deixavam com raiva de mim mesma. Por mais que eu odiasse o jeito com que Victor me tratasse, por mais que eu não quisesse ter aqueles momentos com ele, sempre que ele começava, uma coisa dentro de mim despertava um misto de raiva e desejo. Um sentimento que eu não conseguia controlar.
Mesmo com minhas súplicas Victor não se deixou levar e começou a desferir chicotadas em toda a extensão do meu corpo, um golpe cada vez mais forte que o outro. Eu não conseguia mais falar, apenas chorava e urrava enquanto sentia as cordas do chicote acertando minha sensível pele. Depois de tanto me contorcer em cima da cama, tentando me livrar daquelas chicotadas, a corda que prendia meus pulsos ficou mais apertada. Victor percebeu que teria que desatar o nó, então subiu em cima de mim e me prensou com a força de suas pernas. Desatou os nós da mão esquerda e depois, antes de desatar os nós da mão direita, ele me virou de frente para ele, segurando meu queixo.




- Escuta que só vou falar uma vez: estou te soltando, mas nem pense em sair daqui sua cadela! Você é minha mulher, minha vadia, e hoje você vai agir como tal, tá entendendo?! – ele falava me apertando. – E tem mais uma coisinha, a próxima vez que você usar essa boquinha linda pra dar uma de durona pro meu lado, você vai sofrer conseqüências irreversíveis! Entendeu?! – ele falou dando outro tapa na minha boca e depois começou a cuspir no meu rosto. Eu, enojada, tentava me esquivar, mas a cada tentativa eu recebia mais cuspes, sempre acompanhados de tapas cada vez mais fortes.

Por mais que aquilo tudo de certa maneira me excitasse, eu sabia que teria que colocar fim naquilo em algum momento. E essa idéia persistia em minha cabeça quando ele deixava escapar o desejo que ele tinha de fazer algo mais definitivo em mim, como ele mesmo dizia “conseqüências irreversíveis” poderiam acontecer se aquilo não parasse.

Victor, enfim, soltou meu outro pulso e saiu de cima, deixando meu corpo livre em cima da cama. Eu ainda estava de lingerie, então Victor mandou que eu tirasse fazendo strip-tease para que ele apreciasse. Dominada e sem saída, comecei a fazer o que Victor mandou. Tirei as peças rebolando na frente dele, que estava sentando em uma cadeira posta bem à frente da cama dele. Quando terminei Victor me puxou para perto e me fez sentar no colo dele, com as pernas abertas. Cheguei a sentir ódio da minha fraqueza quando vi que Victor sorria deliciado ao perceber o tamanho da minha excitação quando encostou seu dedo em minha bocetinha já encharcada.
- Eu falei que não ia doer! – ele sorria e, de forma indelicada, começou a enfiar dois dedos que preenchiam minha bocetinha num vai e vêm que, mesmo que eu não quisesse admitir, estava delicioso. Eu começava a rebolar discretamente sobre os dedos de Victor. Ele, sempre malicioso, percebeu minhas investidas e, puxando meu cabelo encostou minha cabeça na dele e disse baixinho no meu ouvido: - Eu sei que você quer... e só pedir que eu te dou! Agora pede vai...
- Não! – eu gritei me esquivando das mãos dele. Eu sabia que se eu cedesse ele não pararia nunca com aquilo e, por mais que eu me excitasse com alguns daqueles atos, no fundo eu sabia que uma hora ou outra as conseqüências poderiam ser terríveis. Eu então me levantei do colo dele e disse muito séria: - Olha Victor, eu quero muito ficar com você, mas assim não! Isso não é legal!
- Não é legal?! Então porque você se excita?! – ele falou com cinismo.
- Porque você me deixa confusa! – eu respondi sem entender se era realmente isso. Victor se aproximou e me abraçou.

- Eu te deixo confusa? – ele perguntou. Eu fiz que sim com a cabeça. Ele continuou: - Sabe porque eu te deixo confusa? Porque você gosta! – Victor falou me levando até a cama. Eu não respondi, no fundo sabia que ele estava certo, eu gostava sim... mas não de tudo... não gostava das grosserias intermináveis, algumas coisas não me excitavam e eu tinha que tentar mostrar isto a ele. – Você adora tudo o que eu faço! – ele falou me colocando de quatro em cima da cama e puxando minha calcinha. Depois enfiou novamente seus dedos em minha bocetinha molhada e continuou: - Se você não gostasse você não estaria tão excitada assim! – Victor finalizou retirando os dedos da minha bocetinha e levando até minha boca. – Chupa! – ele ordenou. Eu obedeci abrindo a boquinha para que ele enfiasse os dedos molhadinhos dentro dela. Enquanto ele fazia isto também retirava o pau para fora e começava a forçar entrada na minha bocetinha. O membro rijo de Victor entrou com facilidade pela brechinha lisa e lubrificada, logo depois começou a bombar vagarosamente enquanto fazia um vai e vem também com seus dedos em minha boquinha. Eu me excitei novamente e comecei a corresponder, rebolando no pau de Victor, que debochou da minha fraqueza - E agora, quer que eu pare? – ele falava enquanto estocava cada vez mais forte. – Vai, responde! Quer que eu pare?
- Não! – eu respondi completamente dominada. Victor deu uma gargalhada sinistra fazendo com que eu estremecesse todo o meu corpo.
- Viu! Isso faz parte de mim tanto quanto faz de você! – ele falou aumentando a velocidade e a força das estocadas. Eu, extasiada, acabei gozando de forma intensa, caindo sobre a cama sentindo o corpo pesado de Victor sobre o meu, que também havia gozado no mesmo momento. Ficamos ali, quietinhos, sentindo nossas respirações ofegantes uma em direção a outra. Acabamos adormecendo da forma e na posição em que estávamos.
O celular despertou às 7:00 horas em ponto. Victor me acordou falando para eu me arrumar que ele iria me levar para a faculdade. Estava ainda morta de sono, fiz corpo mole, mas ele começou a me fazer cócegas e eu, como odiava quando faziam aquilo comigo, acabei levantando. Victor continuou deitado, dormindo. Fui tomar banho e me arrumar, meu corpo estava tão dolorido que parei em frente a uma porta-espelho que havia no armário de Victor para ver como eu estava. Como eu havia previsto, Victor havia pegado tão pesado na noite passada que meu corpo estava coberto por manchas roxas e arranhões avermelhados. Apesar do calor que fazia naquela manhã, fui obrigada a vestir casaco e calça jeans. Meu corpo estava tão pesado e cansado que nem salto alto eu tive coragem de usar, calcei apenas um tênis e acordei Victor dizendo que já estava pronta.




Continua...

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