sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estranha Sedução (Continuação 8)

Ela virou, olhou para ele já entendendo perfeitamente o que estava acontecendo; poderia não ser no tempo dela, mas com certeza seria no tempo dele. Ambos estavam desejando isto há muito tempo, não podiam terminar aquela noite apenas com um “até outro dia”. Ela voltou até o local em que estava, esperou a próxima ordem que logo surgiu:
- Tire sua roupa! Fique só de lingerie!
Ela sorriu e obedeceu. Tirou o vestido, gostou de ver o rosto de Arthur simplesmente ganhar luz ao vê-la só de lingerie. Ele ficou admirando-a durante algum tempo, logo depois caminhou até a porta e a trancou dizendo:
- Desligue seu celular! Quero privacidade total quando estiver com você! - ele ordenou. Letícia obedeceu sentindo um friozinho na barriga a cada palavra proferida por ele. Ele se sentou na cadeira, chamou Letícia. Quando ela estava vindo ao encontro dele, ele ordenou que ela parasse. Mesmo sem entender ela obedeceu novamente.
- De quatro, como uma cadelinha!


Letícia o olhou fixamente como quem quisesse que ele voltasse atrás com o comando, mas Arthur nada falou. Ela então obedeceu, foi de quatro, engatinhando como um bebê até a cadeira de Arthur. Quando ela chegou perto ele alisou sua cabeça, falou:
- Boa menina! Assim que eu gosto! Eu mando e você obedece! Está entendido assim?
- Sim! – ela falou baixinho.
- Não ouvi!
- Sim Senhor! – ela respondeu.
- Ótimo! Levanta e senta aqui no meu colo! – ele falou, Letícia obedeceu e, quando sentou logo pode perceber o tamanho da excitação de Arthur refletida em seu pau que já estava completamente duro. Ela não resistiu e começou a rebolar em cima dele. Ele também se movimentava, estava um pouco tenso também, meio que surpreso pelo fato de não estar conseguindo disfarçar seu tesão por Letícia, toda aquela atração que ele sentia por ela estava fazendo com que ele enlouquecesse. Pela primeira vez uma mulher estava conseguindo desequilibrar toda aquela estrutura, aquele fecho que Arthur havia criado em torno dele mesmo. Ele não queria parar com aquilo, mas sentia que não podia deixar que aquilo tudo se extravasasse de uma só vez, pois ele sabia que Letícia adorava uma conquista, e que talvez ele pudesse ser só mais uma delas. Esses pensamentos o deixavam desnorteado, de fato, ele gostou dela desde o primeiro dia em que se conheceram, mas ele também não gostava de ser passado para trás em nada e esta não seria a primeira vez.
- Só faça o que eu mandar! – ele falou fazendo com que Letícia parasse de rebolar. Ela estranhou, pois havia percebido que ele estava gostando e rebolando também, acompanhando os movimentos dela. Todavia não questionou, continuou seguindo aquele jogo cheio de regras. Arthur colocou uma das mãos sobre a calcinha molhada de Letícia, fez alguns movimentos, sentiu molhar mais ainda. Letícia continuava sentada no colo dele, meio que deitada. Ele enfiou o dedo por dentro da calcinha, sentiu a xoxotinha quente de Letícia roçar em seus dedos, viu que ela estava gostando. Foi deslizando por baixo da calcinha até alcançar o clitóris dela, usando dois dedos desceu um pouco mais abaixo fazendo com que o clitóris dela ficasse entre seus dedos, pressionou um pouco mais e começou a movimentar subindo e descendo com a mão. Letícia deslizou com suas mãos até alcançar, por trás dela, o zíper da calça de Arthur. Ele, excitadíssimo, não fez mais cerimônias. Achou gostoso quando Letícia abriu o zíper, afastou o feche e enfiou uma das mãos que ficou em busca do seu sexo. Ele ajudou se ajustando na cadeira e retirando a mão da xaninha dela. Arthur se inclinou, Letícia acompanhou com o corpo, mas continuou descendo até chegar ao chão onde, libertando o mastro de Arthur o abocanhou com o desejo de quem chupa um sorvete num dia quente. Arthur se deliciava mais que ela, relaxava e recebia aquela boquinha úmida engolindo e saboreando cada gota de prazer que ele soltava; novamente se via sucumbido aos desejos e peripécias de Letícia, mas não podia evitar porque aquele prazer... ah... aquele prazer compensava toda a maluquice de deixar que aquela menina inescrupulosa o dominasse daquela forma, mesmo sem ela saber que o fazia. Letícia sugava delicadamente, via no rosto de seu mais novo Mestre a expressão do mais puro prazer, ela também se deliciava com aquilo.
Provocava, encarava-o como quem dizia: “eu sei que está gostando!”, ele não fazia questão de negar, sussurrava, gemia, se deixava levar. Aquele clima de tensão, tesão, misturado ao olhar por vezes diabólico por vezes angelical de Letícia estava deixando Arthur loucamente inebriado, tão inebriado que se libertou e gozou interruptivelmente. Letícia fez menção de tirar o pau dele da boca dela antes dele gozar, mas ele a segurou e não permitiu, fazendo assim com que ela engolisse toda a porra que ele havia expelido. Ela fez ânsia de vômito e ficou procurando um lugar para se limpar. Arthur ficou observando, ainda em estado de êxtase, Letícia tentando bancar a inocente. Ele sorriu maliciosamente e falou para ela:
- Com nojinho disso?! Já deve ter feito antes! Ou não?
- Nunca! – ela olhou meio descompassada. Ele não acreditou e continuou encarando ela com o mesmo sorriso malicioso. – Não está acreditando, não é mesmo?! – ela falou. – Que idéia tem de mim? Porque pensa que sou assim? – ela perguntou, apresentando chateação no tom de voz.
- Não penso que seja assim ou de outra forma, nem a condeno se for ou não. Não estou aqui para isto! – ele falou chegando perto de Letícia que ainda estava agachada no chão. – estou aqui para te provar que... – Arthur falou erguendo-a pelo braço e levando-a até uma mesa que ficava próxima à cadeira, provavelmente para fins sado masoquistas. - ... você nunca fará parte do meio bdsm! – terminando a frase ele a deitou sobre a mesa, deixando a barriguinha de Letícia encostar por completo naquela mesa fria, e o rabinho dela totalmente arrebitado apontando na direção dele. Com uma das mãos ele a segurou pelos cabelos e com a outra segurou a calcinha de Letícia e a puxou violentamente fazendo com que ela se rasgasse num só puxão. Letícia sentiu, gritou, chamou ele de louco, mas no fundo estava gostando de tudo aquilo. Arthur percebia esse desejo de Letícia e não parava de alimentá-lo. Chegou atrás dela, soltou um tapa relativamente forte que deixou uma marca vermelha que revelava o contorno másculo de sua mão. Ela soltou outro grito. Ele se debruçou na mesa, por cima de Letícia, puxou a cabeça dela pra trás, falou baixinho no ouvido dela:



- Se eu ouvir outro grito seu castigo será mais severo do que apenas um tapa!
- Então pare de me machucar! – Letícia respondeu, mais para provocar do que para tentar fazer com que ele parasse mesmo.
- Quer mesmo que eu pare? – ele falou, ainda segurando-a pelos cabelos e desta vez abrindo caminho pela bucetinha dela com uma das mãos fazendo com que seu pau entrasse lentamente. Letícia gemeu. Ele balançou a cabeça dela, puxando-a pelos cabelos. – Vou perguntar só mais uma vez: quer mesmo que eu pare? – ele perguntou enfiando o pau de uma só vez deixando Letícia toda entaladinha com aquele mastro delicioso. Ela gemeu novamente, delirou com aquela investida e, quase sem fala, sussurrou:
- Não!
- Não ouvi! – Arthur falou, intensificando as estocadas em Letícia.
- Não, não quero!
- Fala, sua vadia! – ele falou, desta vez estocando desenfreadamente. Letícia, gemendo, delirava com as investidas, não estava agüentando de tanto tesão e por fim gritou deliberadamente:
- Não! quero que continue... quero mais, quero tudo!!! – ela gemeu gozando e rebolando no pau de Arthur.
Arthur sorriu satisfeito, enfim já havia encontrado o caminho para domar aquela fera que parecia indefesa diante dele. Ali estava, o desejo dele e porque não dizer a mais nova paixão de Arthur, completamente sujeita à todas as suas vontades. Ele sorria por dentro, agora sim tinha Letícia aonde ele queria ter: em suas mãos. Ainda com o corpo mole, Letícia tentava se levantar da mesa. Arthur a auxiliou levando-a até a cadeira onde ela pode se recuperar melhor.
- Isto que é a dominação? – ela perguntou arrebatada.
- Isto é só o começo, minha pequena criança! Isto é só o começo! – ele respondeu trazendo um copo com água mineral e o vestido de Letícia. Arthur, vendo-a tão vulnerável daquela forma, teve vontade de pegá-la nos braços e afagá-la. Quis sentir e dar todo o carinho que tinha por ela, mas não quis instigá-la para não deixá-la mal acostumada. Já havia conseguido muito de Letícia, não queria desperdiçar aquela primeira aprendizagem dela. Assim sendo foi, aparentemente, um pouco seco ao se despedir da linda moça que encantava seus olhos e incitava seus desejos mais sublimes. Tomou um gole do vinho branco que estava na mesa onde acabara de comer sua mais nova propriedade e despediu-se dela dizendo que entraria em contato quando a quisesse em seus braços novamente. Letícia concordou, sabia que o começo seria desta forma. Foi embora sem nem um beijo de boa noite, mas fez isto se lembrando das palavras da amiga e refletindo depois disto: “Eu posso mudar isto!”.






Continua... ;)

2 comentários:

  1. Lê, Lê..... se cacete já é M M M M A A A A R R R A A A A A A Hummmmmmmmmmm!!! Sempre penso que alado então aaafffff! Meu namo tá longe e morre de rir kkkkkkk. Caracas mulher tá ficando bonissimo, acho q vai ser uma relação dominador-dominadora e dominado-dominada kkkkkkk Essa sua xará é ótima... Besos

    ResponderExcluir
  2. Querida!!! Hahaha, concordo plenamente!!!! Alado seria mara em dobro!!! rsrs

    Segue mais um pouco do conto pra vc!!! ;)

    Besos!!!!

    ResponderExcluir

Se você gostou ou tem uma crítica a fazer, comente aqui! ;)