sexta-feira, 21 de maio de 2010

Doce Submissão (Continuação 3)





- Júlia, termine seus afazeres e depois está dispensada. Nos veremos amanhã no horário combinado!

- Pode deixar, senhor Bruno! – Júlia falou retirando as últimas coisas que restavam na mesa e caminhando até a cozinha.

- Agora somos eu e você! – disse Bruno virando em minha direção. Me olhou novamente de cima a baixo – está linda! – foi me rodeando até parar atrás de mim. Percebi que ele havia pego algo que não consegui distinguir direito. Fiquei tensa. Tentei me preparar mentalmente para o pior mas aquele local era tão aconchegante que a única coisa em que eu pensava era em me acomodar em algum cantinho daquele e ficar pertinho de Bruno. Despertei da imaginação com uma lapada bem forte na bunda provocada por uma palmatória.

- Aiiiiiiii! – gritei sem me importar que alguém pudesse ter me ouvido.

- Sem gritos! Não quero ouvir um pio! Lembre-se, você provocou isso!

- Ma... mas... amor, eu não fiz por mal. Já disse! – plaft

- Silêncio! Cada palavra sua será um castigo a mais! – voltava a me rodear com a palmatória na mão. Não ousei falar mais nada pois conhecia muito bem Bruno. – Você tem se comportado muito mal! Me ligar no meio da noite dizendo que só queria escutar minha voz é uma atitude reprovável! Sabes muito bem que Solange pode atender a qualquer momento uma dessas suas ligações!

- Não era minha intenção!


- psiu! – fez Bruno colocando um dedo em minha boca mandando eu me calar – já disse que quero silêncio aqui! Só eu falo!

Bruno saiu em direção à porta da sala e a fechou. Chegou perto da mesa e acionou um botão que estava embutido nela. Lentamente eu percebi descendo do teto duas correntes ligadas por uma só conexão de aço aparentemente forte. Bruno seguiu em direção à um armário trancado como um cofre. Digitou alguns números e logo o armário estava se abrindo. Eu estava meio de lado e não dava para observar direito o que estava dentro do armário, então me esquivei um pouco e levei um susto com a visão que tive. Vacilei, sai do lugar em que eu estava e fui direto em direção à porta da sala. Coloquei a mão na fechadura mas a porta estava trancada. Olhei para Bruno com um medo que nem eu pensava que um dia teria dele mas que se explicava facilmente se levássemos em conta os artigos que eu viu dentro daquele armário.

Eram chicotes de todos os estilos e tamanhos; coleiras, algumas com umas pontas finas e longas; algemas variadas; alguns ferros de tamanhos diferentes; agulhas cirúrgicas; entre outras coisas que transformavam aquele local aconchegante em um dungeon de serial killer.

- Não precisa se preocupar! Não usarei nada que você não queira ou não se sinta à vontade! – disse Bruno vindo em minha direção

- Bruno, o que pretende?

- Diversão!

- Por favor, Bruno, não me machuque!
- Você gosta disso! – falando isso, Bruno me segurou pelos braços e foi me levando para o meio da sala onde estavam as correntes penduradas. Ali fiquei, esperando o próximo passo de Bruno. Confrontada pelo medo e pelo desejo que sentia em meio a tantos avisos de perigo que eu fingia não perceber. Bruno voltou com um daqueles ferros, um dos maiores que haviam dentro do armário. Prendeu-o com as duas correntes que desciam do teto, deixando a figura inteira formar um triângulo no ar. Segurou novamente meus braços e levantou primeiro o direito, prendendo-o na algema que ficava em uma das pontas do ferro. Repetiu o processo com o braço esquerdo. Meu coração palpitava tanto que parecia que ia sair de dentro de mim a qualquer momento. Bruno então se afastou e ficou reparando aquilo que ele chamava de obra prima: eu acorrentada, completamente indefesa.

Bruno chegou mais perto e começou a deslizar suas mãos sobre meu corpo. Parava nos seios, aproximava o rosto, lambia, mordia. Passava as mãos nas minhas costas, tateava calmamente cada pedacinho meu. Deslizou os dedos pela minha bundinha, tocou meu buraquinho, pressionou com um dedo mas não penetrou. Veio por trás de mim, me abraçou e desceu com uma das mãos pelo meu quadril, deslizando e tocando minha virilha. Com a outra mão tocava meus seios, apertando-os com sofreguidão. Enfiou um dedo em minha xaninha e sentiu ela molhadinha. Sussurrou no meu ouvido:

- Deve estar adorando tudo isso, não é mesmo minha cadelinha?
Não respondi mas estava realmente uma delícia. Se aquilo fosse um castigo minha regra dali em diante seria desobedecê-lo sempre. Não sabia que o mal ainda estava por vir.

Bruno parou de me tocar e se afastou. Foi em direção ao armário de onde voltou com um chicote diferente nas mãos. Não era muito grande mas era bastante grossa em comparação as outras. Deu a volta e tornou a ficar atrás de mim. Eu tentava sem sucesso algum olhar para Bruno.

- tisc, tisc, tisc. Deveria me ouvir mais minha doce cadelinha! Quando eu falar a partir de hoje, você vai aprender a obedecer!

PLAFT...

Amoleci o corpo mais por conta do susto, mas a dor também havia sido imensa.

PLAFT... PLAFT... PLAFT... PLAFT...

- Chega! Não faz isso!

- Dói minha cadelinha? – perguntou sem esperar resposta.

PLAFT... PLAFT...

- Dói!!! Dói muito!!! Não faz, por favor!!!

- Já quer que eu pare?

Aquela pergunta soava estranho demais. Talvez se ele parasse não iria mais longe por minha causa. Não poderia deixar que ele desistisse de mim. Então fiz que não com a cabeça e ele continuou.
PLAFT... PLAFT... PLAFT... PLAFT... PLAFT... PLAFT...

- Quem manda nessa relação?

- O Senhor! – falei já com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

- Quem dita as regras?

- O Senhor! – e as lágrimas não cessavam, meu corpo amolecia.

- ainda quer que eu pare?

- Só se o Senhor desejar!

- É assim que eu gosto! Minha cadelinha se comportando! É assim que vai ser daqui pra frente se ainda me quiser do seu lado!

- Eu quero amor!

- Então esquece esse tal de Carlos!

Fiquei sem palavras na hora. Porque eu deveria esquecer Carlos se ele não pretendia esquecer a noiva dele?
- Pelo visto isso não vai ser uma tarefa fácil pra mim, não é mesmo Lê?! – falou Bruno meio frustrado ao me ver relutar contra a resposta que ele gostaria de ouvir.

- Vai esquecer Solange?

- Isso é diferente! Sou noivo da Solange. É assim que tem que ser!

Achei estranho Bruno falar daquela forma sobre o noivado dele. Não tinha um brilho nos olhos. Parecia até descontente com aquela situação. Era a primeira vez que via Bruno se expressar daquela forma ao citar o noivado com Solange, porém resolvi não questionar mais.

- Então assim será, Bruno! Não me peça para esquecer Carlos!

Falava aquilo mais para Bruno entender que eu não seria eterna e exclusivamente dele. Que um dia eu poderia conhecer alguém que me encantaria e que formaria comigo uma família, ou algo do tipo. A verdade era que eu e Carlos estávamos nos aproximando agora e nem sabíamos no que ia dar aquele envolvimento. Não era algo com que Bruno devesse se preocupar naquele momento, a não ser que o envolvimento viesse a se transformar num relacionamento. Será?

Bruno passou a mão pelo meu corpo e massageou todas as partes afetadas pelo chicote.

- Iria adorar ver as marcas que deixei!

- Me mostra! – abri um sorriso tímido para Bruno que saiu para guardar o chicote e voltou com um espelho de tamanho mediano. Não pude ver tão bem as marcas, mas percebi rastros de sangue em algumas. Era uma delícia ver o que as mãos de Bruno poderiam fazer com meu corpo. Adorava ser sua “escrava sexual”, um verdadeiro brinquedinho nas mãos dele. E tinha que admitir, Bruno sabia exatamente como eu gostava de ser tratada quando estava com ele.
Bruno encostou o espelho de lado e voltou a massagear os vergões em minhas costas e na minha bunda. Tocava deliciosamente as feridas. O contraste de dor e carinho me fazia suspirar. Fez isso por algum tempo até perceber que eu já estava relaxada, foi quando de repente descarregou um tapa em minha bunda com uma intensidade violenta.

- Aiiiiiiiiii!!!! - gritei

- Pensou que era só aquilo?

- Certamente que não! – respondi injuriada

- Sabes que podes me parar quando quiseres!

- Seu cínico!

- Sua puta! – Bruno falou enquanto acertava um tapa em meu rosto.

- Toda sua! – não consegui outra resposta quando o ouvi me chamar de puta. Adoro palavrões numa hora dessas. Era um dos meus pontos fracos que ele conhecia muito bem.

Bruno segurou meu rosto pressionando seus dedos em minhas bochechas me deixando com um biquinho forçado no rosto.

- Me prova!

Com toda a dificuldade do mundo, pois ainda estava com os braços pendurados naquele ferro, eu me inclinei o máximo que pude e comecei a provocar Bruno. Rebolava, me contorcia, chamava por ele, xingava ele enquanto ele se encostava no meu corpo tentando sentir cada rebolada que eu dava. Bruno veio pra trás de mim e segurou na minha cintura puxando meu corpo contra o dele me fazendo ficar mais inclinada ainda. Percebi toda a excitação dele pelo volume que eu senti enquanto ele tentava me encoxar.

- Come meu cuzinho, vai?!? – pedi a Bruno enquanto começava a me esfregar freneticamente em seu corpo.
- E o dominador é dominado! – sussurrou Bruno enquanto tirava o pau pra fora – toma minha vadiazinha! – estocou de uma só vez e eu, apesar de já estar bastante relaxada e excitada senti cada pedacinho daquela vara imensa entrando em meu cuzinho. Foi algo que posso descrever como uma explosão de prazeres. Bruno começou aquele vai e vem delicioso. Primeiro devagar, depois foi aumentando a intensidade. Passava as mãos pelo meu corpo todo e me dizia besteiras a todo o tempo. Me sentia usada e adorava isso. Eu ali, presa, corpo inclinado, braços pra cima, sem roupas, sem pudores, dentro de um local que a princípio aparentava ser um escritório mas que havia se transformado no dungeon mais estiloso do mundo, as mãos de Bruno, seus sussurros... poderia morrer ali mesmo... e creio que a única possibilidade da causa para a morte seria o prazer... prazer intenso que ele me proporcionava... gostoso... demorado... tenso... forte... não resistiria por muito tempo...

- Gosta de ver seu dono arrombando esse cuzinho, né minha cadelinha! – sussurrava em meu ouvido enquanto fodia meu cuzinho enfiando aquele membro grosso até o talo.

- Mete, amor! Mais! – falava desconexamente enquanto sentia meu cuzinho ficando quente a cada estocada. Ia me contorcendo, gemendo, sentia meu cuzinho pressionando o pau de Bruno... e ele foi se apertando mais e mais... e ficando mais quente cada vez mais... e Bruno colocava todo o seu peso contra meu corpo... mexia seu pau dentro do meu cuzinho... até que...

- Ainnnnnnnnnnnnnnnnn...... uhhhhhhhhhhhhh..... – pensei que não fossem parar os espasmos de prazer, ouvi Bruno gozar e depois não vi mais nada. Meu corpo foi amolecendo até não restar mais nada, nem mesmo minha consciência pois fui perdendo os sentidos.
Acordei no tapete da sala usando apenas a coleira que Bruno me dera no nosso segundo encontro. Ela era linda e eu adorava usá-la. Éramos os dois bibelôs de Bruno. Olhei à minha volta procurando por ele e inclinando meu pescoço quase todo pra trás pude vê-lo me observando. Ia me levantar, mas Bruno me interrompeu.

- Continue onde está! A visão é perfeita daqui!
Bruno não precisou falar duas vezes. Voltei à posição em que estava e ali fiquei. Aquele tapete era uma fofura, super aconchegante e, pra falar a verdade, eu não estava nem um pouco a fim de levantar. Ficamos ali por um bom tempo naquelas posições que juntas formariam um quadro perfeito. Eu toda encolhidinha depois de um dia de amor tórrido, Bruno sentado naquele sofá segurando seu uísque e toda aquela calmaria que sondava aquela sala. O silêncio estava adorável, diria até perfeito se não tivesse sido interrompido pelo toque do meu celular. Bruno olhou para o celular que estava a poucos centímetros dele, na mesinha ao lado do sofá em que ele estava, e logo depois se voltou para mim. Calmamente ele largou o copo de uísque em cima da mesinha e pegou meu celular. Cheguei a sentir um frio na espinha vendo aquela cena, já até imaginava quem seria mas desejava estar errada, pois logo imaginei Bruno travando uma luta terrível comigo me induzindo a ser cruel com a pessoa do outro lado da linha. Quando percebi a inquietude de Bruno ao ver quem estava ligando logo deduzi, era Carlos. Bruno mordeu o lábio inferior visivelmente confuso. O celular continuava tocando.

- Ele é insistente. – disse Bruno quase para si mesmo enquanto se levantava do sofá. Começou a andar de um lado pro outro e o telefone continuava alarmando. Abaixou-se ao meu lado e me entregou o celular relutantemente.

- Atenda!

Segurei o celular, fitei Bruno por alguns instantes e depois atendi.

- Oi Carlos!

- Coloque no viva-voz!

Obedeci e logo Bruno também ouvia tudo o que Carlos falava. Sua aparência não era uma das melhores, por mais que ele tentasse evitar pude perceber o quanto ele havia ficado chateado com aquela ligação.
- Oi Letícia. Como você está?

- Tudo bem, e você?

- Sabe, fiquei aqui pensando em mil e uma desculpas que eu pudesse inventar pra justificar minha ligação tão rápida, mas não consegui pensar em nada que soasse tão verdadeiro quanto à simples verdade.

- Carlos, está tudo bem? – perguntei meio sem entender todas aquelas palavras.

- Está, Letícia. Está tudo bem. Melhor agora ouvindo a sua voz.

- Carlos, desculpe, não posso demorar ao telefone. Estou meio ocupada no momento. – não quis ser grossa com ele, mas ver as reações de Bruno a cada palavra que Carlos dizia já estava me deixando amedrontada. Pretendia terminar logo aquela conversa e ligar para Carlos me justificando em outra hora.

- Tudo bem. Eu ligo em outra hora.

- Não! Continue a conversa! – ordenou Bruno em meu ouvido.

- Carlos, pode falar. Só não posso demorar muito, mas estou ouvindo. – falei ainda receosa. Bruno me lançava olhares fulminantes, pude perceber suas mãos trêmulas enquanto ouvia a conversa.

- Então não vou me prolongar muito. Pensei em muitas coisas pra dizer, mas o fato é que... – Carlos falava com um desejo perceptível e de forma carinhosa. Estava adorando ouvir suas doces palavras, queria mais. Queria tanto que chegou a fugir da minha cabeça que Bruno estava ali, tão perto, ouvindo tudo e prestando atenção em todos os meus movimentos faciais. Acho que tentava captar minhas reações às palavras de Carlos.

- Carlos???

- O fato é que não consigo te tirar da cabeça desde ontem à noite! Pra todo lugar que olho vejo o brilho dos teus olhos. Seu cheiro ainda está em mim e nos meus pensamentos. Seus sussurros. Seus gemidos. Não sei definir o que seja esse sentimento, mas sei que não quero deixar de tê-lo. Melhor, Letícia quero tê-la sempre por perto! Quando posso te ver novamente?
Quase fiquei sem ar ouvindo aquela declaração toda. Bruno me olhava contrariado. Ficamos os dois paralisados e sem palavras. Por algum momento um silêncio gritante tomou conta da sala. Era óbvio em meu rosto que aquela declaração havia mexido com todos os meus sentimentos, me provocado as mais variadas sensações possíveis. E em Bruno não foi diferente, seu olhar era de uma tristeza tão profunda que eu evitei confrontá-lo. Não disfarcei a alegria que senti, mas tive cautela, na verdade não entendia como Bruno podia guardar aquele amor que ele demonstrava sentir por mim e no fim de tudo não querer assumir que o relacionamento dele estava afundando e que eu era a pessoa que completava ele. Já o havia questionado o bastante. Não viveria o resto da minha vida esperando que Bruno tomasse uma atitude e resolvesse ficar comigo. Mesmo vendo o desgosto de Bruno, retornei ao telefone e respondi a Carlos:

- Estarei fora por uma semana por conta do meu trabalho. Retornarei na sexta-feira. Te ligo quando já estiver em casa, tudo bem? – enquanto falava isso Bruno se levantou e caminhou para fora da casa. Estava meio desnorteado, mas deve ter percebido que não poderia mais me impedir.

- Saberei esperar o tempo que for necessário, Letícia! Mas aguardarei sua ligação ansiosamente!

- Até breve, Carlos! – falei isso prestando mais atenção na porta da sala que se fechava com Bruno do lado de fora do que no telefonema. Uma sensação de entusiasmo e tristeza me inundava por dentro enquanto meus pensamentos se fundiam entre a paixão de Carlos e o amor que eu sentia por Bruno.
Assim que desliguei o telefone fui atrás de Bruno. Abri a porta e só vi o carro do lado de fora, com certeza ele deveria ter ido dar uma volta pra se acalmar. Como já estava tarde e eu continuava nua resolvi esperar por ele dentro de casa mesmo. Encostei a porta e subi para o quarto, precisava de um banho para relaxar. Tirei a coleira que estava usando, a coloquei em cima da cama e fiquei contemplando-a por alguns segundos. Era linda! Feita de couro cravejado com alguns diamantes que formavam nossos nomes e uma presilha de prata com uma pequena argolinha que Bruno usava para prender correntes quando desejava me conduzir como uma cadelinha. Um dos atos típicos praticados por D/s.

Ouvi um barulho lá em baixo, o que me despertou das lembranças boas que estava tendo enquanto olhava a coleira. Deveria ser Bruno voltando de sua caminhada. Peguei a toalha e fui direto pro chuveiro numa tentativa de fugir de uma conversa que teríamos que ter mais cedo ou mais tarde. Não prestei atenção se ele havia subido ou não, estava adorando a sensação da água caindo sobre meu corpo lavando as feridas de fora e de dentro da minha alma. Deixei cair bem massageando meu corpo com a esponja banhada no sabonete líquido que tinha o cheirinho do Bruno. Quando terminei só peguei a toalha e saí secando meus cabelos.
Entrando no quarto dei de cara com Bruno sentado na beirada da cama e segurando a coleira com as duas mãos, passando os dedos em cima dos diamantes que marcavam meu nome. Não desviou para me olhar, também não fiz questão de encará-lo. Virei para o espelho e comecei a pentear meus cabelos. Vi Bruno me olhando pelo reflexo do espelho, deveria estar passando um turbilhão de coisas na cabeça dele também. Ele se levantou e caminhou pensativo pelo quarto, que era imenso. Eu apenas o observava pelo espelho.



(Continua... :D)

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