quinta-feira, 17 de março de 2011

Estranha Sedução (Continuação 14)

Arthur logo se levantou, ficou por um tempo parado olhando na direção de Letícia, parecia não acreditar que ela estava ali. Ágata entendeu que deveria ir dar uma volta e deixá-los a sós, teve ainda o cuidado de trancar a porta do pub e virar a plaqueta de “estamos fechados” na porta. No salão tocava uma música ambiente, que podia ser ouvida perfeitamente: Sadness – Enigma.

Depois de um tempo, Letícia resolveu quebrar o silêncio entre os dois:
- Eu não sabia se deveria vir, acabei...
- Shiihhh!!! – ele fez colocando a mão na boca. – Este é o momento perfeito! – completou se aproximando de Letícia. Ela recuou um pouco, mas percebeu que era tarde demais para voltar atrás. Só de estar na presença de Arthur seu corpo já estremecia todo. Ele, chegando bem pertinho, tocou no rosto dela, deslizou sua mão até chegar à boca de Letícia, delineou-a cuidadosamente. – Este desejo não é só teu, minha pupila!
- Quero sentir de novo... – ela pediu.
- Sabe, eu não sei quem domina quem aqui, porque meu desejo quase me fez cometer loucuras só pra te ter comigo por mais um momento! – Arthur falou e, puxando Letícia para ele, beijou-a de forma tão sublime que Letícia sentiu o chão desaparecer embaixo de seus pés, parecia flutuar. Ele a soltou e andou até a porta para conferir, estava trancada, ele então baixou o tom das luzes. Segurou Letícia pelo braço, falou baixinho no ouvido dela: - Vem comigo! – ela obedeceu e os dois seguiram pelo tal corredor por onde passara por uma só vez. Ela reconheceu a porta que dava para o quarto onde ela e Arthur ficaram pela primeira vez, ele falou: - Continue andando! – Letícia olhou para o final do corredor que ainda estava um pouco distante, imaginou que entrariam por alguma daquelas portas, porém Arthur apenas prosseguia sem fazer pausa alguma.


Eles caminharam até o fim do corredor. Letícia olhava confusa, pois não havia porta nenhuma por perto de onde Arthur parou. Arthur a observava; gostava das incertezas que rondavam a cabeça de Letícia. Adorava a idéia de estar guiando ela por onde ele bem entendesse. Adorava, principalmente, ver em Letícia (que sempre se demonstrava forte por natureza) aquele olhar assustado de menina indefesa que ansiava por respostas que só poderiam sair da boca dele.



Naquela ponta do corredor, à esquerda, havia um quadro que cobria uma parte generosa da parede. Arthur o retirou do lugar. Bem no centro do espaço que antes era ocupado pelo quadro havia um leitor biométrico onde Arthur encostou o dedo polegar. Dentro de segundos aquele espaço, antes ocupado pelo quadro, foi se abrindo lentamente; era uma porta de embutir completamente imperceptível. Logo na entrada podia-se visualizar uma escadaria que descia de forma invertida à passagem. Letícia olhava assustada para tudo aquilo. Achou estranho que Arthur tivesse um local com passagem secreta para um lugar que ela nem imaginava como seria. Pensou por um momento se Cauã estaria certo mesmo ao insinuar que Arthur pudesse ser algum tipo de psicopata. Ficou com medo do que poderia acontecer dali pra frente. Quando a passagem se abriu por completo, Arthur mandou que ela seguisse na frente, mas ela estava tensa demais para prosseguir.
- Desça! – Arthur repetiu. Ela o olhava, apavorada com a descoberta. Ele, claro, percebeu o que estava acontecendo. – Terá que confiar em mim! – ele acrescentou. Mesmo com tais palavras, Arthur não estava convencendo Letícia de que ali, ao lado dele, ela estaria segura. Ele não sabia, mas todo aquele medo de Arthur havia sido colocado nela por Cauã, seu maior rival. Arthur estava acostumado a lidar com este tipo de insegurança, afinal, ele era um Dom (*dominador), e Letícia não era a primeira pessoa a sentir isto por ele; porém ela era a primeira a quem Arthur evitava ao máximo controlar por meio de dominação psicológica. De fato, aquela aproximação e paixão que ele tinha por ela estavam interferindo no seu jeito de ser. Isto fazia com que ele ficasse confuso também, não queria mudar só por estar apaixonado. Até por que, a dominação era uma de suas paixões. E tinha mais uma agravante naquilo tudo: Letícia havia o conhecido enquanto dominador; e ele temia que ela só sentisse por ele uma atração como qualquer outra sentiria. Por isto ele tomou uma decisão: seguiria em frente com o propósito da dominação e veria até onde Letícia agüentaria aquele jeitão dele. – Não quer sentir de novo? Então desça! – ele ordenou com voz mais firme.
- Não quero mais! – ela falou em tom baixo.
- O quê? – ele pressionou.
- Não quero mais! – ela gritou. – E se o Cauã estiver certo ao seu respeito? E se você for mesmo um psicopata? – ela falou saindo de perto de Arthur.
- Então o seu namorado sabe de mim? – Arthur estranhou.
- É meu namorado! Você queria o quê? Que eu escondesse aquela noite pro resto da minha vida?
- Não é disso que estamos falando! Eu nem sabia que você estava namorando, pelo menos até pouco tempo quando perguntei de você para Leila e ela me contou! Mas isto é irrelevante agora! Letícia, não fui eu quem a procurou! Você está no meu território! E está aqui por que quer! – ele a repreendeu.
- Então é assim que funcionam as coisas com você, não é mesmo? Você é sempre indiferente a tudo. Sabe o que mais, não sei o que vim fazer aqui! – ela falou se virando e indo embora.
- Letícia, pare onde está! – ele ordenou, ela parou na mesma hora. Arthur caminhou até ela, segurou-a pelo braço e falou no ouvido dela: - É a segunda vez que você sai e eu tenho que mandar você voltar! Não serei tão compreensivo assim na próxima vez!
Letícia sentia o ar quente saindo da boca de Arthur direto na sua nuca. Ela sentiu um misto de medo e desejo misturados a um frio gostoso na barriga. Aquela sensação de correr risco mexia com ela. Arthur era um galanteador, misterioso; aquela frieza que vinha dele parecia tão acolhedora naqueles momentos exatos que precediam um torturante e deleitoso jogo de sedução. Ela bem que tentava a todo custo evitar, mas em pouco tempo já estava totalmente entregue às vontades de Arthur, que também se deleitava com aquela situação. Retornando Letícia para o caminho da passagem, ele ficou atrás dela e, com as duas mãos, uma em cada braço, ele foi guiando Letícia até a passagem. Ela, amortizada, se deixava levar pelas mãos fortes de Arthur. Chegando na entrada ele ordenou:
- Entre!
- Arthur...
- Entre ou vá embora e não volte nunca mais, porque se você for eu vou ter certeza de que as palavras de Cauã surtem efeito em você, e, sendo assim, posso acreditar que você não confia em mim! – Arthur completou. Letícia percebeu o quão sério ele falava agora, podia ver nos olhos de Arthur o receio pela resposta contraditória que ela pudesse dar. Viu que ele também estava em suas mãos e que, dessa forma, seria quase impossível ele fazer algo de errado contra ela. Então Letícia continuou o caminho. A escadaria formava um L, e de lá de cima só era possível ver um pequeno feche de luz saindo de uma segunda porta que estava semi-aberta. – Continue andando! – Arthur ordenou.
- Mas está escuro! – ela retrucou.

- PROSSIGA Letícia! – ele mandou. Ela desceu, atravessou a porta e ficou atônita ao ver o que se encontrava no subsolo daquele pub. Uma espécie de calabouço tenebroso cheio de equipamentos que mais pareciam máquinas de tortura. Letícia, obviamente, assustou-se ao ver tudo aquilo reunido num único lugar. Arthur não se impressionou com a reação da então aprendiz, ele, ainda na porta, ligou o som que repetia a música que antes tocava no interior do pub. Letícia continuava abismada com o que via. Ele chegou por trás dela, percorreu os braços dela com suas mãos, chegando perto do ombro ele a apertou e, beijando-a no rosto falou: - Está com medo, meu anjo?
- Eu deveria? – ela falou tentando esconder o verdadeiro sentimento. Estava sim com medo, mas não queria demonstrar, pois sabia que se demonstrasse daria as provas de que acreditava nas palavras de Cauã. E, talvez, se ela fizesse isto, e se Arthur não fosse quem Cauã sugeria que fosse, Arthur nunca mais voltaria a falar com ela. Ela decidiu correr os riscos e, quem sabe, pagar o preço.
- Gosto das tuas provocações! Servem para te deixar mais vulnerável ainda! – ele falou. Letícia fez uma careta como se debochasse das palavras de Arthur, ele sorriu. – Vou te mostrar como eu gosto de brincadeiras e caretas, sua tolinha! – falando isto Arthur deu um tapa no rosto de Letícia que ficou séria na mesma hora. Ele se encaminhou até uma parede onde estavam pendurados chicotes de vários estilos e tamanhos, correntes, cordas, entre outras coisas. Arthur retirou de lá uma algema; veio até Letícia, que o observava curiosa cada movimento que ele fazia. Ele a virou bruscamente, juntou os braços dela por trás, e a algemou. Retirou o cabelo que caia no rosto de Letícia e disse à ela: - Cauã!
- Como? – ela perguntou sem entender.
- Cauã! Será esta a sua safeword!
- Safeword?
- Explico: quando eu fizer algo que você não goste ou quando quiser parar por simplesmente parar, diga esta palavra!
- Só isso?
- Não! Tem outra coisa: ao dizer esta palavra soará para mim como uma afirmação de que quer continuar com ele e acreditando nas palavras dele; portanto eu não verei o porquê de continuarmos com isto. Então lembre-se querida: esta palavra será um adeus entre nós dois!
- Não pode fazer isto!
- Posso e já fiz! – ele falou puxando ela até uma cadeira onde ele se sentou e deitou ela por cima dele com a bundinha empinada para cima. – Me responda, meu bem: por que se sentiu atraída por mim sem ao menos me conhecer direito? – ele especulou, fazendo massagem na bundinha de Letícia. Ela respondeu de imediato:
- Bom, além de te achar um gostosão eu...
- Resposta errada! – ele falou acertando um tapa bem forte na bunda dela, só que ainda sobre a calça.
- Aiiiiiiii... o que eu fiz???
- Porque veio me procurar hoje?
- Não vou responder! Não sei o que você quer que eu responda!
- Outra resposta errada! – ele falou acertando o segunda tapa.
- Você ta doido?! O que eu te fiz hein? – ela gritou se debatendo.
- Você sabe a palavra! Basta usá-la! – ele respondeu. Arthur queria na verdade testar Letícia. Não queria se arriscar mais uma vez, pois da primeira vez ela havia se afastado justamente por causa de Cauã. E Arthur estava gostando muito dela, não queria correr o risco de ganhá-la e perdê-la na mesma hora como havia acontecido antes. Ele queria ter certeza e, mesmo amando Letícia como ele não queria admitir, teria que agir como agiria se não a amasse.
- Se quer que eu use esta palavra porque não pede logo?
- Não agüenta provocações? Você se surpreenderia consigo mesma!
Letícia parou de revidar quando ouviu estas palavras. Naquele momento ela entendeu perfeitamente o que Arthur queria mostrar para ela. E no fundo ela sabia exatamente o que queria; e teria que agüentar todo o incauto de Arthur (se é que ele estava sendo) para provar que não era só desejo que ela tinha por ele.
- Não vai responder? – ele perguntou. Ela, no entanto, se mantinha calada. – Tudo bem, então vamos ver até quando continuará com isto, menina!
Arthur levantou e arrastou Letícia até uma parede onde havia uma cruz em forma de “X” (equipamento para práticas bdsm*). Ele a prendeu nesta cruz, virada de costas para ele. Perguntou à ela:
- Quer que eu pare?
Ela novamente não respondeu. Ele abaixou a cabeça sem que ela visse, achou que ela também estivesse testando ele. Retornou até a parede, pegou um chicote com cerdas médias, voltou até Letícia. Fez que não com a cabeça, mesmo assim foi em frente. Juntando toda a ira que estava sentindo naquele momento, descarregou uma chicotada com toda a força em Letícia; ela soltou um grito. Assustada começou a chorar. Ele achou que não deveria prosseguir e, mesmo sem ela ter usado a safeword, Arthur a soltou da cruz.
- Vai embora Letícia! – ele falou sem olhar para ela. Ela não aceitou, virou-se para ele e falou:
- Se eu quisesse ir embora, eu já tinha ido! Você mesmo falou!
- Foi fácil vir até aqui com esta historinha de que quer sentir de novo, mas você não pertence a este lugar! Vai embora! Volte para sua vidinha baunilha e seja feliz! – ele falava sem ouvir as interpelações de Letícia. Mesmo assim ela tentava.
- O que você quer agora, Arthur? Porra!!! Eu estou aqui, me oferecendo pra você! Eu tenho um compromisso, você sabia? Eu tenho um namorado! Mesmo assim eu o deixei lá e vim te ver! Sabe por quê? Você quer saber pelo menos o porquê disso?
- Olha aqui, menina, eu não estou aqui para servir de consolo conjugal para vocês dois! Se você quer resolver alguma coisa entre você e seu namorado, procure um consultório psicológico! – Arthur falava empurrando Letícia até a escada, tentando fazer com que ela subisse.
- Você não quer, mas vai ouvir o que tenho pra te dizer! – ela falou fincando o pé no lugar em que estava. – Eu vim aqui resolver sim um problema conjugal! E se você quer saber, tudo isto está acontecendo por sua culpa! Porque eu não consigo te tirar da cabeça desde o primeiro dia em que te vi! E eu não sei por que este desejo, porque você é um bruto! E agora...

- Cala a boca! – Arthur falou tapando a boca de Letícia e trazendo ela de volta. Ele adorava fazer isto; era um tipo de pressão psicológica que quase sempre costumava arrancar algumas verdades das pessoas. No fundo ele nunca a teria deixado ir embora daquele jeito. – Era exatamente isto que eu queria ouvir! – ele falou. Letícia olhava novamente sem compreender. Arthur a levou para a cruz e a prendeu novamente. Ele pegou o chicote e acertou uma vez em Letícia, bem fraquinho. – Isto é por você ser uma garota muito levada e rebelde, coisa que é até perdoável! – ele falou e, em seguida acertou pela segunda vez, só que mais forte: - Isto é por você ter debochado da minha cara enquanto conversávamos! – Arthur falou e deu a terceira chicotada, desta vez tão forte quanto a primeira de todas. Letícia gritou novamente, ele falou: - Esta é por você ter ficado tanto tempo longe de mim! – Ele finalizou soltando Letícia.
Pegando-a no colo, Arthur a conduziu até uma cama redonda que havia no meio do dungeon. Ele a deitou de bruços na cama. Segurando os braços dela pra cima com uma das mãos, ele retirou a calça que ainda estava zipada enfiando a mão pelo púbis dela. Puxou a calça, a calcinha fio-dental estava difícil de sair por conta da calça que não havia sido tirada por completo. Arthur não quis perder tempo com “detalhes” e a rasgou puxando-a de uma só vez. Letícia tentou virar a cabeça, Arthur consentiu. Ela o encarou, ele respondeu com um beijo abrasador; Letícia correspondeu. Então Arthur, se ajeitando entre as pernas de sua amada, tirou o pau pra fora e meteu em Letícia num impulso violento. Ela berrou novamente, havia doído um pouco, porém Arthur não parou de bombar nela. Ela se contorcia, tentava se soltar, mas ele não permitia. Por um momento Arthur parou; Letícia também parou de gritar se soltando na cama. Arthur percorreu o corpo dela, delineando cada entrada até chegar ao buraquinho apertadinho entre a bundinha de Letícia. Ela se recuperou na hora, e pediu suplicantemente:
- Aí não! Por favor!
Arthur sorriu. Viu o olhar de desespero dela, se satisfez por alguns segundos com aquela súplica, mas não cedeu. Continuava a bolinar no cuzinho de Letícia, alcançou um gel que estava na cabeceira da cama redonda, espalhou pelo buraquinho de Letícia. Ela sentiu o gel esquentar, reclamou, ele fez:
- Shiii!!! Relaxa!!!
Letícia tentava levar as mãos para trás, como forma de tentar parar Arthur, porém ele dava um jeito de afastá-las. Deitada de costas, Letícia ficava completamente entregue as loucuras de Arthur. Ela soltou um grito quando ele, encostando vagarosamente, enfiou a cabecinha de uma só vez. ela se encolhia, tentava evitar, mas ele a segurava. Falava no ouvido dela:
- Relaxa vai! Eu não vou tirar, não adianta se debater, só relaxa! – ele falava. Arthur fazia isso, pois sabia que aquela tensão logo passaria e Letícia aproveitaria aquela nova experiência assim como ele estava aproveitando com ela. Ele a puxou para cima, colocando Letícia de quatro e segurando na cintura dela para que ela não vacilasse e caísse na cama com as investidas dele. Com a certeza de que ela não cairia, Arthur novamente meteu seu pau no cuzinho apertadinho de Letícia; ela soltou outro berro; ele pode perceber que ela chorava. Ele foi bombando lentamente até alcançar ritmo com o corpo dela. Novamente pediu para que ela relaxasse, pois assim evitaria a dor; Letícia ouviu e tentou fazer o que ele pedia, mesmo sendo difícil para ela que nunca havia dado o cuzinho antes. O choro de Letícia foi aumentando e com ele a preocupação de Arthur com a hipótese de estar realmente machucando-a. Mesmo sentindo um prazer imenso durante aquela penetração, Arthur parou. Letícia parou de chorar na mesma hora. Ele fez que ia sair de cima dela, mas ela, surpreendentemente, pediu:
- Continua, vai!
- Estava gostando, não é mesmo! – ele falou, saciado com a cena de Letícia sentindo dor e prazer ao mesmo tempo. Era exatamente disso que ele gostava.
- Por favor, continua! – ela pedia baixinho. Arthur novamente subiu em cima dela, estocou de uma só vez e então foi metendo freneticamente. Letícia voltou a chorar só que desta vez gemia também. Ele não parou mesmo com ela se contorcendo e tentando empurrá-lo. Ele sabia que estava fazendo o que ela desejava também. O choro de Letícia foi se calando e os gemidos aumentando. Ela começou a rebolar também, e, sentindo as pernas bambearem, ela gozou... gozou intensamente. Arthur se deleitava com o gozo da amada, continuava metendo, sentindo o cuzinho mais apertado ainda de Letícia, ele gozou... gozou como nunca, nos braços da pessoa que ele finalmente admitiu amar tanto.
Arthur deitou na cama, puxou Letícia para se acomodar no peito dele. Ficou fazendo carinho na nuca dela. Letícia sorriu e falou:
- Quer me excitar de novo?
- Safada! – ele sorriu. Letícia olhou no relógio e se levantou assustada. – O que foi agora, Lê? – ele perguntou.
- Havia me esquecido completamente, Cauã ia me buscar no trabalho. Se ele descobre que estou aqui...
- Acontece o quê? – Arthur perguntou estranhando o apavoramento de Letícia.
- Nada, não acontece nada... – ela tentou disfarçar. – Oras, vai acontecer o que não deveria, não é Arthur?! Ele não tem que descobrir assim! – ela desconversou. Arthur levantou-se com ela, segurou-a pelos ombros, encarou-a nos olhos e perguntou:
- Tem certeza que é isto, Lê?
- Clar... claro que é Arthur! Agora, deixa eu ir porque se eu sair agora ainda dá tempo de chegar na empresa sem que ele perceba nada! – Letícia concluiu beijando Arthur. Quando ela se voltou para sair pela escada ele a segurou por uma das mãos e a puxou. Ela o olhou tentando adivinhar o que ele queria.
- Só pra te lembrar que eu ainda dou as ordens aqui! Peça permissão para sair! – ele ordenou em tom firme. Ela sorriu, já havia caído na dele. Abaixou-se dobrando um dos joelhos rapidamente, como uma reverencia e disse:
- Permissão para me ausentar, Mestre?
- Permissão concedida, minha escravinha! – ele falou tentando disfarçar o sorriso. Letícia então terminou de se ajeitar e subiu as escadas correndo. Arthur veio atrás para abrir a porta. Antes de sair, Letícia se virou e deu um beijo apaixonado em Arthur, que ficou com esta última imagem da amada.
Ela gastou poucos minutos para chegar ao trabalho. Todos já estavam de saída. Letícia perguntou à Leila se Cauã já havia passado lá para buscá-la e, fazendo-se de desentendida Leila respondeu que ele nem sequer havia ligado para lá durante todo o dia.
- Mas o porquê dele não ter ligado você pode perguntar diretamente pra ele! – Leila falou apontando para Cauã que estava acabando de entrar pela porta. – Amiga, eu já vou! Tenho um monte de coisas pra fazer em casa hoje! Te ligo pra falar como foi o dia, ta bom! Beijo!!! – Leila falou saindo. Letícia ficou sem jeito na frente de Cauã, pois ainda estava com a bolsa na mão.


Continua... ;)

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