sexta-feira, 21 de maio de 2010

Doce Submissão (Continuação 2)




Bruno deslizou a mão descendo entre meus seios tocando-os levemente. Sussurrava as poucas letras do tango curtas e impactantes em meu ouvido. Sentia o hálito de Bruno quente, provocativo. Num ato espontâneo virei-me ao encontro de seu rosto que me olhava com um ar de seriedade. Beijei-o louca e incessantemente, com as duas mãos segurando o rosto dele. Bruno soltou meu corpo e continuou me beijando sem me tocar em parte alguma. O desejo mais parecia meu do que dele. De repente, com uma das mãos, segurou meu ombro e foi me afastando devagar. Eu só olhava pra ele, perplexa. Como é doce a submissão. Ele não precisava dizer nada. Eu estava ali, entregue à Ele. Desejando-o. E num gesto firme e sem alterar nada em sua face Bruno puxou meu vestido que se rasgou ao meio como se uma faca tivesse passado ali de fora a fora. Levei um susto que transparecia em meu rosto. Estava exposta. Como Bruno gosta, pensei eu.
Não tentei me esconder. Pelo contrário. Provoquei-o mais.

- Gosta do que vê?

Bruno lançou um sorriso sacana de lado e veio mais perto. Num abraço apertado foi sugando meus lábios e passeando com as mãos pelas minhas costas foi procurando o feche do sutiã. Cheirando meus cabelos abriu um por um e, quando faltava o último feche, Bruno levantou meus cabelos com uma das mãos e com a outra desceu rapidamente o sutiã pelos meus braços. Eu não o ajudava nem um pouco. Gostava de me sentir bonequinha de Bruno que continuava com as provocações. Passava as mãos em todo o meu corpo. Meus biquinhos estavam durinhos e Bruno veio beijando e dando mordidinhas nele enquanto eu remexia meu corpo desmonstrando todo o tesão que estava sentindo. Bruno me jogou no sofá e ficou ai por alguns instantes me contemplando. Não aguentei e lancei um olhar cético pra Bruno. Refletindo se a finalidade de Bruno era meu corpo. Se tudo que eu significava pra ele se resumisse ao meu corpo. Fiquei meio chateada mas o desejo era grande demais. Não resisti:

- Vem pra sua prostituta particular, vem! - Falei em tom irônico, mas Bruno não se sentiu atingido:


- Se fosse só minha! Mas puta é sempre puta! Vi isso hoje! - dizendo isso Bruno tirou toda a sua roupa e se deitou em cima de mim, não me deu tempo à resposta e veio logo me beijando. Apertava meus seios com toda a intensidade que conseguia. E tenho que admitir, as aulas de Jiu-Jitso fizeram muito bem à ele. Percorreu meu corpo com uma das mãos e logo estava tirando minha calcinha. Era um fio-dental que com outro daqueles puxões de Bruno se soltou do meu corpo deixando só a marquinha de onde ficou pressionada antes de se rasgar por completo.

Bruno veio tocando minha xaninha que naquele momento estava toda enxarcada. Ele sabia como ninguém como despertar meu tesão só mexendo nela. Aquela pressão que a mão de Bruno fazia pelo fato de estar entre meu corpo e o dele deixava o toque mais gostoso. Bruno percorria todos os cantinhos de minha xaninha e com um aperto só ele conseguiu achar o que procurava, meu clitóris. Fui ao delírio, soltei um gemido que nem eu esperava. Ele, que estava adorando me ver entregue daquela forma, continuou movendo os dedos em cima do meu clitóris. Fazia voltinhas com a pontinha do dedo em cima dele enquanto eu me movia freneticamente. Era um tesão, já estava doida pra gozar, pedia pra ele e ele balançava a cabeça dizendo que não podia. Bruno parou de mexer e com a mesma mão que antes tocava minha xaninha segurou o pau dele que estava latejando de tanto tesão.

- Não para! - eu disse quase sem forças

- Não parei! - Dizendo isso Bruno enfiou o pau dele de uma só vez em minha xaninha e começou a estocar fortemente. Eu já não me continha de desejo e gemendo pedia pra ele:

- Mais, mete mais!

- Quer tudo é sua vadia?

- Quero! Me dá! - pedia sussurrando no ouvido de Bruno que metia cada vez mais forte.

- Toma! - começou a bombar bem forte e quando percebeu que eu não aguentaria as estocadas por muito tempo segurou meus braços pra cima e veio com o membro inchado e melado colocando tudo dentro da minha boquinha. Gozou extasiadamente esguichando porra pra todo canto do meu rosto. Eu catava cada gotinha próxima à minha boca mas não estava totalmente satisfeita. Meu tesão ainda era muito grande. Bruno sabia que eu não me satisfaria daquela forma e veio com aquelas mãos maravilhosas em cima de mim novamente.
Tocava cada pedacinho do meu corpo. Sussurou:

- Prometi ser um amante inesquecível hoje, não foi!? - não me deu tempo à resposta - E é exatamente como vai ser!

Foi até o barzinho e voltou com um balde de gelo. Pegou uma pedrinha e colocou na boca, chupando de forma sexy. Com outra pedrinha começou a percorrer meu corpo. Aquele frio entrava em choque com meu corpo quente e a água que escorria deslizava pela minha barriga me causando mil sensações. Bruno, ainda com a pedrinha de gelo na boca segurando-a entre os dentes veio passando pelos meus seios deixando encostar só nos biquinhos. Me arrepiava todinha.

- Como é cruel! - falei pra Bruno que me respondeu apenas com um olhar.

Parou em cima de um seio e soltou a pedrinha de gelo que escorreu em direção ao meu umbigo. Ele então, com a boca livre, começou a chupar meus seios. Ainda estava geladinha e me arrepiava quando ele soltava de propósito o ar quente de seus pulmões em direção a parte avermelhada de meus seios. Foi descendo e logo senti sua boca chupando freneticamente minha xaninha. Passeava com a língua por cada cantinho. Esticou os grandes lábios e começou a sugar meu furinho enquanto metia a língua dura dentro dele. O tesão estava à tona novamente. Bruno abriu minhas pernas mais ainda e ficou em cima de mim como se estivéssemos num 69. Esticou novamente minha xaninha mas não demorou muito para eu perceber que a intenção dele era outra. Deu um chupão em meu grelhinho e com a outra mão colocou o gelo no meu furinho.

- Ainnnnnnn!!!! - Susto e tesão ao mesmo tempo, se ele não tivesse tirado gozaria na hora.

- Quetinha! - resmungou Bruno

Outra vez colocou o gelo em meu buraquinho e pressionou fazendo voltas em torno dele.

- Humm. - gemi loucamente com as provocações de Bruno que retirou o gelo e enfiou bruscamente dois de seus dedos dentro do meu buraquinho.

- Ahhhhh... posso???? - pedi, implorei na verdade. Não estava aguentando o prazer que Bruno provocava em mim.
- Deve! - e com estocadas fortes de seus dedos no meu cuzinho eu gozei demoradamente. Sentia meu corpo se estremecendo por completo e mal conseguia olhar o rosto de Bruno em minha direção e aquele sorrisinho sacana entre os lábios.

Realmente havia sido uma noite maravilhosa. Se Bruno desejava marcar sua vida na minha, aquela noite premeditada havia sido perfeita para isso. Mas eu sabia que Bruno não havia me levado lá só para me mostrar que era um amante perfeito. Ele também iria me provar que poderia ser um Dom muito rígido. E eu ainda temia o que poderia estar por vir
Amanheci nos braços de Bruno. Olhei a nossa volta, estávamos no quarto principal e eu não fazia a mínima idéia de como fomos parar lá. A única coisa que eu tinha certeza absoluta era que os momentos agradáveis haviam acabado quando resolvi abrir os olhos.

- Bom dia, Bela Adormecida!

Meio inconformada por meus olhos terem me traído respondi:

- Será que terei mesmo um bom dia?

- Isso vai depender do seu ponto de vista! A minha manhã será perfeita, disso eu sei!

– dizendo isso Bruno se levantou e seguiu em direção ao banheiro – nossa secretária já está lá em baixo preparando nosso almoço já que “café da manhã á essa hora não é recomendável”, palavras dela!

- Tanto faz, não estou com fome mesmo. Na verdade estou com uma enxaqueca terrível. Acho que foi a bebida de ontem. – falei enquanto me levantava da cama.
Bruno me observava enquanto caminhava até a porta do quarto. Fui em direção à um hobby que havia ali perto. Quando fui vesti-lo Bruno questionou na hora.

- O que pensa que está fazendo?

- Vestindo o hobby já que meu vestido está inutilizável. Esqueceu-se do estrago que fez nele?
- Não, não me esqueci. E não! Não vai usar nada! – estremeci por dentro ouvindo estas palavras saindo da boca de Bruno. Sabia muito bem que quando ele usava este tom era porque não gostaria de ser contrariado. Fiquei ali, esperando que ele voltasse atrás, mas não aconteceu.

- Mas amor, tem gente em casa. Como vou descer.

- Linda assim! E lembre-se, sem nada! – falando isso Bruno saiu fechando a porta do quarto deixando apenas seu cheiro e a certeza de que eu não deveria desobedecê-lo.

- Meu Deus! – exclamei sem nenhuma calma. – Como vou fazer isso? Nem sei quem é a tal secretária! Como vou aparecer nua na frente de alguém que nunca vi na vida?! – a inquietude foi invadindo meu corpo, um sentimento de raiva e tesão, sensação de impotência, uma impaciência que me fazia sentir calafrios. Por fim percebi que já estava suada por inteiro, aquela mistura de sentimentos e sensações não estavam me fazendo bem.

– Vou tomar o banho mais demorado que eu conseguir! – pensei em voz alta - Quem sabe assim a secretária não vá embora logo e eu não tenho que passar pela vergonha de cruzar com ela pelo caminho!

Entrei no banheiro e por lá fiquei por um bom tempo. Tudo que conseguia fazer enquanto me ensaboava era pensar nos últimos acontecimentos. Tudo vinha na minha cabeça de forma embaralhada. Lembrava de Carlos no canto da churrascaria, pensava naquela cara de garoto safado que ele tinha (apesar de já ter seus 27 anos). Lembrava do olhar sedutor de Bruno, naquelas mãos fortes, naquele jeito de me conduzir, de me dominar. Enfim, estava perdida em meus pensamentos quando de repente me deparei com Bruno me observando da porta do banheiro. Na hora levei um susto tremendo. Ah, se Bruno pudesse ler meus pensamentos. Não iria gostar nem um pouco de saber que Carlos ainda rondava por eles.
- Já estou acabando!

- Com certeza deve estar pensando que seu truque de demorar no banho afastaria qualquer situação embaraçosa que poderia vir a acontecer, não é verdade?

- Err... não estava pensando nisso Bruno! – falei tentando descobrir como aquele homem poderia saber tanto de mim assim.

- Só você mesmo Letícia! Que idéia mais boba e deliciosa! Pelo menos pude deleitar-me apreciando seus movimentos enquanto a água caia em seu corpo! – falou ele pegando a toalha e lançado-a para cima de mim – Saia já daí! Não quero desperdiçar momento algum!

Peguei a toalha, me embrulhei nela e fui caminhando em direção à Bruno. Meu olhar era de súplica agora. Não ousei levantar uma única palavra, mas ele sabia o que eu estava tentando pedir com os olhos.

- Adoro esse seu jeitinho vadia de ser! Mas não vou te dar isso agora não! Vamos, se seque e desça que estarei esperando por você na sala de estar!
Baixei a cabeça e respondi um “Sim Senhor” tão frio quanto aquele momento me pareceu.

Bruno desceu e eu fiquei me arrumando para aparecer na frente da “secretária” pois sabia que não haveria outra saída. Cabelos; maquiagem; salto alto, como Bruno havia recomendado; perfume e pronto! Me olhei no espelho e vi meu rosto mais vermelho do que o blush poderia ter deixado. Era a vergonha e a timidez estampada para quem quisesse ver.

Numa tentativa de me acalmar pisquei pro meu reflexo no espelho e falei:

- Afinal, não será tão difícil assim! Você tá linda! – hunf, mesmo faltando todas as peças do vestuário, eu pensava.
Desci a escada apreensiva. Olhava para todos os cantos e buscava encontrar a tal secretária. Parecia até que o fato de eu encontrá-la faria com que eu pudesse evitar que ela me visse ou que um vestido mágico aparecesse de repente. Ledo engano. Procurei por Bruno e lá estava ele. Lindo! Na sala de estar como combinado. Nada da secretária. Caminhei até ele que me observou de cima a baixo, analisando cada detalhe de meu corpo.

- Júlia!

E veio a tal secretária correndo para atendê-lo parando perplexa ao me ver ali, despida, usando apenas a maquiagem e o salto que deixava meu corpo mais em evidência ainda.

- Ele conseguiu mesmo a bonequinha de luxo! – pensei eu talvez mais perplexa ainda, com a cara no chão, indignada. Meu rosto estava tão vermelho que deixaria qualquer camarãozinho morrendo de inveja naquele maldito momento. Olhei para a cara de Bruno que parecia extasiadamente satisfeito com a reação de ambas. – filho da puta! – eu pensava – como pode fazer isso comigo? Porque gostava de me deixar assim, no chão, completamente humilhada? E eu, uma covarde! Porque eu aceitava tudo aquilo? Podia muito bem dizer que não e sair dali. Mas não, tinha que ser fraca o suficiente para prender a atenção de Bruno. Ele gostava assim e eu estava inteiramente em suas mãos.

- Sim Senhor!? – disse Júlia desviando o olhar perplexo para Bruno.

- Pode servir! – falou sem nenhuma expressão no rosto.

- Está bem senhor Bruno!

Bruno levantou uma das mãos para buscar a minha, mas eu desviei e lancei um olhar fulminante para ele.

- Canalha!
- Que você ama e não sabe viver sem! – disse Bruno baixando a mão e seguindo até a sala de jantar, me deixando pra trás com minhas lamentações. Eu, vendo que não adiantaria de nada ficar ali parada fui seguindo Bruno. Logo me sentei e fiquei fitando-o ainda com um olhar de ódio. Bruno não se intimidava. Júlia veio servir o almoço, primeiro à Bruno, depois caminhou em minha direção. Andava de cabeça baixa, mas percebi quando ela levantou a cabeça, tentando a maior discrição possível, e olhou para os meus seios. Parecia estar gostando do que via. Eu continuava séria. Júlia desviou rapidamente o olhar, mas não antes que Bruno tivesse percebido.

- Lê! – olhei para Bruno como quem pedia para que ele ficasse na dele pois sabia que ele iria aprontar mais alguma. – Quero que se sente ao meu lado! Júlia, pode transferir o almoço de Letícia para mais perto, por favor!

Por favor??? Como assim??? Ele nunca usava por favor para nada. Aliás, era uma palavra que não existia no vocabulário dele. Senti uma pontinha de ciúmes com aquilo. Me levantei e fui em direção à Bruno. Júlia dessa vez olhou-me firmemente. Não desviou o olhar um minuto até que eu me sentasse. Talvez por ter percebido que Bruno estava querendo provocá-la usando meu corpo para isso. Júlia voltou a servir o almoço e depois se retirou.

- Só pode estar brincando! – disse eu para Bruno que começou a rir despreocupado e me gozando pela situação.

- Acho que ela gostou de você!

- Pelo amor de Deus, Bruno! Ela pode estar ouvindo!

- Que ouça! Seria muito interessante afinal! – dizia entre risadas fartas de sinismo.
- Não vai acontecer, Bruno! – falei visivelmente irritada.

- Se eu quiser vai! – Bruno falou voltando àquele ar de seriedade que insistia em torná-lo irresistivelmente sedutor.

Ficamos em silêncio até o fim do almoço que foi determinado por Bruno já que a tensão do momento havia me impedido de colocar nem uma garfada sequer de comida dentro da boca. Bruno só me olhava sem pronunciar uma única palavra. Chamou Júlia que recolheu todas as coisas da mesa deixando apenas um copo de suco natural de laranja.

- É falta de apetite ou a ressaca não deixou você comer nada? – perguntou Bruno de forma irônica.

- Perdi a fome!

- Beba o suco, será a única coisa que te sustentará até o final da noite!

- Não estou com sede!

- Não estou pedindo!

Aquele olhar disse tudo. Tomei até o último gole que desceu rasgando a garganta. Levantamos da mesa e ele, me pegando pelo braço, me guiou até a sala de estar.


Continua...

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