sábado, 23 de abril de 2011

Estranha Sedução (Continuação 20)

Em pouco mais de duas semanas Letícia já havia colocado tudo em ordem. Seu projeto estava em andamento novamente, cumprindo a última fase. Leila havia sumido do mapa, e Letícia na verdade não estava muito interessada em receber notícias dela. Estava aprendendo a se virar sozinha e gostava de sentir o gosto da liberdade, mas já sentia saudades de Arthur.
Um dia, saindo do trabalho, Letícia resolveu passar no pub. Antes passou num mercado para comprar um vinho. Quando chegou o pub ainda estava fechado. Ela bateu na porta, ninguém atendeu; depois ela mexeu na maçaneta, estava aberta. Ela entrou chamando por Arthur, ninguém respondia. Letícia colocou o vinho em cima do balcão do bar, sentou-se na cadeira e pegou o celular para ligar para Arthur. Passados alguns segundos Letícia escutou o celular de Arthur tocando, mas ele não atendia. O som vinha do corredor que levava até as salas do pub. Ela se levantou para ir até o corredor, estava com um sorriso aberto. Sorriso esse que se fechou completamente quando viu vindo do corredor Arthur e Ágata. Letícia, obviamente, imaginou mil e uma coisas. Arthur saiu do corredor com um lardo sorriso, expressando extrema felicidade ao ver Letícia, mas ela não foi receptiva.
- Desculpem-me, eu não sabia que estavam ocupados! – ela falou pegando a bolsa. – Trouxe um vinho pra vocês... uma forma de agradecimento! – ela falou tentando obter sentido nas palavras que ainda assim saiam sem nexo.
- Eu vou deixar vocês a sós! – disse Ágata indo em direção à Letícia e abraçando-a. – Seja bem vinda novamente, querida! – ela falou abrindo um sorriso que foi correspondido por um sorriso desconsertado de Letícia.
- Não há necessidade, Ágata! Eu já estou de saída! – ela respondeu. Arthur e Ágata estranharam o jeito de Letícia. Arthur veio intervir:
- Precisamos conversar! – ele falou à Letícia.
- Sim, eu sei que precisamos. Mas não agora... – ela falou sem ser objetiva.
- Bom, mesmo assim eu tenho que sair! Até mais! – Ágata falou percebendo a necessidade de deixá-los a sós o mais rápido possível, antes que Letícia fosse realmente embora dali.
- O que há com você desta vez Letícia? – Arthur quis saber.
- Olha, Arthur, eu sei que isso deve ser um costume entre vocês, mas eu não me sinto à vontade em ter que dividir você com outras pessoas! Entende, essa história de você ser um dominador e ter muitas submissas, enfim...
- Do que você está falando?
- Nada, nada! deixa pra lá!
- Não! Me explica! Quem sabe possamos resolver isso juntos! Explica aonde está querendo chegar! – ele insistia. Mas Letícia já não queria abrir o jogo sobre o que sentia a respeito da intimidade entre ele e Ágata, não queria correr o risco de parecer ciumenta ou coisa parecida.


- Arthur, eu preciso de um tempo maior! Eu preciso voltar a viver, sentir de novo a liberdade! Preciso voltar a sair, conhecer gente nova! É, é isso que eu preciso! – ela falava tentando mascarar a verdade, mas o que ela queria de fato era se jogar nos braços de Arthur naquele momento. Estava completamente louca de saudades. Mesmo assim, jamais aceitaria dividi-lo com alguém. Ela preferia se afastar a ter que ver ele com outra pessoa mesmo estando com ela. Letícia sabia que para ele, como apenas Mestre dela, não fazia diferença ter inúmeras submissas contanto que soubesse cuidar e dar atenção a todas, mas queria que ele sentisse o desejo de estar só com ela, assim como ela desejava estar só com ele.
- Tudo bem, Letícia! Você tem o tempo que precisar, eu já falei isso antes e agora não será diferente, apesar de não saber ao certo quais são seus motivos! – ele falou meio decepcionado.
- Tenho que ir agora... – Letícia falou se afastando de Arthur. Ele segurava a mão dela enquanto a via se afastar.
- Eu estarei aqui, mas não demore muito! – ele falou por fim vendo-a atravessar a porta. Alguns minutos depois Ágata entrou no pub, percebendo a feição entristecida de Arthur ela quis saber o que houve com ele e Letícia. Arthur falou: - Eu não a entendo... depois de tudo... o que ela quer afinal? Outras aventuras?
- Aventuras ela já teve o suficiente estando com você, não deve ser isso!
- Diferença de idade, talvez... talvez ela queira fazer coisas que para mim já não são tão interessantes assim... como ir a danceterias, enfim, essas coisas de garota nova...
- Oras Arthur, nunca o vi fazer isso! Se auto martirizar?! Você nunca foi disso! E tem mais, “diferença de idade”?! Essa é uma possibilidade quase inexistente! Você está inteiro, um solteirão e tanto! Muitas subs só vêm aqui por sua causa! Logo você, um homem super cobiçado, com esses conflitos na cabeça?!
- Pense comigo, Ágata: eu fiquei ao lado dela todo esse tempo, cuidei dela, e agora, porque ela não precisa mais de mim, ela se afasta?! Estranho não?
- Estranho... não sei... você já disse que a ama? – Ágata perguntou.
- Um Dom não sai por aí falando essas coisas! Não para pessoas como Letícia, que adoram uma conquista! – Arthur respondeu.
- Exatamente! Um Dom só diz isso se Ele realmente amar essa pessoa! Você a ama o suficiente para revelar isso à ela? Pense nisso!
- Querendo me dar lição de moral senhorita Ágata?! – Arthur perguntou meio sério.
- Não, não! Apenas abrindo seu olho! Vamos voltar ao trabalho, pois daqui a pouco o pub estará lotado e não teremos tempo pra nada, como sempre! – ela falou se afastando. Arthur pensou por alguns minutos, depois se levantou para ajudar Ágata.
Letícia passou um bom tempo sem procurar Arthur, sempre com o mesmo pensamento: ela não aceitava ter que dividir ele com outras pessoas, mesmo que essa pessoa fosse Ágata (que sempre foi super gentil com ela). Para não ficar 24 horas pensando em Arthur, ela começou a sair com algumas colegas para se distrair. Iam a bares, boates, cinemas, entre outros lugares badalados; exatamente os lugares aos quais Arthur se referiu quando tentou justificar os motivos que a levaram a não ficar com ele. Como a notícia corria rapidamente entre os freqüentadores do pub, alguém sempre tinha alguma novidade a trazer sobre a tal “moça que costumava aparecer no pub para conversar com Arthur”, principalmente as mulheres (que nem sempre faziam parte do meio bdsm) que às vezes só freqüentavam o pub para verem Arthur e tentar fisgá-lo. As conversas sobre Letícia nem sempre eram redirecionadas à Arthur, mas ele ouvia passando entre uma mesa ou outra, ou quando estava servindo as pessoas (principalmente as mulheres) no bar. Ele fingia estar tudo bem, mas a verdade era que ele também sentia a falta dela. Arthur acreditava que ela voltaria a qualquer momento, como fez da primeira vez, mas aquilo nunca acontecia.
Com os outros pubs em plena movimentação, Arthur e Ágata (que eram na verdade sócios nos negócios) tiveram que viajar a negócios. Eles ficariam uma semana fora, deixaram tomando conta do pub um funcionário antigo que era da confiança deles. E foi exatamente no meio dessa semana que Letícia resolveu procurar Arthur no pub. Ela quis fazer uma surpresa para ele, se produziu toda. O mesmo vestidinho tubinho preto do primeiro encontro, o mesmo perfume, meias 7/8, ligas, enfim, tudo que ela podia usar pra encantar e provocar. Quando chegou ao pub, logo de cara não viu nem Ágata nem Arthur; ela resolveu esperar para ver se os dois apareciam. Foi direto ao bar. Lá estava o funcionário que Ágata e Arthur deixaram para cuidar do pub. Letícia, porém, não o conhecia direito e não quis perguntar a ele pelos dois. Pediu apenas um drink e ficou sentada esperando. Como sempre, as conversas rolavam no pub, e foi lá que, “sem querer” ouviu alguém dizer que Ágata e Arthur estavam viajando. Letícia sentiu o coração ferver neste momento. Queria perguntar para onde, mas não se manifestou, pois conhecia as pessoas apenas de vista e não queria parecer intrometida. Tomou mais alguns drinks, sua vontade era encher a cara, mas teve que se controlar. Pagou o que devia e antes de sair tomou coragem para perguntar ao barman se ele tinha notícias de Ágata (nem perguntou por Arthur para não dar muito na cara). O barman, muito discreto, revelou que ela havia realmente viajado; porém ele nem sequer tocou no nome de Arthur, mas Letícia, muito esperta, presumiu que sim, estavam juntos!
Letícia já saiu do bar meio alterada. Ligou para algumas amigas e combinou de encontrá-las numa boate que havia aberto há pouco tempo ali no centro da cidade. Ao chegar à boate Letícia queria mais era se aventurar. Bebeu desenfreadamente, dançou como nunca, e conheceu vários “carinhas”. Um deles se chamava Iago, o mais gato da noite segundo as amigas. Iago estava acompanhado de seu amigo, Flávio, que ela também conheceu na boate. Flávio estava ficando com a colega de Letícia, mas não parava de olhar pra ela que, de fato, estava super provocante naquele vestidinho tubinho. Letícia resolveu ir ao banheiro e, lotado como estava, teve que esperar na fila. Quando ela menos esperava, vinha Flávio por trás dela tocando todo o seu corpo. Ela tentou interromper falando:
- Você é louco??? Eu estou ficando com seu amigo!
- Tudo bem, gata! Não rola nada não! Eu e Iago sabemos dividir muito bem nossas conquistas! – Flávio falou encostando Letícia na parede e acariciando suas pernas. Ela continuava sem entender, mas estava completamente bêbada e não estava afim de questionar, afinal, estava super gostoso. E tinha mais, ela não queria saber de envolvimento, estava ali para se divertir e não para se preocupar se estava traindo a confiança de alguém, como haviam feito com ela; ou pelo menos como ela “achava” que haviam feito com ela.
A fila do banheiro andou e ela logo estava na porta. Letícia, exaltada e pensando naquilo tudo que havia feito ela chegar até aquele ponto, empurrou Flávio e entrou no banheiro. Lá dentro teve algum tempo para pensar em Arthur, em onde ele poderia estar naquele momento, pensando, principalmente, que ele poderia estar com Ágata curtindo uma viagem a dois. Ela queria parar de pensar nisso, mas não conseguia, esses pensamentos misturados ao alto nível de álcool que ela havia ingerido começaram a provocar sensações esquisitas nela. Primeiro Letícia chorou, trancada naquele banheiro, sozinha. Depois pensou no que estava deixando de lado só para pensar em Arthur. Refletiu que se ele estava se divertindo com Ágata, porque ela não poderia se divertir também?! Afinal, os dois gatos que a esperavam lá fora estavam se demonstrando loucos de desejos por ela. O que ela tinha a perder se entrasse no joguinho deles? O mínimo que aconteceria era acabar na cama com um deles, deixando o outro com raiva. Letícia saiu do banheiro decidida:
- Tá certo! Hoje sou de quem chegar primeiro! – ela falou no ouvido de Flávio que sorriu falando no ouvido dela:
- Então eu e Iago vamos ter que dividir, porque estamos empatados!
- Como se seu amigo fosse aceitar!!! – ela sorria (talvez pelo efeito do álcool).
- Na verdade ele está esperando nós dois! – ele falou.
- Nós dois?
- É, nós dois! Lá fora! – ele falou sorrindo e conduzindo-a para fora da boate. Letícia, claro, o acompanhou em busca de diversão, mas não sabia que tipo de diversão a esperava; só não tinha dúvidas: com aqueles dois gostosões, não poderia ser uma péssima idéia!!!
Quando foram pra fora da boate Letícia constatou que Iago estava realmente esperando por eles, encostado no carro na porta da boate.
- Vamos curtir, gata? – Iago perguntou.
- Vamos! – ela respondeu quase relutante. Flávio a levou até o carro e a encostou na porta do passageiro. Ele abraçava e beijava Letícia, passava a mão por todo o seu corpo, levantava seu vestido, enfiava a mão por cima da calcinha, fazia a festa. Iago não quis ficar pra trás e, vindo para perto dos dois, também começou a bolinar Letícia. Eram mãos percorrendo todos os cantos de seu corpo. Iago achou que era hora de sair dali, ir para um lugar mais reservado. Flávio foi pegar a direção enquanto Iago levou-a para o banco traseiro da picape Hilux turbinada com som de alta potência. Os vidros fumês na escuridão da noite impediam que olhos curiosos ultrapassassem a barreira do que poderia ser observado. Letícia observou: “coisa de garotão meio muleque” – ela pensou com saudade do seu sério Arthur.
Flávio seguiu para um hotel. Letícia e Iago, ambos no banco traseiro, já faziam uma festinha particular. Flávio se excitava só de olhar os dois pelo retrovisor. Iago beijava Letícia vorazmente, passava a mão por todo o seu corpo; quando ele tentou levantar o vestidinho de Letícia, Flávio gritou do banco motorista:
- Agora não, só lá no hotel! Você já ta tendo diversão o suficiente aí atrás! – ele falou querendo que o amigo esperasse para ir as vias de fato quando estivessem juntos.
- Cala a boca aí e dirige! Atrapalha o clima não! – Iago falou sorrindo. Letícia estranhou um pouco a atitude dos dois, estranhou o suficiente para pensar que estava entrando em mais uma roubada. Mas depois relaxou, viu que o estresse entre eles era na verdade uma “disputazinha” entre amigos. Iago praticamente a consumia com beijos cheios de desejos e carícias voluptuosas. Logo chegaram ao hotel. Flávio abriu a porta traseira, puxou Letícia dos braços de Iago, e depois entregou as chaves pra ele:
- Tranca a picape! – Flávio falou já começando a beijar Letícia e depois a conduzindo ao quarto. Iago ficou trancando o carro. Flávio já chegou ao quarto deitando Letícia na cama. Ela o provocava, se esfregava no corpo dele, passava a mão sobre a calça dele na direção do pau de Flávio. Ele tirou a cinta liga de Letícia, depois enfiou a mão por dentro do vestido até chegar à calcinha, apertou a bucetinha molhada de Letícia. Iago chegou bem na hora que Flávio puxava a calcinha de Letícia; ele interrompeu:
- Deixa ela tirar pra gente! Vai ser mais sexy! – ele falou cutucando o amigo. Ambos olharam para Letícia esperando para ver o que ela iria dizer. Ela, muito sensualmente, levantou-se, arrumou a calcinha, depois as ligas da meia 7/8. Sorriu maliciosamente para os dois:
- Ao som da própria rádio do hotel ou vocês têm alguma música melhor no mp4 que está no carro? – ela perguntou já fazendo pose. Iago e Flávio ficaram super empolgados, pareciam dois meninos; na verdade, eram praticamente dois meninos, não na idade, mas na cabeça, na mente e nas idéias fracas. Letícia sentiu-se poderosa no meio daqueles dois, depois pensou melhor e soltou um: “tisc tisc”. Iago voltou com o mp4 nas mãos, anexou no som do hotel, selecionou a música: “Sexy Bitch” de David Gueta e Akon, deu o play e sentou-se ao lado de Flávio, dizendo:
- Vai começar o show!
E, de fato, começou o show. Letícia rebolava como ninguém, era a verdadeira bitchie sexy daquela noite, pelo menos para eles. Ela dançava como se estivesse sozinha no salão, depois os provocava mostrando lembrar que os dois estavam ali também. Ela passava a mão por todo o corpo, esfregava a bucetinha, dava voltas pelo quarto, jogava o cabelo para os lados. Primeiro subiu em Iago, jogou o corpo dele pra trás, rebolou em cima dele fazendo pressão contra o pau, ela o deixou molhado e ficou mais molhada ainda. Jogou o cabelo no rosto dele e foi descendo como se fosse chupá-lo, depois apontou para a calça fazendo sinal com a cabeça:

- Tisc, tisc! Já deveria estar aberta! – ela sussurrou no ouvido dele. Depois saiu de cima de Iago, foi pro colo de Flávio. Iago, mas que depressa, pegou o celular dele que estava no bolso; e abriu o zíper da calça, claro. Letícia começou a rebolar em cima de Flávio, Iago acionou o vídeo gravador do celular e começou a filmá-la. Ela começava a tirar a roupa de Flávio, que já estava com o pau pra fora. Ela fez como fez com Iago, se jogava, jogava seus cabelos no rosto dele. Arrastava as unhas no peitoral dele, deixando algumas marcas, depois deslizando a língua até chegar ao umbigo de Flávio, tudo isso ao ritmo da música. Letícia desceu do colo de Flávio e deslizou a língua desta vez chegando até o pau rijo dele. Envolvendo o pau de Flávio em sua língua ela começou a chupá-lo. Iago ainda estava com o celular na mão, Letícia só percebeu que estava sendo filmada quando Iago, tentando pegar um melhor ângulo, ficou frente a frente com ela. ela até colocou a mão derrubando o celular na cama, mas depois deixou de se incomodar com a filmagem. Iago, excitado, queria voltar à brincadeira. Ele deixou o celular em cima de uma cadeira, fazendo com que o foco continuasse sobre eles. Iago veio por trás de Letícia enquanto ela estava chupando Flávio. Ele colocou o pau pra fora e depois virou a cabeça dela pra trás. Ela entendeu e, soltando o pau de Flávio, já virou abocanhando o de Iago que falou:
- Chupa, sua putinha! Chupa meu pau, vai!
E Letícia chupava bem gostosinho enquanto batia punheta para Flávio. Iago levantou Letícia e a deitou na cama, Flávio deitou ao lado e afastando o vestido começou a chupar e apertar os seios dela enquanto Iago veio por baixo e, ajoelhando-se encostado na cama, subiu a parte de baixo do vestido, afastou a calcinha mínima dela e começou a chupar sua bucetinha. Letícia nunca havia ficado com duas pessoas ao mesmo tempo então estava indo ao delírio com tantas mãos deslizando sobre seu corpo, e com aquelas duas línguas deliciosas que estavam deixando-a em estado de êxtase. Ela já estava ficando com os seios e a bucetinha todos vermelhinhos de tanto serem chupados. A vontade de gozar era imensa, mas ela se controlava, ou pelo menos tentava. O celular continuava a filmar toda aquela suruba, Letícia toda hora olhava preocupada, mas depois relaxava; já sabia o que faria com o celular quando aquilo terminasse, naquele momento ela só queria aproveitar.
Depois de tanto chupar os peitinhos de Letícia, Flávio quis retribuição; ele subiu em Letícia passando as pernas por cima do ombro dela, deixando o pau bem próximo da boquinha dela. Ela mais que imediatamente meteu a boca no pau de Flávio e começou a chupá-lo novamente, mas desta vez quem controlava a intensidade era ele com estocadas profundas que chegavam até a garganta dela. Flávio tinha um pau mediano, mas de grossura considerável; Letícia por vezes sentia-se sufocada com as estocadas, mas estava achando delicioso chupar aquele pau grosso. Iago também quis retribuição e, ajoelhando-se desta vez sobre a cama, ele puxou a calcinha dela e começou a enfiar o pau na bucetinha molhadinha dela. E assim estava Letícia, deliciando-se com as estocadas na boquinha e quase gozando com as investidas de Iago em sua bucetinha. Flávio estava doido pra gozar na bucetinha de Letícia, mas saiu de cima dela fazendo o amigo entender o que ele queria. Iago deitou na cama e depois puxou Letícia pra cima dele. Quando ela subiu ele foi enfiando vagarosamente seu pau na bucetinha dela, começou a estocar. Flávio veio por trás e fez Letícia deitar completamente em cima de Iago enquanto ele começava a mexer no cuzinho dela. Letícia gelou quando percebeu o que eles queriam fazer, tentou se esquivar, mas Iago, que estava com o rosto colado no rosto dela, falou no ouvido dela:
- Relaxa... se doer a gente para...
Ela, meio contrariada, aceitou. Iago enfiou o pau todinho, Letícia sentiu suas bolas encostarem na xaninha dela. Flávio começou a enfiar vagarosamente o dedo, sentiu o cuzinho de Letícia apertar mais ainda, talvez por que ela não estivesse tão confiante assim com o que estava fazendo.
- Cuzinho delicioso! Apertadinho assim, da vontade de melar todinho de porra! – Flávio falou. Iago se manifestou:
- Só depois que eu comer também!
Letícia era só gemidos, sentia aquele pau todo entalado na bucetinha dela enquanto Flávio enfiava um dedo, depois dois, depois trÊs, até ela gritar. Ele parou, mas apenas por um momento. Voltou a enfiar dois dedos, Iago apertava os seios dela pedindo para que ela relaxasse, que apenas sentisse o momento, e ela começou a relaxar. Flávio, para facilitar, pegou um daqueles óleos que ficam expostos no hotel, espalhou sobre seus dedos e voltou a enfiar. Sentiu que Letícia estava mais relaxada e achou que já era a hora. Ele veio por cima, Iago, com o pau ainda todinho na bucetinha dela, começou a mexer bem devagar. Flávio foi enfiando, também vagarosamente; Letícia se sentia possuída, preenchida. Sentia a pressão que os dois paus faziam tanto na bucetinha quanto no cuzinho, que a cada estocada de Flávio, esquentava mais ainda devido ao contato com o óleo. Iago perguntou:
- Tá gostosinho, ta?
- Huhum... – Letícia respondeu quase sem palavras. Era impossível descrever a mistura de sensações que estava tendo com aqueles dois paus enterrados por completo dentro dela, com aquelas mãos percorrendo todo seu corpo, dois corpos deliciosos a esquentando de diversas maneiras. Flávio começou a estocar forte no seu cuzinho, ela não conseguia mais segurar tanto tesão, gozou... gozou extasiada, entre Flávio e Iago. Flávio também logo gozou... urgindo como um lobo... Iago não seguiu o ritmo, mas também se deleitava com a situação. Assim que Flávio saiu de cima de Letícia, Iago a pegou de jeito, virou-a de quatro na cama, e, não se incomodando com a gozada que Flávio havia deixado no cuzinho dela, começou a meter dentro dele também. letícia se contorcia completamente sensível às estocadas. Pedia insistentemente que Iago gozasse logo pois ela não estava agüentando mais. E Iago não deixou pra depois. Apesar de tantas estocadas dadas por Flávio no cuzinho de Letícia, ele continuava apertadinho, fazendo com que Iago também gozasse rapidamente. Depois disso Letícia ainda foi tocada por um bom tempo enquanto descansava deitada entre Flávio e Iago.
Os três se arrumaram para ir embora. Letícia tomou banho som Iago, com quem mais havia se identificado. Quando saíram Iago foi direto no celular para interromper a filmagem, já que havia esquecido de fazer isto antes do banho. Letícia também foi rápida e logo tomou o celular das mãos de Iago. Ele sorriu e perguntou:
- O que vai fazer? Excluir o vídeo?
- Não, mas vou levar seu celular comigo!
- Não, mas você não pode! – ele falou tentando pegar o celular da mão dela. – É uma coisa pessoal, você sabia?
- Sim, eu sei! E prometo não vasculhar! Mas seu celular estará confiscado até que eu retire o vídeo que você fez! – ela falou muito séria, se esquivando das tentativas falhas de Iago que ainda tentava resgatar o celular. Iago, porém, não revidou por muito tempo, havia gostado do jeito de Letícia, e achou que aquela seria a desculpa perfeita para reencontrá-la por uma segunda vez. E quanto ao celular, aquele era apenas um dos que ele possuía, por isso não deu muita importância, até porque ele tinha a certeza de que ela devolveria, num segundo encontro talvez.
- Esse rolo vai longe!!! – resmungou Flávio despreocupado. Letícia fez questão de que eles a deixassem novamente na boate para que ela pegasse o carro. Não queria muita proximidade e, apesar de saber que teria que devolver o celular em algum momento, quis evitar que eles descobrissem onde ela morava.


Letícia acordou com o celular despertando. Deu um pulo da cama, estava atrasada. A cabeça ainda doía por conta da ressaca, o corpo estava mole, marcas da noite anterior. Ela se arrumou apressada, tirou o celular de Iago da bolsa dela, deixou em cima da mesinha de cabeceira, tomou um café e correu pro trabalho. O dia foi cansativo, algumas reuniões que ela não pôde cancelar e muitas ligações a fazer. Chegou em casa à noitinha, extremamente cansada. Foi apenas o tempo de tomar um remédio, deitar-se e “capotar”. E o resto da semana foi assim, tão corrida, que Letícia até esqueceu que estava em posse do celular de Iago. Um dia se arrumando ela precisou pegar um papel na gaveta da mesinha de cabeceira, foi só assim que percebeu o celular quase escondidinho ao lado do abajur. Quando ela pegou o celular percebeu que ele estava descarregado por completo, nem estava mais ligando. Na noite do encontro com Iago e Flávio, ela nem havia se lembrado de pegar o número deles para entrar em contato, imaginou que Iago ligaria para o próprio celular pedindo que ela o devolvesse para ele. E isso realmente aconteceu, mas ela não via pois sempre estava no trabalho quando Iago ligava. Aconteceu que depois o celular descarregou e ele não conseguiu mais ligar. Letícia então pensou numa solução: compraria um carregador, tiraria o filme do celular e logo depois o devolveria para Iago; e foi o que fez. Quando chegou à noite com o carregador, logo foi ligar o celular e deixar carregando. Já era uma sexta-feira e tudo o que ela queria era descansar da semana cansativa que teve. Mas a noite não foi como ela premeditou.
Passando mais ou menos uma hora depois que Letícia havia chegado em casa, o celular de Letícia tocou sem parar. Os planos eram de não atender, mas como a insistência era muita ela foi ver quem era. Seus olhos brilharam no mesmo instante, atendeu mais que depressa, e do outro lado da linha Arthur falou:
- Boa noite!
- Boa noite... – ela falou ao mesmo tempo empolgada e entristecida pela frieza do “boa noite”.
- Estou sabendo que você veio ao pub enquanto eu não estava. Mas não entendi porque não me ligou até agora?!
- Pois é Arthur! Eu fui mesmo ao pub, mas você havia viajado com a “Ágata”! – ela falou séria frisando bem o nome de Ágata. – Achei que quando quisesse me procuraria, afinal, não me procurou para avisar que ia, então presumi que não deveria ligar também!
- Letícia, estou notando um tom diferente em sua voz! Está tentando insinuar algo, por um acaso?
- E se eu estiver?!
- Seja direta! Não gosto de meias palavras!- ele falou em tom firme na voz, mas com o coração despedaçado.
- Primeiro me responde se a “viagem romântica” foi boa!!!
- Viagem romântica?! Espera aí, não está achando que eu e...
- É, estou mais que achando! Qual é Arthur!? Qualquer um percebe! Você e Ágata têm muita coisa em comum, vivem juntos, trabalham juntos, vocês não desgrudam! Olha, eu não sei dividir quem eu amo... – Letícia deixou escapar, depois tentou consertar o que havia dito. – Err... bom, não sei dividir nada! enfim! Você está me deixando nervosa, viu!? Estou até falando besteira!
- Foi besteira o que acabou de dizer? – ele quis saber.
- O quê eu acabei de dizer? Falei tantas coisas agora... e... ai Arthur, melhor a gente conversar em outra hora, eu estou cansada! Dei duro a semana toda, só quero descansar! Por favor!
- Tudo bem! – Arthur falou. – Você vai descansar sim! Mas não sem antes conversarmos! Estou indo aí! – Arthur falou desligando o celular, não dando tempo nem de Letícia dizer se ele podia ou não ir até o apartamento dela. Ela, claro, ficou super confusa. Andava de um lado para o outro. Não queria ter aquela conversa com Arthur, pelo menos não naquela noite.
- Que insistência a dele! – ela resmungou. – E se eu não quiser recebê-lo?! Não sou obrigada a ouvir o que ele tem a dizer! Que droga de noite! – ela falava coisas sem nexo.
Não demorou muito até que Arthur chegasse ao apartamento de Letícia. A campainha tocou, ela demorou a atender, foi lavar o rosto, mas Arthur estava disposto a esperar. Quando ela abriu a porta ele foi logo entrando. Ela não saiu da porta.
- Arthur, eu não falei que estava cansada!? Vamos ter esta conversa em outro momento, por favor! – ela pedia com a porta ainda aberta.
- Quando eu entender o que você está sentindo, prometo que vou embora! Mas primeiro deixe-me te explicar uma coisa: não há exatamente NADA entre eu e Ágata! Somos apenas pessoas que enfrentaram muitas coisas juntas, somos como irmãos! Ela também era casada, e era melhor amiga da minha esposa. Na mesma época em que perdi minha esposa ela perdeu o marido, pelos mesmos motivos. Nos unimos, na época até pensamos que isto viraria algo a mais, mas não havia química, não havia ligação alguma entre nós dois que não fosse afeto de amigos! Só isso!
- E porque vocês fazem tudo juntos? Porque vocês se permitem um relacionamento dominador/submissa quando não há nada entre vocês??? Eu sinceramente não entendo! Ou você se esquece de que a primeira vez que a vi você estava dominando ela dentro daquele quarto, no seu pub!?
- Não, não me esqueço! Mas isso foi antes de eu conhecer você! Às vezes eu a dominava sim, mas não havia relação sexual entre eu e ela!
- Por favor, Arthur! Não tem como isso acontecer! Eu vi! Eu senti! Sua dominação, seu poder de sedução, você atrai! Não tem como não ter vontade de fazer com você enquanto você domina!
- É verdade isso? É o que você sente? – ele quis saber com um sorrisinho disfarçado no rosto.
- É, droga! É isso sim! – ela respondeu percebendo que havia sido sincera demais para tentar desmentir depois. – Mas você é um dominador! Um dominador sedutor! Deve ter outras submissas... e não quero ser só mais uma... por favor, Arthur, vai embora! – ela pediu abaixando a cabeça. Arthur se aproximou dela, segurou-a pelos braços retirando-a de perto da porta e fazendo com que a mesma se fechasse. Letícia continuava insistindo para que ele fosse embora. Ele colocou-a sentada no sofá. Ela pediu mais uma vez: - Arthur, vai embora!
- Não vou não! E agora vê se cala a boca e me escuta! – ele falou em tom alto com ela. – Eu já falei pra você que eu e Ágata não temos nada, desde que comecei a ficar com você nem dominação eu pratico mais com ela! E não tem outras subs! Agora tem só você... – ele falou por fim, baixando o tom da voz. – Você está entendendo, Letícia? Você me entendeu agora? – ele falava balançando Letícia, tentando fazer com que ela acordasse daqueles ciúmes que ela não admitia sentir.
- Desculpa Arthur, é que eu não sei mais em quem confiar... – Letícia falou por fim, se entregando aos apelos e ao abraço envolvente de Arthur.
- Mas isso não quer dizer que você tenha que afastar as pessoas de perto de você só porque não sabe em quem confiar! Talvez esteja afastando pessoas que gostem de você de verdade!
- E você é uma dessas pessoas?
- Pode-se dizer que sim! – ele falou abraçando Letícia.
- Estava com saudade desse abraço... do seu cheiro... – ela falou levantando o rosto para beijá-lo. Arthur correspondeu revelando entre um beijo e outro:
- Eu também estava com saudade do seu abraço... do seu cheiro... do calor do seu corpo... saudade de te tocar assim... – ele falava deslizando as mãos pelo corpo esbelto de Letícia. Enquanto a beijava Arthur foi deitando Letícia no sofá ao mesmo tempo em que se deitava sobre ela. – Quando você vai parar de fugir de mim? Essa sua mania já está me deixando desnorteado! Não posso mais ficar sem te ver, sem te tocar... – ele falava enquanto subia o baby doll de Letícia, deixando os seios dela à mostra. Ele abaixou até os seios dela na intenção de abocanhá-los, mas quando chegou perto e sentiu a maciez não resistiu e começou a esfregar seu rosto nos seios dela, puxando para dentro de seus pulmões o ar perfumado que vinha do corpo de Letícia. Arthur levantou o rosto, encarou Letícia nos olhos, viu o quanto sentiu a falta dela em tão pouco tempo em que estiveram distantes um do outro. Então ele sussurrou no ouvido dela: - Hoje eu não quero uma seção, hoje eu quero fazer amor com você! – e terminando de falar isso, Arthur levantou, pegou Letícia no colo e a levou até o quarto dela. Ele a deitou na cama depois fechou as cortinas do quarto e baixou o tom da luz. – Está tão sexy nesse baby doll! É uma pena ter que tirá-lo de você! – Arthur falou puxando o baby doll do corpo de Letícia, devagar, de forma que não rasgasse ou a machucasse.
- Também posso? – ela perguntou levantando parte da blusa de Arthur que acabou sorrindo meio sem graça, não estava acostumado a ser conduzido em momento algum, nem na hora de tirar a roupa. Mas Arthur cedeu e fez que sim com a cabeça. Então Letícia virou, deitou-se em cima de Arthur e começou a tirar a roupa dele também. A cada peça tirada era um beijo que ela dava no corpo dele. Quando chegou na peça íntima a surpresa foi deliciosa; assim que puxou a cueca Box que Arthur usava, ela viu seu membro saltar dali tão rijo e molhado que a vontade falou mais alto e ela logo caiu de boca no pau de Arthur. Chupava, sugava gostoso, se deleitava com cada líquido que dali provinha. Arthur a segurou pela cabeça e começou a se movimentar no ritmo dela, fazendo com que seu pau entrasse cada vez mais em sua boquinha. Depois ele a puxou para cima dele, quis virar o jogo, não gostava de ser conduzido. Arthur então subiu em cima de Letícia e ergueu os braços dela de uma forma que a deixou imobilizada. Segurou-a pelos pulsos com uma só mão enquanto a outra passeava pelo corpo delicado de Letícia. Ele delineou cada pedacinho do rosto dela com um de seus dedos. Passava pela sobrancelha, pelo nariz, pelas maçãs do rosto dela, delineava seus lábios, doces lábios; não resistiu, enfiou seu dedo na boquinha de Letícia, ela chupou, ele continuava enfiando e tirando. Letícia chupava deliciosamente, ele ficava excitadíssimo ao sentir ela sugando seu dedo com carinho e desejo, e por fim Arthur enfiou tão profundamente que quase provocou vômito em Letícia quando alcançou sua garganta. Ela tossiu, ficou vermelhinha, seus olhos lacrimejaram pelo engasgo. Ela ficou séria, ele sorriu, gostava disso. Era como ele a dominava, mesmo sem ela perceber.
Arthur foi com o dedo que estava molhadinho da boca de Letícia e o levou até a bucetinha dela. Foi deslizando pelo clitóris até chegar à entradinha onde ele enfiou de uma só vez começando a fazer movimentos de vai e vem com o dedo entalado na xaninha dela. Enfiava forte e rápido, depois retirava lentamente. Foi colocando mais dedos aos poucos. Ela quase chegava ao ápice ao sentir aqueles dedos penetrando fortemente sua bucetinha. Quando Arthur percebeu que ela ia gozar, tirou os dedos e enfiou seu pau com uma só estocada. Letícia gemeu, estava gozando, extasiada. Arthur começou a bombar forte e rapidamente; segurava Letícia pelos ombros para que as estocadas fossem profundas. Sentia a quentura da bucetinha dela que agora estava molhadinha de goza. Ele enfiava, Letícia gemia, dava gritinhos finos e fracos, o que o deixava mais ainda louco de tesão. Depois ele tampou a boquinha de Letícia com uma das mãos, com a outra ergueu novamente os braços dela e os prendeu pelos pulsos com a outra mão. Continuava metendo, só que desta vez Letícia não podia gritar, estava dominada. Ele observava aquele rostinho meigo tentando escapar de suas garras para dar seu último grito de prazer, gemer por mais uma vez; ele se excitava tanto com o prazer da penetração quanto com a cena que presenciava. Logo Arthur estava gozando e urrando deleitoso sobre o corpo cansado de Letícia. A noite havia sido perfeita, e ela estava novamente ao lado dele.
Letícia amanheceu nos braços de Arthur que dormia como um anjo. Ela se levantou para preparar um café, saiu em silêncio para não despertá-lo, pois ele estava dormindo tão bem que ela não quis atrapalhar. Eram umas 9 horas da manhã quando o celular de Iago, que estava carregando na mesinha de cabeceira ao lado da cama em que Arthur dormia, começou a tocar. Letícia, que estava na cozinha preparando o café da manhã, não ouviu o celular tocar. Arthur, então, acabou sendo despertado pelo toque do celular de Iago. Ele estranhou, nunca havia visto Letícia com aquele celular antes, logo soube que havia algo errado. Como o celular não parava de tocar e Letícia não vinha atender, Arthur resolveu tomar a vez.
- Alô, quem fala? – Arthur perguntou ao atender.

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