sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Uma Música Brutal - Oitavo Capítulo (Parte 2)


- Perfeito! – ele abriu um sorriso gentil, acariciando meus cabelos. – Mas não pense que vai escapar de um castigo por isto! Está na hora de lhe passar alguns treinamentos... – ele analisou alisando o queixo, depois prosseguiu ao me perceber encolhida. – E não se preocupe quanto ao frio, pretendo deixar seu corpo bem aquecido! Agora agache sobre os joelhos! – Ele ordenou firmemente, ainda que gentil. . Eu obedeci, esperando o próximo comando. Ele tocou meu queixo, fazendo-me olhar para ele. – Sempre que estiver nesta posição mantenha a cabeça baixa! – eu concordei e prontamente abaixei a cabeça. Escutei seus passos, depois seu retorno. Ele possuía uma corda de algodão em uma de suas mãos. Ela estava enrolada como uma cobra contorcida a procura de descanso. Dérick parou na minha frente, com a corda na altura de meu rosto de uma forma que, mesmo estando com a cabeça baixa, eu pude observar sua mão segurando a corda. Aqueles traços másculos parecia o controle remoto dos meus sentidos. Também pudera! Observando de perto eu podia compreender perfeitamente a sensação que aquelas mãos conseguiam provocar quando estavam literalmente brincando com minha feminilidade. Traços fortes, robustos, veias protuberantes, dedos longos, uma palma masculamente torneada e finalmente toda a habilidade que elas possuíam provocariam facilmente até a sensibilidade de uma mulher frígida.

Dérick levou algum tempo manuseando delicadamente aquela corda em torno do meu corpo. Primeiro os pulsos para trás, passou pelos meus seios em duas voltas como se me abraçasse, depois meus ombros e por fim minha cintura. A armação formou duas alças em minhas costas, começando no ombro e parando na cintura, seguindo a linha dos nós. Depois de todo o trabalho, Dérick parou para observar sua obra final. Contemplou com malícia, deslizando seus dedos por cada detalhe íntimo de meu corpo. Meus seios estavam inchados devido à pressão da corda, ainda pouco avermelhados, mas com bicos durinhos. Ele contornou os pequenos círculos rosados de meus mamilos, depois pressionou os bicos, ao mesmo tempo, provocando uma dor acentuada. Ele os puxou para cima então eu ergui meu corpo tentando acompanhá-lo, foi mais alto do que eu pude alcançar, a dor se acentuou mais profundamente e então ele os soltou ao mesmo tempo, abandonando-me a entrega excitante daquela dor. Os tremores em meu corpo recomeçavam e Dérick teve que levantar para afastar os dele também, sua natureza não negava, estava excitado mais do que queria, do que devia. Encarei-o em protesto, mas ele me lançou um olhar congelante.

- Abaixe a cabeça, Lê! – ele ordenou. Eu obedeci, mas subordinação não durou muito tempo.

- Parece que alguém também não está conseguindo se controlar! – eu lancei a frase com um sorriso desafiador no canto de meus lábios. Ele sorriu também, mas se conteve. Então me encarou sério, franziu o cenho e depois abriu o sorriso mais malicioso que um homem pode ter. Seus lábios de espessura média se alargaram e seu queixo esguio tomou uma forma servida evidenciando todo aquele ar dominador.

- Parece que alguém está tentando desafiar um Dom! – ele falou se aproximando e abaixando-se atrás de meu corpo. Suavemente suas mãos tocaram meus seios, estremeci. Depois ele ajustou alguma coisa na amarração e logo em seguida puxou levemente as duas alças. Eu não cheguei a sentir, até que ele se levantou e, em um puxão vigoroso, Dérick me colocou de pé usando apenas as alças da amarração. O susto e a imprevisibilidade daquele puxão me fez notar o quão altivo Dérick poderia ser e, apesar de ter apreciado o que o efeito “pós-puxão” provocou em minha libido, resolvi não provocar mais. – Como pode ver, eu sempre estou no controle, bebê! – ele falou me puxando para trás, de encontro ao seu corpo. Depois juntou as alças em uma só mão, deixando a outra livre, jogou-me para frente outra vez e puxou meu corpo antes que eu pudesse me esticar com a jogada. Ao voltar de encontro ao seu corpo, Dérick armou sua mão livre em direção as minhas nádegas e quando eu fui parada pela mão que segurava as alças senti um tapa estrondoso estralar em minha bundinha.

- Ahhh... – eu gritei sentindo um misto de dor e prazer, libertação. Dérick esquentou meu traseiro roçando-me em seu sexo férvido de excitação. Senti minha grutinha pulsar de desejo, então, instintivamente, cooperei com o estímulo balançando meu quadril apertando-o contra o dele.

- Sub impaciente! – ele falou me afastando. – Vou lhe dar uma lição agora! – Dérick completou levando-me em direção a cama, onde me atirou aos lençóis sedosos que faziam volume na cama king size. Com as mãos presas nas costas, quase me afundei quando não consegui me mover em meio a tanta maciez. Dérick foi habilidoso e logo me levantou daquele sufoco, mas me colocou em uma posição nem tanto favorável quanto a primeira. Ele virou minha cabeça para o lado e me fez encostar completamente os ombros na cama, depois puxou minhas nádegas de modo que eu ficasse afundada com o tronco na cama e a bunda empinada evidenciando meu buraquinho e minha boceta molhada por tamanha excitação. Ele contemplou por um tempo, logo em seguida estava novamente em posse da chibata que usara em mim mais cedo. Eu esperei aflita o contato da chibata com minha bundinha empinada, mas ele não veio. Senti ele deslizar uma mão pela minha coxa, chegar até a virilha e focar em meu clitóris. Massageou o local por alguns segundos, depois deslizou suavemente um dedo para dentro de minha boceta, eu gemi, ele tirou. Mais um tempo para o ar, sem nenhum toque, até que... a chibata acertou lacerando minha grutinha, eu recuei. Dérick veio logo em seguida, massageando, me retorci em seus dedos. Ele sentiu minha boceta melar com intensidade, então aplicou outro golpe, mais forte dessa vez, fazendo com que eu me contorcesse deslizando entre os lençóis. Haveria com certeza uma punição, pois, atordoada pelo descontrole, acabei saindo da posição em que ele havia me colocado. Erro grave!

- Desculpe Senhor! – eu tentei amenizar a situação.

- Você tem consciência de seu erro, já é um bom começo! – ele falou em tom grave. – Mas não é tudo! – Dérick falou puxando novamente meu quadril para a posição inicial e segurando-o desta vez com uma de suas mãos. Seu braço era tão forte que, mesmo amortecida, eu não deslizava pela cama. Ele novamente se apossou da chibata e desta vez arremessou seguidos golpes interruptos, todos compassados de acordo com sua vontade. Meu corpo estremecia por conta própria, já não tinha mais controle nem nessa parte. Eu me arqueava de desejo e prazer, também de dor, mas uma dor suportável, gostosa. Porém essa dor se intensificava a cada golpe e Dérick parecia não ter a intenção de parar tão cedo. Já estava começando a ficar doloroso sentir aquele descarrego, pensei em usar a palavra segura, mas me recusei. “Eu ainda agüento!”, pensava comigo. A dor, o prazer, a intensidade... céus! Eu já não tinha o controle de mais nada. “a palavra de segurança! Use-a!”, meu subconsciente insistia em me alertar, porém minha confiança em Dérick era maior, eu sabia que ele não me machucaria de verdade. Mas será que ele queria que eu usasse a palavra de segurança?! Enquanto isso minha vagina pulsava ainda mais forte, completamente inchada com tantas pancadas sobre ela, na última eu me arqueei mais profundamente, então Dérick lançou a chibata no chão e, tão imprevisível quanto nunca, ele me penetrou infiltrando seu pênis em minha vagina de forma arrebatadora. Seu corpo caiu em cima do meu em um momento e no outro ele já estava estocando seu membro suntuoso dentro de minha grutinha latejante. Uma vez, eu gemi, duas vezes, eu choraminguei, três, quatro, cinco, seis vezes e eu estava me derretendo em cima da cama balbuciando coisas desconexas, gemendo compulsivamente, sentindo toda aquela explosão dentro de mim, um mergulho numa onda chamada prazer.

Dérick compartilhava comigo esse sentimento e eu me deliciava sentindo o espasmo de seu pênis palpitando em minha vagina jorrando toda a sua quentura para meu interior. Enfim ele soltou meu quadril deixando meu corpo deslizar em tremores por cima da cama, seu corpo acompanhou o meu e ele acabou em cima de mim, com seu membro ainda dentro de minha grutinha. Agora sim estávamos exaustos. Exaustos, mas completos.

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