sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma Música Brutal - Quinto Capítulo - Parte 2

- Dérick... – eu disse. Ele parou na porta da cozinha e, ainda virado para a porta, esperou que eu prosseguisse. - ... eu... eu quero...

- Quer o quê? – ele perguntou tentando demonstrar certa frieza.

- Eu quero continuar! – falei me aproximando dele.

- Pare onde está! – ele ordenou virando-se para mim, eu parei. – Antes de prosseguir, quero que saiba de uma coisa!

- Andou me dizendo mais mentiras? – eu provoquei. Dérick me olhou atravessado, com ar de reprovação, virou-se e novamente se pôs a andar em direção a porta. – Desculpe, espere... – eu quis contornar, vendo que ele ficou chateado com a pergunta.

- Ok Letícia, me leve para o seu quarto! O que quer que eu tenha a dizer, vou dizer lá dentro, a portas fechadas! Não quero ser interrompido caso Carlos volte ao apartamento!

- Tudo bem! – eu falei caminhando até meu quarto. Abri a porta e entrei, esperei que ele entrasse também, apreensiva. Dérick entrou, antes de caminhar até aonde eu estava ele fechou a porta e colocou a chave no bolso. – É necessário? – eu protestei desconfiada.

- Se quiser posso sair! – ele respondeu de forma dura.

- Não, tudo bem... – eu falei baqueada.

- Então está bem! O que eu quero dizer é que... bom... – ele procurava as palavras certas. – Enquanto eu tentava protejer você das loucuras de Victor, eu acabei me apaixonando! – ele falou por fim. Eu olhei duvidando, mas ele continuou. – É, foi pouco tempo, mas precioso! Eu não sei o que há em você que me envolveu desta forma, eu nunca havia sentido isso antes! – eu novamente o encarei tentando entender aonde ele queria chegar. – O fato é que eu não seria capaz de viver uma vida “baunilha”, eu sou um dominador, essa é minha natureza! – eu extremeci por dentro, talvez ele quisesse dizer que não era diferente de Victor e aquilo me fez sentir uma pontinha de raiva por também estar sentindo o mesmo que ele, por ter me permitido. Eu me levantei sabendo que teria que acabar com aquilo mais cedo ou mais tarde.

- Eu não posso me arriscar a amar alguém que tenha a mesma alma de Victor! – eu falei entristecida. – Sinto muito...

- Não! Você está novamente errada sobre mim! Eu não tenho a alma de Victor! Victor não era um dominador, Victor era um psicopata! – ele falou se aproximando, novamente suas mãos em meu rosto,  me acariciando, eu me sentia tão leve com seus delicados toques...

O toque de Dérick me levava a outro mundo, bem distante da realidade, era supremo. Ele chegou pertinho, sua respiração ofegante, seu cheiro despertava minha líbido e suas mãos... ah suas mãos... fortes, indelicadas, agarrando novamente meus seios, expondo-os. Eu estava desarmada por completa, nas mãos dele.

- Vou mostrar á você o que é uma alma dominadora! – ele falou com aquela voz firme que ele não tinha dificuldade nenhuma em manter. Depois retirou de dentro do bolso uma bandana, e a usou para vendar meus olhos. Agora seria impossível saber qual passo Dérick daria, mas era certo de imaginar depois de ter ouvido suas últimas palavras. E eu estava ali, a sua mercê, me propondo a ser sua cobaia para qualquer experiência surreal que ele desejasse testar em mim. – Quer ser meu brinquedinho?! – Dérick sussurrou ao meu ouvido. Eu balancei de forma afirmativa, acabando por consentir tudo o que viria a seguir.


Dérick me sentou na beirada da cama king size, depois, alisando meus seios, levantou meus braços retirando o top que eu vestia. Mas não foi até o final, chegando até meus pulsos ele prendeu o top amarrando-o de uma forma que eu não consegui entender, já que estava com os olhos vendados. Depois ele me deitou na cama de forma que apenas minhas pernas ficaram para fora, ainda dobradas, como se eu estivesse sentada. Ele então subiu em cima de mim, alisando-me, mas sem soltar uma das mãos que ainda seguravam meus braços para cima de minha cabeça. Eu me estremeci todinha, sentindo seu toque... a pressão da situação... seu corpo sobre o meu... e minha total falta de controle. Ele saiu de cima de mim, escutei seus passos, lentos, precisos; logo após ouvi um barulho sobre a mesa de cabeceira, parecia de chaves ou algo parecido, tentei me levantar, mas ele me interrompeu com um “tisc tisc”.

- Não ouse!

Sua voz ecoou em meu ouvido como ecoam as vozas dentro de um cânion. Paralizei naquele instante, mas não foi como ouvir a voz de Victor me ordenando a fazer coisas que eu não queria, agora era diferente, uma sensação oposta, doce, gostosa... agora era a voz de Dérick. Com os olhos vendados, fui obrigada a aguçar todos os meus outros sentidos a fim de tentar captar os próximos passos dele. Senti seu perfume, uma mistura de âmbar e almíscar, ele exalava sensualidade. Tentei captar mais de seus movimentos, ouvi seu cinto bater no chão, um frio gelado percorreu meu abdômem. – Céus, ele está ficando nu! – eu pensei um tanto surpresa mesmo sabendo que aquilo aconteceria a qualquer momento. Depois disso Dérick tocou minha cintura, apertando e dando uma leve levantada no meu quadril.

- Fique assim! – ele falou abrindo a braguilha de meu short jeans. Dérick puxou o short até retirar por completo, depois ficou analisando a minúscula calcinha fio dental que eu vestia. De repente ele puxou forte de um lado da calcinha, fazendo meu quadril se mover. Novamente ele fez “tisc tisc”, assim eu soube que deveria permanecer aonde estava. Dérick deslizou suas mãos pela minha barriguinha, circulou meu umbigo e novamente contornou minha calcinha. De repente outro puxão, do outro lado da calcinha. O susto e a força me fizeram mover novamente o quadril. Senti seu sorriso em forma de respiração na direção de minha virilha, ele estava bem próximo. Então, finalmente, forçando uma de suas mãos em minha barriguinha e segurando firme com a outra mão minha no centro de minha calcinha, Dérick, em um puxão só a rasgou roçando pano com pele, fazendo queimar nas partes que entraram em contato com o pano. Ia soltar um grito, mas ele tampou minha boca provocando apenas um abafado gemido. Impossível descrever o que senti naquele momento. Não doía, não me atingia, apenas me extasiava.

Senti então a respiração de Dérick na direção da minha bocetinha agora também à mostra. Minha bochecha ardeu de tão envergonhada que eu estava, ali, nua, na frente de Dérick, meu companheiro de dança. Senti seu delicado toque tateando até encontra meu clitóris, depois um chupão, eu me contorci... que maravilha... novamente seus dedos fazendo a circunferência de meu clitóris. Eu não havia esquecido a vergonha que estava sentindo, mas inebriada pela sedução afastei minhas pernas na intenção de proporcionar melhor a visão que ele tinha da minha bocetinha. Dérick se levantou neste momento, meu rosto novamente ardeu em chamas, ele havia recusado minha provocação. Fechei rapidamente as pernas, então senti Dérick pressionando-as com suas pernas. Senti suas bolas roçarem em minha perna chegando próximas a minha virilha, ele se deitou, senti seu pau rijo apertar contra minha barriguinha, uma delícia!

- Se ficar mais um pouquinho vermelha vou morder as maçãs de seu rosto para experimentar o sabor! – Dérick falou dando leves mordidinhas em minhas bochechas, eu sorri. – Seu sorriso é lindo! – ele disse mordendo mais forte minha bochecha, então eu fiz uma careta de dor, desta vez ele sorriu. – Eu adoro as duas expressões em seu rosto! Te provocaria dor e prazer o tempo todo, só pra ver essa sua caretinha se transformar em excitação e seu sorriso lindo ganhar malícia!

- Então provoca! – eu disse de forma irreconhecível.

- Estamos evoluindo! – ele falou ironizando. Eu abaixei as mãos para tentar tocar em seu rosto, porém ele as levou novamente para a posição em que estavam. – Fique como eu a deixei! Só se mova quando eu permitir! – ele falou voltando ao tom de seriedade. Ele deslizou ficando entre minhas pernas, abrindo-as. Dérick tocou minha bocetinha com uma de suas mãos e usou a outra para enfiar um dedo nela. Apalpou por dentro como se estivesse analizando meu interior, depois retirou o dedo e enfiou a língua furando lá no fundo me deixando encharcada. Eu gemia de forma alucinada, não segurando a excitação. Ele me chupou num frenesi tentador. Senti minha bocetinha inchar ficando completamente sensível a qualquer toque. Foi quando Dérick se levantou, ergueu minhas pernas e acertou seu pau na entradinha de minha boceta. Pensei: “Ele vai me comer agora, o que eu faço... deixo ou não... depois não tem saída...”, mas antes que eu pudesse evitar qualquer investida, Dérick estocou seu membro duro e grosso dentro de mim. Depois prosseguiu com seguidas estocadas lentas porém muito violentas. Minha bocetinha, que já estava impecávelmente sensível, não me deixou aguentar por muito tempo aqueles impulsos pressurosos de Dérick e, num espasmo de prazer, acabei gozando desvairadamente no pau de Dérick, que também gozou de forma alucinada dentro de minha bocetinha.

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