sábado, 23 de abril de 2011

Estranha Sedução (Continuação 18)

Letícia ficou parada, baixou a cabeça triste. Ele se levantou e caminhou até ela. Colocou as mãos na cintura e sacudiu gritando:
- É assim que se mexe!
Depois disto Arthur se afastou. Letícia fez como ele mandou, mas ele continuava dizendo que estava errado. Ela parou novamente, só que desta vez se irritou.
- Chega, não vou mais fazer isto! Este salto está me matando e esta roupa está ridícula! – ela falou caminhando em direção ao banheiro.
- Aonde vai?
- Tirar esta maquiagem que também está ridícula!
- Vem aqui, deixa que eu tiro pra você! – ele falou. Ela fez. Quando chegou perto, Arthur a segurou pela nuca com uma das mãos e com a outra começou a tirar o batom dela delicadamente. –Esta maquiagem está ridícula?
- Sim, está! – ela respondeu.
- E agora? – ele falou começando a borrar o rosto dela com o batom que saía da boca dela.
- Não Arthur, para! – ela falou tentando virar a cabeça.
- Quero que você veja o que é uma maquiagem ridícula! – ele falava enquanto continuava borrando o rosto dela com a maquiagem. Letícia, tentando se esquivar, acabou no chão, praticamente aos pés de Arthur. Ele a puxou até a frente do espelho e perguntou: - E agora, está melhor? – ele falou apontando para o rosto dela que agora estava completamente borrado pela maquiagem. Letícia estava abaixada, quase de quatro, se apoiando apenas sobre suas mãos. – E esta roupa, também está ridícula? – ele perguntou. Ela não respondeu, estava um tanto assustada para pensar no que deveria responder. – O que foi, Lê? Ficou sem palavras?
- Não!

- E então?
- Não está ridícula! – ela falou pensando que ele fosse parar.
- Mas não foi isto que você me falou a pouco! Não é verdade?! O que você me falou sobre a roupa, Lê?
- Você ouviu! – ela falou baixinho.
- Quero que repita! Vamos, repita Lê!
- Eu falei que... – ela tentava, mas estava com receio de repetir.
- Vamos! O que você falou? Quero que repita! – Arthur falava atrás dela, ainda segurando-a pela nuca. Letícia continuava praticamente de quatro agachada com as pernas encostadas no chão se apoiando com as duas mãos. Já estava cansada de ficar assim e sabia que não sairia dali enquanto não falasse o que Arthur queria ouvir. Então ela soltou:


- Eu disse que esta roupa estava ridícula! Pronto, foi isto que eu falei! – ela gritou. Arthur sorriu satisfeito por ter conseguido arrancar isto dela.
- Tisc, tisc! – ele fez. – Não deveria ter falado isto! – ele falou soltando Letícia que caiu meio mole sobre o chão. – Pois bem! Se não gosta desta roupa, porque então continuar vestida com ela, não é mesmo? – ele falou a encarando pelo espelho. – De pé Letícia! Agora! – ela obedeceu, ficou de pé, mas ainda bambeando por ter ficado tanto tempo de mau jeito no chão. – Não quero ver minha putinha infeliz por estar usando uma roupa que não a agrada! – ele falou analisando Letícia dos pés a cabeça, andando em volta dela. Letícia olhava desconfiada até que Arthur puxou o top dela. Ela levou um susto, obviamente. Sentiu queimar aonde o top se rompeu. Seus olhos encheram de lágrimas, mas ela não gritou.
No local aonde houve o atrito do top com a pele ficaram algu
mas machas avermelhadas. Arthur alisou, depois deu um beijo no local. Ele veio por trás de Letícia e a puxou para perto dele, umedeceu os dedos com a língua e depois contornou os seios dela fazendo-os ficarem durinhos. Arthur, também cheio de tesão, já estava ficando com o membro rijo. Ele pegou a mão de Letícia e arrastou sobre a calça para mostrar para ela o quanto estava duro. – Viu como você me deixa? Sente isso? Vai estar dentro de você em poucos minutos! – ele falou. Letícia estremeceu de tesão, quis virar pra ele, mas ele não deixou. – E esta saia, Letícia?! Também a incomoda? – ele continuou, mostrando para ela a saia através do espelho que refletia os dois grudadinhos. Ela balançou a cabeça que não. Arthur sorriu: - Temerosa, minha flor? Não quer me falar a verdade? – ele falava alisando Letícia por cima da saia. – Tem uma coisa só... essa saia ME incomoda! E muito! – ele concluiu arrancando a saia de Letícia. Essa dor foi mais forte, pois, apesar da saia ter sido feita de um pano bem fraco, ao se romper ela teve que ir sendo rasgada até a outra ponta; e desta vez Letícia gritou alto:
- Aiii seu louco!!!! Isto machuca seu idiota!
Arthur olhou sério para ela. Depois sorriu balançando a cabeça como quem não acreditava no que Letícia acabava de falar com ele.
- Do que você me chamou? – ele perguntou arrastando Letícia para a cama.
- De idiota! – ela falou tentando se soltar dele.
- Como é que é? Repete! – ele falava incrédulo, mas Letícia insistia em enfrentá-lo.
- IDIOTA!
- Está me testando! – Arthur falou sorrindo. – Mas adivinha: não vai funcionar! – ele falou algemando Letícia na cabeceira da cama.
- O que vai fazer agora, Arthur? – ela quis saber
- Paciência é uma dádiva! Algumas costumam nascerem com ela, outras a adquirem com o tempo... e existem poucas como você que precisam de um Dom que as ajudem a conquistá-la! – ele falou dando um beijo no rosto dela e se levantando para sair.
- Aonde vai? – Letícia perguntou.
- Dar uma volta! Retorno quando achar que devo! – Arthur falou saindo do quarto e fechando as portas. Letícia ficou lá, presa à cabeceira da cama por duas algemas, uma em cada pulso. Arthur não a deixou muito tempo assim, foi apenas o tempo de ir buscar algumas coisas no porta-malas do carro e voltar. Antes ele passou pela cozinha, onde pegou algumas pedrinhas de gelo. Quando chegou no quarto Letícia já estava irada por ter ficado esperando, ela odiava isso. – Confortável querida? – ele perguntou.
- Assim? Ela ironizou. – O que é isto? – ela perguntou por fim apontando para a maleta e a tigela que Arthur trazia em suas mãos.
- Alguns utensílios! Agora quero que deite-se Letícia! – ele ordenou. Ela, sem saída e curiosa, obecedeu. Arthur abriu a maleta em cima do sofá. De lá retirou uma mordaça e uma venda de couro. Letícia esticava o pescoço tentando olhar o que ele tirava da maleta, mas era quase impossível. Só pode ver quando ele, trazendo a venda e a mordaça, as usou nela.
Arthur tirou a roupa de Letícia, peça por peça, cuidadosamente. Ele voltou até a maleta e retirou mais duas algemas uma ligada a outra por uma corrente. Com elas algemou os pés de Letícia à cama. Pegou as pedrinhas de gelo, colocou uma na boca e segurou a outra em uma de suas mãos. Ele se sentou ao lado de Letícia na cama e foi se deitando vagarosamente. Deixou cair algumas gotas da água gelada que escorria de sua mão na barriguinha de Letícia. Ela se estremeceu, tentou curvar-se, mas foi em vão. Chegando mais perto, ele tirou a pedrinha de gelo da boca e foi direto beijar os seios de Letícia. Ela sentiu um choque rápido quando ele encostou a língua gelada no bico do seio dela. Tentou falar alguma coisa, mas estava impossibilitada pela mordaça. Arthur continuou chupando o mamilo de Letícia, a princípio delicadamente, depois mais forte. Ele sugava, tirava a boca e depois observava ficar em tom avermelhado. Ficava excitado só de olhar para os seios de Letícia vermelhinhos e com os biquinhos durinhos, mas tinha que se controlar.

Arthur pegou as duas pedrinhas de gelo que estavam em suas mãos e as colocou entre os seios de Letícia, observou quando as duas pedrinhas escorregaram até para no umbigo dela. Letícia quis gritar, mas só conseguiu soltar um gemido. Arthur espalhava o líquido do gelo derretido sobre o corpo dela, Letícia se contorcia o quanto podia. Ele pegou uma das pedrinhas e começou a passear pelo corpo dela fazendo com que as gotas geladas deslizassem por todo o corpo de Letícia. Continuou percorrendo o corpo dela com o gelo até parar na virilha. Com as pernas separadas pelas algemas, Letícia não pôde sequer movimentá-las. Como ela estava com as pernas bem abertinhas, foi fácil para Arthur descer pela virilha e alcançar a bucetinha lisinha dela. Arthur esfregava a pedrinha de gelo na xaninha de Letícia que tentava gritar e xingá-lo a todo custo, mas as mordaças só deixavam escapar alguns balbucios. Ele estava adorando a situação, Letícia nem tanto. Ou se estava gostando disfarçava da melhor forma com aquelas recusas.
Arthur foi além. Sentou-se entre as pernas de Letícia, de onde era possível ter uma visão melhor da bucetinha dela
. Chegou mais perto, abriu um pouco a bucetinha dela e colocou a pedrinha de gelo no clitóris de Letícia. Ela ficou molhadinha na mesma hora, novamente tentou gritar, mas só conseguiu soltar gemidos. Arthur sorriu.
Esfregou a pedrinha de gelo no clitóris de Letícia até senti-lo inchar um pouco. Depois deixou as pedrinhas no umbigo de Letícia. Levantou-se, observou-a.
- Acho que estou estragando o melhor da festa! – ele falou caminhando até Letícia e retirando a mordaça dela. Ela mais que imediatamente soltou um grito.
- Gelo? Nesse frio!? – ela falou irritada.
- Sua bucetinha molhadinha me mostrou o quanto você está odiando isto! – ele falou enfiando o dedo na xaninha de Letícia e mexendo um pouco. Depois ele tirou e colocou o dedo na boquinha dela. Letícia caiu no jogo, sugou cada gotinha que tinha no dedo de Arthur. Ele se deleitava com a cena. – Isso! Chupa, minha cadelinha! – e Letícia chupava. Chupava com tanta vontade que Arthur não agüentou vê-la chupando apenas seu dedo. Ele levantou-se para tirar a calça, Letícia colocava a língua pra fora como provocação. – Você quer, não quer?!
- Quero!
- Então brinca um pouquinho com ele, brinca! – ele falou colocando o pau na boca de Letícia. Ela o chupava, sugava, acariciava com a língua. Arthur segurou-a pelos cabelos, enfiou mais fundo depois soltou devagarzinho. Depois tirou o pau da boca dela de repente, Letícia olhou curiosa. Ele subiu em cima dela, segurou-a com as pernas e soltou as algemas dos quatro cantos da cama. Mesmo solta das algemas Letícia permanecia sem conseguir movimentar os braços por causa do peso de Arthur em cima deles. Ele abriu a boca dela puxando o maxilar para baixo, com a outra mão segurou suas bolas e as enfiou na boca de Letícia que quase se sufocou. Ela tentou se movimentar, mas ele não tirou, pelo contrário, enfiava cada vez mais. Só quando Letícia começou a ficar vermelha que Arthur saiu de cima dela. Ela, por não estar acostumada, novamente brigou com ele:
- Agora quer me matar sufocada? – ela perguntou irada. Arthur sorriu, pegou novamente a mordaça e amarrou na boca dela. Novamente os balbucios de Letícia tentando brigar com Arthur, mas ele nem ligou, nem tentou ouvir o que ela dizia. Segurando-a fortemente, ele prendeu os braços dela para trás do corpo, foi até a maleta, pegou uma corda e a transpassou pelo corpo de Letícia algumas vezes. Fez alguns arremates e finalizou formando uma espécie de arreio. Trouxe para trás, onde prendeu as mãos dela em forma de “x”. Agora sim ela estava imóvel, mas por cordas. Segurando numa alça feita por ele mesmo enquanto articulava os nós, Arthur levantou Letícia. Ele a levou até o espelho, mostrou a ela cada volta que a corda dava delineando o corpo dela.
- Vê Letícia... sente... você completamente em minhas mãos, sob o meu poder! É perfeito, não!? – ele analisou mais consigo mesmo do que com Letícia. Estava encantado com os nós perfeitos que haviam deixado o corpo de Letícia ainda mais sexy do que já era. – Está parecendo uma boneca, Lê! A minha boneca! – ele refletia meio entristecido por temer que ela ainda não fosse totalmente dele. Letícia, por sua vez, não podia deixar de concordar com Arthur, ele havia feito um trabalho perfeito com aquelas cordas em seu corpo. Uma verdadeira arte!
- Shibari o nome disso! – ele ensinou. – Ou bondage, o “B” do BDSM! O shibari é uma técnica de amarração que teve origem no Japão feudal. – Ele falou contornando cada detalhe da amarração. Explicou mais um pouco e finalizou dizendo: - Você ficou extremamente sexy!
Letícia de fato se sentia assim. Adorou se olhar no espelho, observar a forma como estava amarrada. Olhar as marcas vermelhas na parte em que a corda roçava quando Arthur a puxava pela alça a deixavam com um tesão indescritível. Observar Arthur manuseando-a como se ela fosse um bichinho de estimação que ele podia levar aonde quisesse a fazia sentir-se acolhida e de forma inexplicável: segura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se você gostou ou tem uma crítica a fazer, comente aqui! ;)